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Joaquimbravo betsCarvalho

Colunista dobravo bets, foi subeditorbravo betsVeja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: joaquim@brasil247.com.br

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“Tenho medobravo betsmorrer”: Hacker que ajudou Políciabravo betsSão Paulo a perseguir políticos rompe o silêncio

Após Delgatti, Patrick Brito desmascara agentes públicos, revela bastidores da investigação sobre Márcio França e cita Kassab como protetorbravo betsmaus policiais

A Deicbravo betsAraçatuba, Patrick, Cotait, a prefeita Suéllen Rosim, ministro Márcio França e Kassab (Foto: Reprodução)

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Qual é a Memória RAM do J7+?

A memória RAM do Samsung Galaxy J7+ é bravo bets 4 GB, pertencente à memória digital Random Access Memory (RAM), que é um tipo bravo bets armazenamento temporário bravo bets dados e informações a curto prazo sobre processos correntes que estão a ser executados bravo bets {k0} um computador ou dispositivo móvel.

O Papel Importante da Memória RAM no Samsung Galaxy J7+

A memória RAM permite que várias aplicações sejam executadas simultaneamente com fluidez, sem provocar travamentos e lentidão no aparelho. No entanto, a quantidade bravo bets memória RAM disponível pode ser afetada por vários fatores, como o número bravo bets aplicações abertas bravo bets {k0} segundo plano, a quantidade bravo bets memória alocada para esses aplicações, sistemas operacionais e outras questões.

Como Verificar e Gerenciar a Memória RAM

Para verificar o nível bravo bets utilização da memória do seu aparelho, é possível utilizar o Gerente Inteligente (Smart Manager), aplicação nativa do Samsung, seguindo os seguintes passos:
  • Toque no icone bravo bets aplicativos (Apps icon) para a tela inicial.
  • Toque no icone do Gerente Inteligente (Smart Manager icon).
  • Toque bravo bets {k0} Memória (RAM) no menu solicitado para ver o nível bravo bets utilização.
Para liberar RAM, é possível utilizar a funcionalidade "Limpar RAM" ou "Clear RAM", que fará o encerramento e reinicialização bravo bets qualquer aplicação bravo bets {k0} execução no dispositivo que não estejam sendo respondidas.

Considerações Finais

Entender e gerenciar a memória RAM do seu Samsung Galaxy J7+ pode trazer um melhor desempenho e reduzir a ocorrência bravo bets travamentos e lentidão. Regularmente verificar o nível bravo bets utilização e o gerenciamento apropriado podem ampliar a vida útil e a performance da bateria e do aparelho. Para mais informações sobre como limpar espaço bravo bets {k0} dispositivos Samsung, consulte o nosso guia {nn}.

Perguntas Frequentes

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Quatrocentos e vinte e cinco quilômetros separam Araçatubabravo betsAraraquara, cidades do interiorbravo betsSão Paulo, mas as duas têm algobravo betscomum. Em ambas, jovens que conhecem as fragilidades da internet - que é uma estrada digital – entraram para a história quando  descobriram segredos que agitam o mundo político e expõem agentes públicos que ultrapassaram os limites da legalidade, limites que separam bandidosbravo betsmocinhos.

A referência aqui é a Walter Delgatti Neto, o hackerbravo betsAraraquara, e Patrick Brito, o hackerbravo betsAraçatuba. Sobre Delgatti, muito já se falou, emborabravo bets relevância histórica não seja por todos reconhecida, principalmente pela esquerda. 

Já sobre Patrick, uma reportagem foi publicada na revista Piauí,bravo betsfevereiro do ano passado,bravo betsque o autor, Allanbravo betsAbreu, aponta indícios fortesbravo betsuma relação clandestina e ilegal entre o hacker e o delegado Carlos Henrique Cotait, diretor da Divisão Especializadabravo betsInvestigações Criminais (Deic).

E houve reportagensbravo betsalgumas cidades do interiorbravo betsSão Paulo. Na semana passada, Patrick deu entrevista à TVbravo bets e fez algumas revelações bombásticas, diretamente da cidadebravo betsBelgrado, na Sérvia, onde passou a residir fugindobravo betsinquéritos e processos criminais no Brasil e também do riscobravo betsser morto por policiais para os quais colaborou. 

Se Delgatti desmascarou Moro, Deltan Dallagnol ebravo betsorganização, Patrick abriu o porãobravo betssetores da Polícia Civilbravo betsSão Paulo, que o usaram para trabalho ilegal que se destinava a perseguir alvos políticos e empresariais. 

A diferença é que não há nenhuma provabravo betsque Delgatti tenha recebido qualquer vantagem por entrar na conta do Telegrambravo betsDeltan Dallagnol e descobrir que a operação Lava Jato foi, na verdade, um instrumento para empoderamento político e riqueza pessoal.

Já Patrick descobriu indíciosbravo betsque policiaisbravo betsuma grande cidade do interiorbravo betsSão Paulo também agiam politicamente e buscavam vantagem pessoal quando realizaram uma estrondosa operação para combater supostos desviosbravo betsverbas da saúde. Patrick, no entanto, teve vantagem pessoal.

Mas, pelo que contou nas poucas entrevistas que deu, uma delas para a principal revista da Sérvia,bravo betsrelação com os porões da Polícia Civilbravo betsSão Paulo começou quando foi detido, e, para terbravo betssituação aliviada, aceitou a proposta do delegado Cotait.

Pelo que Patrick conta, ele foi contratado por um políticobravo betsAraçatuba, Aparecido Saraiva da Rocha,  que havia perdido a eleição para Dilador Borges Damasceno, do PSDB. Patrick já era conhecido pela habilidadebravo betsinvadir sistemas cibernéticos, e o caso Delgatti já tinha estourado com a Vaza Jato. Portanto, políticos como Cido Saraiva sabiam que hackers podem mudar o curso da história.

Patrick descobriu supostas ilegalidades do prefeito, mas o contratante não pagou pelo combinado. Pessoas ligadas ao hacker tentaram, então, extorquir dinheiro do prefeito Dilador, que denunciou o caso à Polícia Civil. 

Em janeirobravo bets2021, a equipe do delegado Cotait realizou buscas na casabravo betsPatrick, apreendeu um computador, um celular, 10 mil reaisbravo betsdinheiro e dois passaportes, um deles vencido. Também foi apreendido um crachábravo betsvisitante da Embaixada dos Estados Unidos.

Um detalhe intrigante: Patrick, que já morou nos Estados Unidos, contou ter prestado serviços ao adido legal do FBI no Brasil. Ele guarda fotos da Embaixada do Irã, onde teria tido contato com funcionários investigados pelas autoridades norte-americanas. Também tem fotobravo betsum egípcio suspeitobravo betsrelações com a Al Qaeda. 

Em Araçatuba, Patrick foi detido e prestou depoimento,bravo betsque reveloubravo betsintençãobravo betsdeixar o país.

No mesmo dia, Patrick diz ter sido abordado pelo escrivão Felipe Garcia Pimenta, com o convite para uma conversa com seu chefe, Cotait. Patrick diz ter ido ao encontro e ouvido uma proposta: o delegado devolveria o passaporte e o dinheiro desde que ele concordassebravo betsajudar a polícia “a prender pessoas”.

Segundo Patrick, o delegado cumpriu o prometido - só não devolveu o crachá da Embaixada dos Estados Unidos - e o hacker passou a invadir dispositivos da internet para obter provas ilegais.

Dinheiro, passaportes e crachá da Embaixada dos EUA: bens do hacker apreendidos pelo delegado Cotait
Dinheiro, passaportes e crachá da Embaixada dos EUA: bens do hacker apreendidos pelo delegado Cotait(Photo: Reprodução)Reprodução


Patrick falava diretamente com Cotait,bravo betsquem diz ter recebido pagamentosbravo betsdinheiro. Também falava com o escrivão Pimenta e, principalmente, com a investigadora Cindy Orsi Alves Nozu.

Um dos primeiros alvosbravo betsPatrick foi o médico Cleudson Garcia Montali, responsável por Organizações Sociais que prestaram serviços para o governobravo betsSão Paulo e também do Pará. Cleudson estava preso por contabravo betsuma investigação que apontou desvios na áreabravo betssaúde.

Montali conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal e deixou a cadeia, com argumentobravo betsque estava doente. Seus advogados haviam juntado um examebravo betssangue que revelava anemia severa. Foi por essa razão que Gilmar Mendes concedeu a ordembravo betssoltura.

Por determinaçãobravo betsCotait, Patrick, segundo relata, invadiu o sistema do laboratório Lâmina Diagnósticos, e descobriu que o exame tinha sido adulterado. Para legalizar a prova, Cotait obteve ordem judicial ebravo betsequipe fez cópia no computador onde o exame tinha sido arquivado.

O que chamou a atenção dos donos do laboratório é que a Polícia Civil sabia, exatamente, onde obter essa prova, o que reforça o relatobravo betsPatrick.O hacker, pelo que parece, tinha mesmo invadido o sistema do Lâmina Diagnósticos.

Montali voltou para a prisão.

O alvo visível era Montali, mas, pelo que testemunhou o hacker, os policiais estavam atrás do ex-governador Márcio França, atual ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresabravo betsPequeno Porte. Na época, quem governava o Estado era João Doria, adversáriobravo betsMárcio França.

Um sóciobravo betsCleudson, dono do laboratório Lâmina, fez doação oficial para uma das campanhasbravo betsFrança, no valorbravo betsR$ 5 mil. No governobravo betsFrança, Cleudson foi beneficiado por uma medida incomum.

O governo converteubravo betssuspensãobravo betstrinta dias a penabravo betsdemissão do cargobravo betsDiretor Regionalbravo betsSaúdebravo betsAraçatuba,  que havia sido aplicada na gestão anterior,bravo betsGeraldo Alckmin, por graves irregularidades. A Polícia Civilbravo betsAraçatuba vazou à imprensa que Montali era, na verdade, operadorbravo betsMárcio França.

Esse vazamento, obviamente, agradou ao esquema políticobravo betsDoria. O próprio hacker estranhou porque, ao vasculhar o patrimônio do ex-governador, descobriu que o patrimônio declaradobravo betsFrança era bem menor do que o do suposto operador. No entanto, continuou cumprindo as ordens do delegado Cotait ebravo betssua equipe.

Em seguida, o alvo do hacker foi o médico Franklin Cangussu Sampaio,bravo betsIguape, no litoral sulbravo betsSão Paulo, também apontado como suposto operadorbravo betsMárcio França. Cangussu seria também um degrau para Cotait chegar até o ex-governadorbravo betsSão Paulo, Márcio França.

Nascidobravo betsMontes Claros, Minas Gerais, o médicobravo betsIguape é amigo do ex-governador, do filho deste, Caio, que é deputado estadualbravo betsSão Paulo, e do irmãobravo betsFrança, Cláudio, também médico. 

Cangussu era responsável por organizações sociais contratadas pelo governo do Estadobravo betsSão Paulo e também do Riobravo betsJaneiro. Patrick encontrou fotosbravo betsCangussu com Márcio França, e interceptou mensagens trocadas entre o médico e um advogado, quando este suspeitou que estava sendo hackeado.

Nas mensagensbravo betsáudio, ele expressabravo betspreocupação com o ex-governador.

“Doutor Caio, deixa eu te passar uma situação, cara eu fiquei meio encucado com isso, esses caras postaram a documentação do Márcio. Cara, eu não tenho isso, isso aí ele pode ter  clonado minha vida inteira, eu nunca teria a documentação do Márcio  França comigo, cara. É esses eu fiquei muito encafifado com isso. Cara, será que esses caras que tão fazendo isso não são da Polícia? Não são o pessoal da Polícia lá, os carasbravo betsAraçatuba tão com toda minha documentação, todas aquelas coisarada lá? Os caras têm documentação do Márcio, cara, e me pegaram pra Cristo aí, e tá batalhando, tá tentando  fazer todas essas coisas comigo, eu fiquei com essa pulguinha atrás da orelha. Eu falei: ‘ah, vou mandar pro doutor Caio, vou ver o que que se ele  pensa mais ou menos igual”.

Na época, outubrobravo bets2021, Patrick expunha Cangussu na própria rede social do médico, com a publicaçãobravo betscontratos ebravo betsdocumentos da investigaçãobravo betsAraçatuba. Segundo diz, a ordem da equipebravo betsCotait era “infernizar” a vida do médico.

bravo bets Mais tarde, o advogado Caio Arantes relatou à Delegaciabravo betsCrimes Cibernéticosbravo betsSão Paulo a suspeitabravo betsque a Polícia Civilbravo betsAraçatuba estava mancomunada com o hacker. Na época, não sabia que era Patrick, e por isso escreveu na representação “hackers”.

Os indícios que o advogado apresenta são veementes. Patrick, sem se identificar, pedia 2 milhõesbravo betsdólares para Cangussu e, para provar que conhecia detalhes da investigação, anexava documentos apreendidos na casa dele, bem como relatava informações que só os policiais conheciam.

Também clonou aparelhos celularesbravo betsCangussu com a senha oficial do médico, que este próprio forneceu à Polícia a títulobravo betscolaboração. 

Quando a denúncia foi levada a outra delegacia, no casobravo betsCrimes Cibernéticosbravo betsSão Paulo, Cotait pediu a prisão do hacker e obteve nova ordembravo betsbusca no antigo endereçobravo betsPatrick, que já não morava mais no Brasil. O alvo agora era a mãe do hacker, que não tinha nenhum envolvimento com o caso.

“Era uma forma dele tentar tirar o dele na reta, e jogar tudo nas minhas costas. Tudo o que fiz, inclusive a tentativabravo betsextorsão, foi a mando dele, e eu posso provar”, disse Patrick aobravo bets.

Uma das provas já foi apresentada à Delegaciabravo betsCrimes Cibernéticos. São as fotos dos celulares apreendidos, tiradas no interior da delegacia e enviadas para ele, quando já estava na Sérvia. “Como eu poderia tirar aquelas fotos? Impossível. A equipe dele me enviou”, acrescentou.

Depois disso, Cotait fez reuniões com os policiais, e um desses encontros foi gravado por um agente. “Porque eu tenho que saber o que está acontecendo, nem que eu tiver que matar aquela desgraça daquele moleque. Eu vou resolver. Nós vamos resolver, nós vamos enrolar, uma hora ele vai ser preso, nós resolve”, declarou.

O policial, Edison Luís Rodrigues, entregou a gravação para a Corregedoria da Polícia Civil. Não está claro por que Rodrigues colabora com a defesa do hacker, mas o fato é que uma prova dessas é explosiva, capazbravo betsgerar a demissão e até a prisão do delegado divisionário.

Procurada, a Secretariabravo betsSegurança Pública informou que o inquérito na Corregedoria não foi encerrado, embora tenha se iniciado há cercabravo betsdois anos.

“O caso seguebravo betsinvestigação pela Divisãobravo betsCrimes Funcionais, da Corregedoria da Polícia Civil. O caso foi relatado ao Poder Judiciário e retornou à unidade para cumprimentobravo betscota ministerial. Detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”, 

Por conta da investigação sobre o médico Cangussu,bravo betsdezembrobravo bets2021, quando França anunciava seu desejobravo betsvoltar a ser governadorbravo betsSão Paulo, disputando as eleições do ano seguinte, a Polícia Civil conseguiu autorização judicial para fazer buscas embravo betscasa. Patrick, já residindo fora do Brasil, colaborava ilegalmente com as investigações.

Em uma trocabravo betsmensagens com a investigadora Cindy Orsi Alves Nozu, ele pergunta se seu trabalho tinha sido importante para a ação contra o suposto operadorbravo betsMárcio França. “E o Doutor Cotait, ele gostou?”

“Sim, e como. Já estou escrevendo um relatório que já passoubravo bets50 páginas, e a gente vai usar para pedir a prisão preventiva do Cangussu, para ver se ele delata o Márcio França”, responde a policial.

Cindy pergunta ainda se Patrick poderia hackear o próprio Márcio França. O hacker responde que tem medobravo betsser preso E ela promete que o delegado Cotait poderia protegê-lo.

“Não vai acontecer nada com você. Se chegar, a gente paga advogado para você. Se precisar, o doutor conversa até com juiz e promotor, para eles facilitarem para você. A gente segura isso para não dar nada”, disse a investigadora, que hoje é delegada da Polícia Federal no Pará, cargo que assumiu depoisbravo betspassarbravo betsconcurso público.

A proximidade entre Cindy e Cotait está documentada num inquérito que corre na Corregedoria da Polícia Civilbravo betsSão Paulo. Um detetive, também contrariado com o diretor da Deicbravo betsAraçatuba, fotografou o grupobravo betsalmoçobravo betsum restaurante. Cindy estábravo betscostas, Cotait é obravo betscamisa rosa e, ao lado, está o delegado Alessander Lopes Dias, que também já ajudou a blindar o grupo.

Cotait, o delegado Alessander e a policial Cindy, no restaurante: foto prova ligação entre eles e foi juntada num inquérito
Cotait, o delegado Alessander e a policial Cindy, no restaurante: foto prova ligação entre eles e foi juntada num inquérito(Photo: Reprodução)Reprodução

Há alguns meses, atravésbravo betsum advogado, o hacker denunciou Cotait por ameaçabravo betsmorte e coação no curso do processo, mas Alessander arquivou a representação.

A forçabravo betsCotait está associada à exposição que seu trabalho tem na mídia, sobretudobravo betsreportagens do Fantástico, da TV Globo. bravo bets Mais uma semelhança com a Lava Jato. A operação Raio-X foi temabravo betsextensas reportagens na emissora.

Patrick também diz ter prestado serviços ilegais para a prefeitabravo betsBauru, Suéllen Rosim, entre julhobravo bets2021 e janeirobravo bets2022.  A cidade fica a cercabravo bets200 quilômetrosbravo betsAraçatuba. A prefeita é do PSD, o partido dirigido nacionalmente por Gilberto Kassab, secretáriobravo betsGovernobravo betsTarcísiobravo betsFreitas. Quem teria intermediado esse serviço foi o escrivão Felipe Pimenta, da confiançabravo betsCotait.

Pimenta é irmão do Walmir Braga, cunhado da prefeita e ex-assessor do deputado Paulo Corrêa Júnior, também do PSD. Sua tarefa foi invadir os dispositivos eletrônicos do jornalista Nélson Gonçalves, conhecido como Nelson Itaberá, que publicava denúncias contra a prefeita. 

Também deveria descobrir fragilidades da vereadora Estela Almagro, do PT,bravo betsoposição, e do vice-prefeito, Orlando Dias. Na época, a Câmara Municipalbravo betsBauru tinha criado uma comissão para investigar denúnciasbravo betscorrupção contra a prefeita. 

Segundo Patrick, o objetivo dela seria descobrir fatos que ajudassem a silenciar o jornalista e a vereadora e, também, verificar se o vice-prefeito estaria se articulando com vereadores, para que a investigação na Câmara avançasse, provocasse o impeachment da prefeita e, com isso, ele se beneficiasse, assumindo o cargo.

A prefeitura nega que tenha pago por esse serviço, mas Patrick tem comprovantesbravo betsque recebeu maisbravo betsR$ 160 mil nesse período, Os depósitos, segundo ele, eram combinados com o cunhado da prefeita e efetuadosbravo betsdinheiro, na contabravo betspessoas ligadas a ele.

Nesta quinta-feira (04/07), quando o governador Tarcísiobravo betsFreitas visitou a cidade, Patrick deu entrevista para uma rádio local, a Auriverde,bravo betsgrande audiência, e falou sobre os depósitos embravo betsconta, e fez uma acusação grave. 

Disse que as denúncias contra Cotait não avançam porque ele é blindado pelo governo do Estado. Não acusou Tarcísio, mas seu secretáriobravo betsGoverno, Gilberto Kassab.

Lembrou que Cotait tem um primo, Alfredo, que foi secretáriobravo betsKassab quando prefeitobravo betsSão Paulo, e hoje é primeiro suplentebravo betsMara Gabrilli, que trocou o PSDB pelo PSD. Procurada, a assessoria do secretário divulgou a seguinte nota: 

"Gilberto Kassab desconhece o caso e as pessoas citadas. Todas as suspeitas fundamentadasbravo betsdesviosbravo betsconduta devem ser apuradas no rigor da lei."

Tarcísio foi questionado sobre esse suposto esquema da Polícia Civil e prometeu investigar.

“Nós vamos acompanhar. Porque nós vamos punir. Aquele policial que agiu fora das regras tem que ser punido ”, disse,bravo betsresposta à perguntabravo betsum jornalista da região. No caso, o policial citado foi Felipe Pimenta, da confiançabravo betsCotait.

Patrick gostariabravo betsvoltar ao Brasil, conforme revelou na entrevista aobravo bets, mas teme ser morto. “Ele (Cotait) disse que me mataria”, lembrou. O Ministério da Justiça pediu à Sérvia a extradição do hacker. O processobravo betsextradição no país do Leste Europeu, iniciado há um ano e meio não está concluído, o que indica preocupação das autoridades sérvias com a segurançabravo betsPatrick no Brasil. 

Seus advogados sérvios, que trabalham sem cobrar nada dele, devem levar o caso para a Cortebravo betsDireitos Humanos da União Europeia.

Patrick Brito garante que ainda guarda segredos sobre agentes públicos no Brasil e está disposto a contar tudo. Mas, para isso, quer os benefícios da delação premiada. “Se eu voltar ao Brasil, conto o que sei e mostro provas. Agora, se for extraditado sem esse acordo e sem proteção, serei morto. E tenho medobravo betsmorrer”, declarou.

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Procurado, Márcio França enviou a seguinte nota:

O assunto foi um evidente desviobravo betscondutabravo betsservidores públicos, alguns já afastados pela corregedoria da polícia civil. Operação Tabajara da pior espécie.

Aguardo as decisões finais do judiciário para poder responsabilizar todos os culpados.

Não posso afirmar autoria dos mandantes, mas foi desastrosa para a reputação das instituições envolvidas.

Na época denunciei tudo, e vi com tristeza o uso do aparelho público, para fins tão medíocres. 

Aguardo o fim, 

Cotait também foi procurado, mas não respondeu ao pedidobravo betsentrevista. 

A entrevista do hacker começa a 3 horas e 13 minutos do vídeo abaixo:

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