Ser 'mais amigo dos EUA' não traz privilégios: os recados1xbet f1Lula aos países vizinhos:1xbet f1

Crédito, Ricardo Stuckert/PR
Em uma fala entendida nos bastidores como um recado velado a Milei, Lula criticou aqueles que acham que uma suposta proximidade com os Estados Unidos possa trazer vantagens.
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"Se a gente achar que individualmente a gente vai ter chance…'Ah… eu sou mais amigo dos Estados Unidos e ele vai me privilegiar', isso é bobagem. Bobagem", disse Lula.
Eleições na Venezuela
Na entrevista, Lula falou sobre as eleições na Venezuela e classificou como "extraordinária" a união dos principais líderes da oposição do país1xbet f1torno1xbet f1um único nome para disputar a eleição presidencial.
O nome escolhido foi o do ex-diplomata Edmundo Gonzales.
"[Na Venezuela] Está acontecendo uma coisa extraordinária. A oposição toda se reuniu e está lançando um candidato único. Vai ter eleições", disse Lula.
"Acho que vai ter acompanhamento internacional sobre as eleições e é interesse1xbet f1muita gente querer acompanhar. Se o Brasil for convidado, vai participar do acompanhamento destas eleições."
O presidente brasileiro defendeu também que os Estados Unidos removam sanções econômicas contra a Venezuela, algumas das quais foram novamente impostas na semana passada após autoridades locais terem impedido o registro1xbet f1duas candidatas1xbet f1oposição ao presidente Nicolás Maduro.
"Eu fico torcendo para que a Venezuela volte à normalidade, para que os Estados Unidos tire as sanções e a Venezuela possa voltar a receber1xbet f1volta o povo que está deixando a Venezuela pela situação econômica", disse Lula.
A declaração1xbet f1Lula vem na esteira1xbet f1uma postura considerada mais neutra pela diplomacia brasileira e que o governo vem adotando nas últimas semanas1xbet f1torno do processo eleitoral venezuelano.
Duas candidatas contrárias ao regime1xbet f1Maduro, Maria Corina Machado e Corina Yoris, não conseguiram se candidatar, e o papel do órgão eleitoral venezuelano nisso é criticado pela oposição.

Crédito, REUTERS
Em 61xbet f1março deste ano, Lula se referiu ao impedimento1xbet f1Maria Corina Machado1xbet f1se candidatar à Presidência.
Machado vinha sendo apontada por observadores políticos como a principal adversária política1xbet f1Maduro.
Lula disse, no entanto, que a oposição a Maduro não deveria ficar "chorando" por conta do impedimento1xbet f1candidaturas.
"Fui impedido1xbet f1concorrer às eleições1xbet f12018. Ao invés1xbet f1ficar chorando, indiquei um outro candidato [Fernando Haddad] que disputou as eleições", disse.
A fala foi criticada por Machado e por líderes da oposição brasileira.
Depois disso, no início1xbet f1abril, Lula mudou o tom e criticou o veto a candidaturas1xbet f1oposição.
"É grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse Lula durante encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron.
Na semana passada, o governo brasileiro emitiu uma nota na qual dizia apoiar uma proposta feita pela Colômbia que previa um plebiscito junto com as eleições venezuelanas, o qual estabeleceria que as partes vencidas nas eleições não seriam perseguidas pelos vencedores.
Carta1xbet f1Milei e encontro incerto
Lula também falou sobre as relações do país com a Argentina.
Na semana passada, a ministra das Relações Exteriores do país, Diana Mondino, veio ao Brasil e entregou uma carta enviada por Milei ao presidente Lula e ao ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira.
Veículos1xbet f1imprensa argentinos informaram que, na carta, Milei teria pedido um encontro bilateral com Lula. O presidente brasileiro foi perguntado sobre se receberia Milei, mas não respondeu sobre um eventual encontro.
"Eu sei que o meu chanceler recebeu uma carta do presidente Milei, mas acontece que o meu chanceler viajou e eu ainda não vi a carta. Quando ele regressar, eu devo receber a carta. Não sei o que o Milei está dizendo na carta, portanto eu não posso responder", disse Lula.
"A única coisa que eu posso adiantar é que, depois que eu ler, eu tenho interesse1xbet f1que a imprensa saiba o que o presidente da Argentina quer conversar com o Brasil."
Milei e Lula nunca se encontraram.
Esta foi a segunda carta1xbet f1Milei a Lula e é vista por dois diplomatas com os quais a BBC News Brasil conversou1xbet f1caráter reservado como uma tentativa1xbet f1"normalizar" as relações entre os dois países.
A primeira foi enviada pouco após a vitória eleitoral1xbet f1Milei, no final1xbet f12023, e continha um convite para que o presidente brasileiro fosse à posse,1xbet f1Buenos Aires. Lula, no entanto, não foi ao evento.
As relações entre os presidentes dos maiores países da América do Sul são consideradas frias por diplomatas.
Milei, que se considera como um anarcocapitalista1xbet f1direita, fez diversas críticas a Lula durante1xbet f1campanha eleitoral e já se manifestou favoravelmente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal adversário político1xbet f1Lula.

Crédito, Ricardo Stuckert/PR
Em121xbet f1abril,1xbet f1visita aos Estados Unidos, Milei se encontrou com o dono do X (antigo Twitter) Elon Musk e ofereceu "ajuda"1xbet f1relação ao conflito que o empresário sul-africano vinha tendo com o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro1xbet f1relação a decisões tomadas pelo ministro Alexandre1xbet f1Moraes.
O governo argentino, no entanto, não informou1xbet f1que forma seria essa ajuda.
Nos bastidores, a fala1xbet f1Lula sobre um suposto tratamento privilegiado que os Estados Unidos poderiam dar a países da América do Sul é visto como um recado velado a Milei.
Ao longo da1xbet f1campanha eleitoral, o argentino prometeu uma relação mais próxima com os Estados Unidos e com o ex-presidente Donald Trump, que é candidato do partido Republicano às eleições presidenciais norte-americanas.
Milei e Trump se encontraram pessoalmente1xbet f1fevereiro.
Integração regional
Lula também se manifestou sobre o processo1xbet f1integração regional da América do Sul e admitiu que o cenário encontrado por ele agora é mais complexo do que o que encontrou1xbet f1seus dois primeiros mandatos.
"Imagina o que era a América Latina com [Ricardo] Lagos ou Michelle Bachelet, com Christina [Kirchner] ou com [Néstor] Kirchner, com o [Fernando] Lugo, no Paraguai, com Tabarez [Vásquez] ou [Pepe] Mujica no Uruguai, com o [Hugo] Chávez, na Venezuela, com o Evo Morales, na Bolívia."
"Era uma América do Sul com 80% dos governos1xbet f1compromisso com a esquerda, com a tese1xbet f1um Estado socialmente justo", disse Lula1xbet f1referência a ex-presidentes sul-americanos.
Para Lula, o cenário atual é resultado do crescimento da direita radical na região.
"Se você pegar a América do Sul, hoje, você percebe que houve um retrocesso exatamente pelo crescimento da extrema-direita, da xenofobia, do racismo, da perseguição às minorias", disse Lula.
A fala1xbet f1Lula acontece1xbet f1um momento1xbet f1que alguns1xbet f1seus projetos para a integração regional ainda não foram implementados.
Um deles é a reativação1xbet f1fato da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada1xbet f12008. O grupo, porém, foi alvo1xbet f1um esvaziamento político após a eleição1xbet f1líderes com perfis diferentes daqueles que participaram do seu fundamento.
A partir1xbet f12015, aproximadamente, líderes1xbet f1centro-esquerda foram pouco a pouco substutídos por políticos1xbet f1direita ou centro-direita.
Em 2018, Brasil, Peru, Paraguai, Colômbia e Chile anunciaram a suspensão1xbet f1suas participações no grupo.
Em 2023, o Brasil, no entanto, anunciou o seu retorno à Unasul, mas as atividades do grupo não foram efetivamente retomadas.
Lula defendeu que a região forme uma espécie1xbet f1aliança para negociações futuras, mas admitiu que a situação política é "difícil".
"Cada país tem interesse prioritário1xbet f1ganhar. Quem tem que gostar do Brasil é o Brasil. Quem tem que gostar da Colômbia são os colombianos. Se a gente fizer uma política1xbet f1aliança, a gente vai respeitar as diferenças, mas a gente vai fazer nossa economia crescer. O Brasil precisa fazer isso com todos os países, apesar da dificuldade política que nós temos hoje."
"Está muito difícil, mas temos que tentar. Esse é o papel do Brasil", afirmou o presidente.







