Mauro Cid:rolling slotbraço direitorolling slotBolsonaro a pivôrolling slotescândalo das joias:rolling slot

Crédito, Reuters
Mauro Cid era o braço direitorolling slotBolsonaro na Presidência
O tenente-coronel do Exército Mauro Cid,rolling slot44 anos, ex-ajudanterolling slotordensrolling slotJair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, está no centrorolling slotuma investigação que apura um suposto esquemarolling slotnegociação ilegalrolling slotjoias dadas por delegações estrangeiras à Presidência.
Braço direitorolling slotBolsonaro, Cid está preso desde maio. Além do caso das joias, o tenente-coronel está envolvidorolling slotuma sérierolling slotdenúncias envolvendo o ex-presidente, como a organização dos atos antidemocráticosrolling slot8rolling slotjaneiro e uma suposta trama para um golperolling slotEstado após as eleições do ano passado.
Cid está preso por suposto envolvimentorolling slotoutro caso.
Na época, o STF pediurolling slotprisão por conta da inserçãorolling slotdados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. O objetivo seria emitirrolling slotcertificados que viabilizariam uma viagemrolling slotBolsonaro aos Estados Unidos. O ex-presidente afirma não ter se vacinado contra a covid.
Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), teriam sido forjados os certificadosrolling slotvacinaçãorolling slotBolsonaro, da filha delerolling slot12 anos,rolling slotCid,rolling slotmulher erolling slotfilha.
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Agora, o teor das denúncias, porém, é mais explosivo e colocou, pela primeira vez, Mauro Cidrolling slotconflito com seu antigo chefe, o que surpreendeu bolsonaristas por conta da notória lealdade do militar a Bolsonaro.
Nesta quinta-feira, a revista Veja e o portal g1 publicaram que Mauro Cid pretende confessar que teria negociado a vendarolling slotjoias recebidasrolling slotpresente por Bolsonaro a mando do ex-presidente.
A intençãorolling slotconfessar foi revelada pelo advogadorolling slotCid, Cezar Bitencourt. Segundo o defensor, o militar era "apenas um assessor" que cumpria ordens do ex-presidente.
Em nova entrevista à GloboNews nesta sexta-feira, Bitencourt afirmou que Bolsonaro pediu a seu cliente "para resolver o problema do Rolex" (um dos itens do suposto esquema) e que o dinheiro da venda do relógio foi dado ao presidente ou à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Também fariam parte do esquema outras pessoas próximas a Bolsonaro, como seu amigo e ex-advogado, Frederick Wassef, o general Mauro César Lourena Cid (pairolling slotMauro Cid), e o tenente do Exército Osmar Crivelatti, outro ex-ajudanterolling slotordens do ex-presidente. Eles negam.

Crédito, Reuters
Segundo Polícia Federal, itensrolling slotalto valor foram omitidos do acervo público e vendidos para enriquecer Jair Bolsonaro
De acordo com a PF, eles são investigados por "utilizar a estrutura do Estado brasileiro" para desviar bensrolling slotalto valor, entreguesrolling slotpresente por autoridades estrangeirasrolling slotmissões diplomáticasrolling slotbrasileiros ao exterior.
Eles teriam vendido (ou tentado vender) alguns desses itens no exterior - e o dinheiro arrecadado teria sido entregue a Bolsonaro.
Segundo a PF, alguns itens foram "recomprados" por Wassefrolling slotuma casarolling slotleilões nos Estados Unidos depois do Tribunalrolling slotContas da União (TCU) determinar,rolling slotmarço do ano passado, que Bolsonaro entregasse os presentes à Caixa Econômica Federal.
Uma trocarolling slotmensagensrolling slotjaneiro deste ano entre Mauro Cid e Marcelo Câmara, assessor especial da Presidência da República, incluiu um áudio no qual Cid faz alusão a 25 mil dólares que pertenceriam a Bolsonaro.
"Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levarrolling slot'cash' aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. (...) E aí ele poderia levar. Entregariarolling slotmãos. Mas também pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentaçãorolling slotconta, melhor, né?", diz Cid.
A investigação da PF apontou também, a partir da análiserolling slotmensagens no WhatsApp, que Mauro Cid teve a ajuda do seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, para negociar os itens e repassar o dinheiro das vendas.
Uma das evidências disso, segundo a PF, é reflexo delerolling slotuma foto da caixarolling slotuma das esculturas folheadas a ouro que não foi vendida.
A Operação Lucas 12:2 foi deflagrada pela PF no dia 11rolling slotagosto. O nome é uma alusão ao versículo bíblico que diz que "não há nada escondido que não venha a ser descoberto".
Apesarrolling slotter o nome mencionado pela PF como integranterolling slotuma suposta "organização criminosa", Bolsonaro não foi alvo da operação. Nesta quinta-feira, o STF autorizou a quebrarolling slotsigilo bancáriorolling slotBolsonaro erolling slotcompanheira, Michelle.
O ministro do Supremo Alexandre Moraes disse haver "fortes indíciosrolling slotdesviosrolling slotbensrolling slotalto valor patrimonial" no caso das joias negociadas pelo entorno do ex-presidente.
Segundo a PF, os crimes apurados na operação são lavagemrolling slotdinheiro e peculato (desviorolling slotbem público).
A operação atingiu integrantes do núcleo mais próximorolling slotBolsonaro um mês depoisrolling slotele ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ficar inelegível por oito anos.
Em nota após a operação da PF, Jair Bolsonaro negou as acusações e,rolling slotnota à imprensa, afirmou que "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos" e que colocarolling slotmovimentação bancária à disposição das autoridades.
Já nesta sexta-feira, ele disse que Mauro Cid tinha "autonomia" para negociar as joias. "Olha, ele tem autonomia. Eu não ia mandar ninguém vender nada", afirmou ao jornal Folharolling slotS.Paulo.

Crédito, REPRODUÇÃO/PF
Reflexorolling slotMauro Cesar Lourena Cidrolling slotcaixarolling slotescultura folheada a ouro
'Roteiro do golpe'
Mauro Cid também é apontado como um dos articuladoresrolling slotuma suposta trama para organizar um golperolling slotestado no Brasil após a derrotarolling slotBolsonaro para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições do ano passado.
Segundo a PF, foram encontrados no celularrolling slotCid uma minuta para um golpe e um decretorolling slotGarantia da Lei e da Ordem (GLO).
Um dos documentos no aparelho previam uma espécierolling slot"roteiro do golpe", detalhando um "passo a passo" para a ruptura institucional que beneficiaria Bolsonaro.
Segundo a PF, o roteiro previa a contestação do resultado das eleições, o afastamentorolling slotministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como Alexandrerolling slotMoraes e Carmen Lúcia, além da atuação das Forças Armadas para "mediar o conflito institucional" e nomear interventores no TSE com um objetivorolling slotconvocar novas eleições.
Mauro Cid foi convocado a depor na Comissão Parlamentar Mistarolling slotInquérito (CPMI), que investiga a invasão e depredaçãorolling slotprédios públicosrolling slot8rolling slotjaneirorolling slot2023,rolling slotBrasília.
Porém, o tenente-coronel, usando uma farda do Exército, ficourolling slotsilêncio durante o depoimento, ancoradorolling slotuma decisão do STF que garantia a ele não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Crédito, EPA
Mauro Cid, com farda do Exército, ficourolling slotsilêncio na CPMI dos atos antidemocráticos
Braço direitorolling slotBolsonaro
Mauro Cid é oficial do Exército com maisrolling slot20 anosrolling slotcarreira. Ele era major e foi promovido a tenente-coronel no ano passado.
Cid formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)rolling slot2000 e foi instrutor na instituição.
Seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi colegarolling slotturmarolling slotBolsonaro na Aman nos anos 1970.
Cid se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi nomeado para ser ajudanterolling slotordensrolling slotBolsonaro, pouco antes da posse do ex-presidente.
Nesta função, ele era o braço direito do ex-presidente e prestava assistência direta a Bolsonaro, inclusive para assuntosrolling slotcaráter pessoal.
Cid também é apontado como o pivô da demissão,rolling slotjaneiro deste ano, do ex-comandante do Exército, general Júlio Césarrolling slotArruda, que teria resistido a revogar a nomeação do tenente-coronel para chefiar um batalhãorolling slotGoiânia, já durante a gestão Lula.




