Mourão diz que só vê confronto com Venezuela se Brasil for atacado: 'Mas Maduro não é louco a esse ponto':casaino online

Vice-presidente Hamilton Mourão

Crédito, Daniel Paranayba/BBC News Brasil

Legenda da foto, Vice-presidente concedeu entrevista à BBC News Brasil pouco depoiscasaino onlinea Venezuela ter anunciado o fechamento da fronteira com o Brasil

Questionado sobre a influência dos filhos do presidente no governo, o vice disse considerar que haverá um distanciamento político naturalcasaino onlineCarlos, Eduardo e Flávio da administração do pai.

"(Carlos) está na vibe da campanha, isso vai diminuir"

Sobre o ponto da Reforma da Previdência que altera regras da assistência social e, portanto, afeta a população mais pobre, Mourão não respondeu se considera justa a mudança.

"É a visão da equipe econômica e é a visão que o governo concordou. Agora, vai competir ao Congresso chegar à conclusão sobre se isso é factível ou não. Se o Congresso julgar que isso não é factível, vai permanecer como está", disse.

Legenda do vídeo, Para Mourão, haverá distanciamento naturalcasaino onlinefilhoscasaino onlineBolsonaro do governo

Confira os principais trechos da entrevista:

casaino online BBC News Brasil - casaino online Nacasaino onlineavaliação, a situação da Venezuela, cada vez mais grave, pode resvalar para um conflito regional?

casaino online Hamilton Mourão - Eu acho que conflito regional, não. Da nossa parte nós jamais entraremoscasaino onlineuma situação bélica com a Venezuela, a não ser que sejamos atacados, aí é diferente, mas eu acho que o Maduro não é tão louco a esse ponto, né.

E também vejo ali do lado mais complicado, que é o lado colombiano, acho que vai ficar nessa situaçãocasaino onlineimpasse, como está.

A questão interna é um problema.

casaino online BBC News Brasil - A mensagem que ele passa ao fechar a fronteira é muito forte. O que isso significa para o governo brasileiro?

casaino online Mourão - Na minha visão, ele fechou a fronteira exatamente para impedir que os venezuelanos viessem ao Brasil para pegar suprimentos. Ele quer manter o país fechado. Por que não acredito que ele imaginasse que nós entraríamoscasaino onlineforça dentro da Venezuela - nós já reiteramos inúmeras vezes que não faríamos isso - para levar suprimentos.

casaino online BBC News Brasil casaino online - Nesta quinta, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, anunciou que viajará para a Colômbia para participar da reunião do Grupocasaino onlineLima - para a qual o senhor também vai. O Brasil poderia fazer partecasaino onlineuma operação militar para retirar Maduro do poder ou para levar ajuda? O quão longe o Brasil iria? Como o senhor vê o papel do governo Trump nesta crise.

casaino online Mourão - Primeiramente, o Brasil tem um pensamento, há anos,casaino onlinenão interferircasaino onlineassuntos internoscasaino onlineoutros países. Então, não fazemos nenhum avanço militar sobre o território venezuelano. Este é o ponto principal. Nós podemos ajudar com auxílio humanitário, colocando suprimentos do nosso lado da fronteira, para que os venezuelanos possam vir para o Brasil e pegar.

Sobre o governo Trump, estão fazendo as pressões que podem, no lado político e econômico, para tentar fazer Maduro sair do país para que a Venezuela possa voltar aos eixos.

Presidente Jair Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Após dois mesescasaino onlinegoverno, Mourão acredita que seu papel continua sendocasaino onlineescudo e espada do presidente Bolsonaro

casaino online BBC News Brasil - O senhor já falou que seria o escudo e a espada do presidente Bolsonaro. Agora, com quase dois meses no governo, como é que o senhor vê o papel do vice-presidente?

casaino online Mourão - Exatamente dessa forma. Eu e o presidente procuramos nos complementar nos trabalhos que estão sendo realizados. A minha visão da função do vice-presidente é exatamente para segurar a estabilidade do país nos afastamentos do presidente, que já ocorreram nesse começocasaino onlinegoverno. Dessa forma, nós temos mantido essa relação.

casaino online BBC News Brasil - Agora, ele deixou o senhor apenas dois dias na Presidência quando ele estava lá internado, foi uma faltacasaino onlineconfiança? Ele ficou inclusive mais tempo internado do que o previsto. Como o senhor viu isso?

casaino online Mourão - Acho que no momento inicial ele julgava que fosse ficar pouco tempo, então ele pensou que assim que saísse da UTI, ele estariacasaino onlinecondiçõescasaino onlineassumir o governo. E, como não aconteceu, ele também não quis voltar atrás do que estava decidido. Acho que não teve problema nenhum.

casaino online BBC News Brasil - O presidente alegou, por meio do porta-voz, motivocasaino online"foro íntimo" para demitir o agora ex-ministro Bebianno. Na verdade isso não é uma questão pública,casaino onlinevezcasaino onlineíntima?

casaino online Mourão - Tudo na vida tem relacionamento. E óbvio que o presidente e seus ministros têm um relacionamento e o ex-ministro Bebianno já vinha com o presidente há algum tempo. Eu acho que essa relação veio se desgastando por diversos motivos e o ponto final, a ruptura disso aí, foi aquela... o presidente sabia da divulgação dos áudios dele, já tinham sido na realidade divulgados. Então ali ele considerou que a confiança tinha sido quebrada.

Gustavo Bebianno

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Vice-presidente evitou falar sobre o conteúdo dos áudioscasaino onlinediálogos entre Bolsonaro e Bebianno

casaino online BBC News Brasil - Agora, além do ex-ministro Bebianno, a gente tem o ministro do Turismo (Marcelo Álvaro Antônio) sobre quem pesam acusações parecidas com as do ex-ministro Bebianno. O senhor foi eleito com uma chapa muito baseada na moralidade, no combate à corrupção... como o senhor vê isso com a manutenção do ministro do Turismo? Qual deve ser a resposta a essas denúncias?

casaino online Mourão - As denúncias devem ser investigadas. O presidente já determinou que a Polícia Federal investigue. Uma vez comprovada a veracidade das denúncias, que elas têm consistência, eu não tenho dúvidacasaino onlineque o presidente irá exonerar o ministro.

casaino online BBC News Brasil - O presidente Jair Bolsonaro sabia do uso, no PSL, desse esquema que foi denunciadocasaino onlinecandidaturas laranja?

casaino online Mourão - Tenho absoluta certeza que não. O presidente não era o dono do PSL, era apenas um candidato do PSL e, obviamente, estava preocupado com a montagem da campanha dele. Vamos lembrar que ele era deputado federal, passou para o PSL no começo do ano passado, começou a se dedicar àquelas viagens iniciais ainda antes da campanha e quando começou a campanha para valer, que era um momento aícasaino onlinedistribuiçãocasaino onlinerecursos, ele imediatamente sofreu o atentado e ficou dentro do hospital.

casaino online BBC News Brasil - Há uma insatisfaçãocasaino onlinediferentes meios com o papel que os filhos do presidente estão tendo no governo. O senhor avalia que essa proximidade dos filhos do presidente pode ser prejudicial para o governo?

casaino online Mourão - A família Bolsonaro é uma família unida. Isso é uma coisa bonita. Os filhos são bem sucedidos, três homens aí que se candidataram, que foram eleitos com uma votação expressiva para senador, deputado federal, vereador. Eu acho que, com o passar do tempo, cada um irá entender o tamanho da cadeira que eles têm, e vão se dedicar mais às funções legislativas para as quais foram eleitos.

casaino online BBC News Brasil - O senhor acha então que o ideal é que haja um afastamento natural deles?

casaino online Mourão - É natural. É começocasaino onlinegoverno, eles são muito unidoscasaino onlinecima da figura do pai. Agora que eles estão vendo que o pai realmente está com a saúde recuperada, eu acho que isso vai ser um distanciamento normal. Um distanciamento político, não da vida pessoal, porque filho é filho.

casaino online BBC News Brasil - Quando o senhor fala no tamanho da cadeira eu penso principalmente no Carlos, que é o único que não tem um cargo federal, ele é vereador no Riocasaino onlineJaneiro. O senhor está falando dele, ele é quem precisa tomar mais esse cuidado para não influenciar?

casaino online Mourão - O Carlos tem uma proximidade muito grande com o pai, ele trabalhou muito durante a campanha. Eu acho que ele ainda está naquele clima, vamos dizer assim, para usar um termo da juventude, nessa vibe, ele ainda está nessa. Mas isso vai passar.

casaino online BBC News Brasil - Na vibe da campanha?

casaino online Mourão - Na vibe da campanha, isso vai diminuir.

casaino online BBC News Brasil - Falando do Carlos, ainda,casaino onlineuma entrevista à rádio Jovem Pan, o ex-ministro Bebianno insinuou que um tuíte do Carloscasaino onlinenovembro,casaino onlineque ele dizia que alguns desejavam a morte do presidente, tinha o senhor como alvo. Qual origem desse climacasaino onlineconspiração no governo?

casaino online Mourão - Eu não sei e é aquela história, eu não dou bola, não me importo com essas coisas, com esses comentários. Porque eu acho que essa questãocasaino onlinerede social, o pessoal escreve muito o que quer, e depois se dá contacasaino onlineque depois que as palavras estão escritas, depois que saíram da boca, não podem voltar. Então eu prefiro manter um certo distanciamento disso aí.

Flavio e Carlos Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, 'Conheço o presidente Bolsonaro desde que esses meninos eram pequenos, conheço a mãe deles, então sei que são gentecasaino onlineboa índole', diz Mourão

casaino online BBC News Brasil - Esse recado também serve para o presidente, outros ministros que estão bastante ativos na rede social também?

casaino online Mourão - Não, eu também tenho a minha rede social, mas eu acho que a gente tem que pensar duas vezes antescasaino onlineescrever alguma coisa.

casaino online BBC News Brasil - Depois da eleição, o senhor falou que os filhos do presidente são pessoascasaino onlineboa moral e bons costumes. Considerando esse começocasaino onlineano,casaino onlineque se falou muito sobre uma investigação envolvendo um ex-assessor do senador Flavio Bolsonaro, e agora todas essas questões envolvendo o Carlos, as manifestações dele no Twitter...O senhor continua com essa avaliação?

casaino online Mourão - É, eu tenho essa avaliação, eles foram bem educados, eu conheço o presidente Bolsonaro desde que esses meninos eram pequenos, conheço a mãe deles, então sei que são gentecasaino onlineboa índole.

casaino online BBC News Brasil - Na posse do ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, o presidente disse ao general Villas Bôas (ex-comandante do Exército) que ele era o responsável pela eleição da chapa dos senhores. Qual foi o papel do então comandante do Exército na eleição da chapa dos senhores?

casaino online Mourão - Vou te responder com toda sinceridade: apenas as moscas que estavam na sala devem saber, por que eu não sei qual foi a conversa que o Bolsonaro teve com o general Villas Bôas.

casaino online BBC News Brasil - O senhor não perguntou pra ele?

casaino online Mourão - É um assunto pessoal, particular.

casaino online BBC News Brasil - Muito se fala sobre as diversas alas do governo, ala militar, a ala mais ideológica, olavista, como se diz. Há os superministros, o Sergio Moro, Paulo Guedes. Existe uma disputacasaino onlinepoder dentro do governo? Quem vai ganhar?

casaino online Mourão - Não tem disputacasaino onlinepoder. Está cada um com seu nichocasaino onlinemercado, cada um tem acasaino onlineresponsabilidade, acasaino onlinetarefa.

Essa questãocasaino onlinemilitares, circula pela imprensa "os militares se reuniram". Ninguém se reúne aqui, só se reúne quando tem reunião do conselhocasaino onlinegoverno. Passa-se uma imagemcasaino onlineque todo dia, na calada da noite, o (general Augusto) Heleno (ministro-chefe do Gabinetecasaino onlineSegurança Institucional), o (general Carlos Alberto) Santos Cruz (ministro da Secretariacasaino onlineGoverno), o (almirante) Bento (Costa, ministro das Minas e Energia), o (general) Fernando (Azevedo e Silva, ministro da Defesa), nos concentramoscasaino onlinealgum lugar para tramar o que vai ser feito no dia seguinte. Não, está cada um preocupadocasaino onlinecumprir a tarefa que o presidente nos designou.

casaino online BBC News Brasil - Sobre a reforma da Previdência, o senhor apresentou um cálculocasaino onlineque o governo teria hoje 250 dos 308 votos necessários. Como o senhor acredita que vão conseguir os 60 votos, nesse momento delicado, com saídacasaino onlineministro do Planalto?

casaino online Mourão - Isso vai ser um processo. Agora se inicia a análisecasaino onlinetodas as nuances que estão colocadas. Teremos que trabalharcasaino onlinecada uma das condições que serão montadas para analisar esse processo, conversar com os relatores, os deputados. Aqueles que tiverem dúvidas, teremos que mostrar a eles resultados positivos que virão disso aí e os negativos, se a emenda não for aprovada.

casaino online BBC News Brasil - A proposta da Previdência inclui a previsãocasaino onlinepagar R$ 400 para idososcasaino onlineuma faixa etária que hoje tem direito a um salário mínimo. O Temer tentou alterar o BPC (Benefíciocasaino onlinePrestação Continuada) e não conseguiu. O senhor acha justo?

casaino online Mourão - Olha, é a visão da equipe econômica e é a visão que o governo concordou. Agora, vai competir ao Congresso chegar à conclusão sobre se isso é factível ou não. Se o Congresso julgar que isso não é factível, vai permanecer como está.

Congresso

Crédito, AFP / Getty Images

Legenda da foto, Sobre reforma da Previdência: 'Se o Congresso julgar que isso não é factível, vai permanecer como está'

casaino online BBC News Brasil - A propostacasaino onlinealteração no sistemacasaino onlineproteção social dos militares, que equivale à Reforma da Previdência dos civis, é estudada há anos pelas Forças Armadas e está pronta. Por que não mandar junto com a Reforma da Previdência, se ela está pronta?

casaino online Mourão - Ela foi decidida no apagar das luzes da terça-feira. O que acontece é que tem que mexercasaino onlinecinco leis, então está sendo trabalhado juridicamente. Tem que mexer na leicasaino onlinepromoçãocasaino onlineoficiais, na leicasaino onlinepromoçãocasaino onlinepraças, na leicasaino onlineremuneração, no estatuto dos militares. Vai ter que reescalonar carreiras, mudar interstícioscasaino onlinepromoção, então vai levar um pouco maiscasaino onlinetempo para preparar.

casaino online BBC News Brasil - Mas não dá a impressãocasaino onlineque os militares estão sendo poupados?

casaino online Mourão - É sempre aquela dicotomia. Uma (Reforma da Previdência) é emenda constitucional, tem processo mais lento. E o projetocasaino onlinelei dos militares é muito mais rápido, só necessitacasaino onlinemaioria simples para ser aprovado. E eu tenho certezacasaino onlineque dentro do Congresso existe maioria simples pronta para aprovar qualquer coisa relativa aos militares.

casaino online BBC News Brasil - Em entrevista à revista Época, o senhor sugeriu que o títulocasaino onlineuma matéria fosse "Terá Ernesto (Araújo) condiçõescasaino onlinetocar e dizer o que é a política externa do Brasil? Porque ele não falou o que pretende fazer". O senhor continua pensando dessa forma sobre o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo?

casaino online Mourão - Não. Eu mudei meu pensamentocasaino onlinerelação ao nosso chanceler. Ele está organizando o Itamaratycasaino onlineacordo com as ideias que ele tem e está colocando foco nas diretrizes do presidente.

casaino online BBC News Brasil - Então tem duas políticas externas no governo? Enquanto o Itamaraty sinaliza com uma políticacasaino onlineaproximação intensa com a política do governo Trump, continua defendendo a transferência da embaixada para Jerusalém e adota um discurso anti-China, o senhor se encontra com representantescasaino onlinepaíses árabes, com chineses. Existem duas políticas externas no governo Bolsonaro?

casaino online Mourão - Não existem duas políticas externas. Nós não podemos abandonarcasaino onlinehipótese alguma a China e o presidente sabe disso muito bem. Temos uma comissãocasaino onlinealto nível com a China, que é responsável por 32% das nossas exportações. Não podemos simplesmente virar as costas para a China. Em relação aos países árabes, eu os atendi pelas demandas que eles tinham. Em relação à embaixada, não tem nada decidido, vamos aguardar a decisão do presidente.

casaino online BBC News Brasil - Há uma impressão, externa, inclusive,casaino onlineque o senhor é muito mais aberto, mais diplomático. É verdade?

casaino online Mourão - Eu não vejo como uma questãocasaino onlinediplomático. A questão é das ideias que estão sendo debatidas. Aquilo que não está decidido tem que ser discutido.

casaino online BBC News Brasil - No início do mês o senhor disse considerar que o aborto é uma "decisão da mulher", defendendo inclusive possibilidadecasaino onlineaborto no casocasaino onlinequem não tem condiçõescasaino onlinemanter o filho. A declaração causou críticascasaino onlineparte dos seus eleitores? Existe alguma chancecasaino onlineesse assunto ser discutido neste governo?

casaino online Mourão - Não. O nosso governo é muito claro: ele é contra o aborto. E eu deixei claro ao meiocasaino onlineimprensa que eu transmiticasaino onlineque isso é uma opinião pessoal minha, não tem nada a ver com a opinião do governo. O governo é contra o aborto.

Mourão e Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Mourão diz que 'não pensa'casaino onlinese candidatar à presidência após governo Bolsonaro

casaino online BBC News Brasil - Durante a campanha, o senhor foi criticado por parte da imprensa após declarações polêmicas sobre a ditadura e a possibilidadecasaino onlineautogolpe. Depois da posse, passou a ser elogiado até por críticos do governo por diversas declarações que contradizem algumas políticas que são defendidas por outros setores do governo. O que mais do vice-presidente Mourão pode surpreender? Que visões ainda não vieram à tona?

casaino online Mourão - As pessoas não me conhecem. Essa é a questão. As pessoas têm a maniacasaino onlinerotular por um ou outro pensamento que você coloca. A questão da ditadura, como é chamada, eu não cansocasaino onlinedizer: eu não era vivo na época do Getúlio (Vargas). Então é uma questão até que tem que ser estudada e debatida. O autogolpe, se assistirem à entrevista, vão ver que eracasaino onlinesituação hipotética, delineada por um jornalista, aí quando ele fez a menção sobre determinado momento que ocorreria, eu disse "mas isso é um autogolpe". Não que eu tivesse pregado um autogolpe.

Então o que as pessoas devem esperarcasaino onlinemim são posicionamentos coerentes com aquilo que adquiri ao longo da minha vida. Eu acredito plenamente no liberalismo econômico, acredito que a democracia é o melhor sistemacasaino onlinegoverno para um país e acredito que nosso governo tem as condiçõescasaino onlinerecolocar o Brasil no trilho e num projeto que nos leve realmente avante.

casaino online BBC News Brasil - O senhor falou que tem opinião pessoal sobre aborto. Qual é?

casaino online Mourão - Já foi exprimida.

casaino online BBC News Brasil - Nos áudios com Bebianno, o presidente cita a Globo e usa a palavra "inimiga", e demonstra preocupação com como outras emissoras poderiam ver um representante da Rede Globo dentro do Palácio do Planalto. Como o senhor vê que gruposcasaino onlinecomunicação sejam classificados como inimigos e, portanto, como amigos também?

casaino online Mourão - Não vou entrar na discussão do mérito do que o presidente falou porque não compete a mim esse tipocasaino onlinecomentário. A única coisa que eu deixo claro é o seguinte: isso era uma conversa privada, entre o presidente e o ministro, se referindo a uma terceira pessoa. Então jamais poderia ter sido divulgada.

casaino online BBC News Brasil - Nos Estados Unidos, o vicecasaino onlineObama, Joe Biden, é cotado como forte candidato às eleições presidenciais. O senhor pensa após o governo Bolsonarocasaino onlinese candidatar à Presidência?

casaino online Mourão - Não, não penso. A minha visão, quando eu passei para a reserva, no começo do ano passado, era residir no Riocasaino onlineJaneiro, na minha casa, onde nunca tinha conseguido morar, ser presidente do Clube Militar, que fui eleito.

Ocorreu que o presidente Bolsonaro me sinalizou que poderia precisarcasaino onlinemimcasaino onlinealgum momento e pediu que eu me filiasse a algum partido político. Foi o que eu fiz e acabou acontecendo essa situação,casaino onlineeu ser vice na chapa dele.

Óbvio que, ao término deste mandato, se ele concorrer à reeleição e quiser que eu ainda esteja com ele, eu o acompanho. Caso contrário, eu retorno para a minha vidacasaino onlineaposentado.

línea

casaino online Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube casaino online ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscasaino onlineautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacasaino onlineusocasaino onlinecookies e os termoscasaino onlineprivacidade do Google YouTube antescasaino onlineconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecasaino online"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocasaino onlineterceiros pode conter publicidade

Finalcasaino onlineYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscasaino onlineautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacasaino onlineusocasaino onlinecookies e os termoscasaino onlineprivacidade do Google YouTube antescasaino onlineconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecasaino online"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocasaino onlineterceiros pode conter publicidade

Finalcasaino onlineYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscasaino onlineautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacasaino onlineusocasaino onlinecookies e os termoscasaino onlineprivacidade do Google YouTube antescasaino onlineconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecasaino online"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocasaino onlineterceiros pode conter publicidade

Finalcasaino onlineYouTube post, 3