O que é a 4ª revolução que pode transformar a produçãoroleta de nomes aleatoriosalimentos:roleta de nomes aleatorios
Mas aqui, no Laboratórioroleta de nomes aleatoriosMorfogênese Vegetal do Imperial Collegeroleta de nomes aleatoriosLondres, Salvalaio e o pesquisador Giovanni Sena estão utilizando o material para mudar o futuro da agricultura vertical.
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Fim do Matérias recomendadas
O segredo desta nova abordagem são eletrodos posicionados nas laterais dos cubos.
O estudo faz parteroleta de nomes aleatoriosuma tendências que começou há duas décadas e que busca estimular a agricultura usando eletricidaderoleta de nomes aleatoriossementes, culturas e solos.
A questão tornou-se tão importante que instituições como a Fundação Nacionalroleta de nomes aleatoriosCiência (NSF, na siglaroleta de nomes aleatoriosinglês) dos EUA destina milhões para estudar como o plasma frio pode ser usado na agricultura, na formaroleta de nomes aleatoriosraios que são emitidosroleta de nomes aleatoriossalas com temperaturas controladas.
A proliferaçãoroleta de nomes aleatoriosnovos projetos pareceria muito familiar aos praticantesroleta de nomes aleatoriosuma estranha obsessão do século 19: a eletrocultura, técnica na qual a eletricidade era aplicada às plantas para fazê-las produzir melhores flores, folhas e frutos, ou mesmo livrá-lasroleta de nomes aleatoriospragas – com resultados diversos.
A nova geraçãoroleta de nomes aleatoriospesquisadores evita a palavra "eletrocultura", preferindo termos como "agricultura inteligente" ou "quarta revolução agrícola".
No entanto, o mecanismo subjacente permanece o mesmo e os defensores estão unidos na convicçãoroleta de nomes aleatoriosque, depoisroleta de nomes aleatoriosséculos sem resultados, a aplicaçãoroleta de nomes aleatorioseletricidaderoleta de nomes aleatoriosplantas está finalmente pronta para dar frutos.
A esperança é que estes sistemas futuristas possam ser utilizados para combater a crise alimentar global, reduzindo as consequências ambientais da agriculturaroleta de nomes aleatoriosgrande escala.
Segundo uma estimativaroleta de nomes aleatorios2005,roleta de nomes aleatoriosnível global, os diversos componentes da agricultura podem contribuir com entre 10% e 12% das emissõesroleta de nomes aleatoriosgases do efeito estufa por ano.
A produçãoroleta de nomes aleatoriosfertilizantes sintéticos criada pelo processo Haber-Bosch, que consome muita energia e revolucionou a agricultura no início do século 20, é responsável por centenasroleta de nomes aleatoriosmilhõesroleta de nomes aleatoriostoneladasroleta de nomes aleatoriosdióxidoroleta de nomes aleatorioscarbono (CO2) por ano.
E a erosão do solo causada pelo uso não regulamentado da terra acrescenta ainda mais.
Por isso muitos pesquisadores da nova ondaroleta de nomes aleatoriosagricultura elétrica acreditam que a técnica pode desempenhar um papel na melhoria da produçãoroleta de nomes aleatoriosalimentos.
Plasma frio
Para aumentar o rendimento, alguns cientistas recorrem a invenções inspiradas no "eletro-vegetômetro", criado por um físico francês na décadaroleta de nomes aleatorios1780.
Era uma espécieroleta de nomes aleatoriospara-raios que fornecia eletricidade atmosférica às plantações, e que muitas vezes tinha consequências indesejáveis.
Nos EUA, várias instituições tentam reviver a abordagem dos relâmpagos artificiais.
No entanto, quando séculos atrás os antigos eletrocultores tentaram pela primeira vez colher benefícios, seus resultados anedóticos duvidosos eram a única coisa apoiando a implementação do método. Eles tinham tanta probabilidaderoleta de nomes aleatoriosprejudicar as plantas, quantoroleta de nomes aleatoriosanimá-las.
Mas desde o século passado é possível aplicar esses raios com mais precisão.
E isso é feito através do plasma, matéria que na natureza é gerada por raios, e que é extremamente quente, geralmente vários milhõesroleta de nomes aleatoriosgraus, convertida numa espécieroleta de nomes aleatoriosgás ionizado. Novas tecnologias permitem que seja manuseado à temperatura ambiente.
Quando isso acontece, é conhecido como plasma frio. Seu uso é "uma área extremamente ativa [na agricultura] no momento", diz José López, professor da Universidaderoleta de nomes aleatoriosSeton Hall e também diretor do programaroleta de nomes aleatoriosfísicaroleta de nomes aleatoriosplasma da Fundação Nacionalroleta de nomes aleatoriosCiência dos EUA.
Junto a Alexander Volkov, bioquímico da Universidade Oakwood, no Alabama, estão entre aqueles que abraçaram a tendência crescenteroleta de nomes aleatoriosaplicar plasma frio a sementes jovensroleta de nomes aleatoriosvárias maneiras.
Em seus experimentos, Volkov observou aumentosroleta de nomes aleatoriosrendimentoroleta de nomes aleatorios20% a 75%, dependendo da planta.
"Aumentamos a produçãoroleta de nomes aleatoriosrepolhoroleta de nomes aleatorios75%. Também ficou mais saboroso." O sabor, diz ele, era mais doce.
Esses cientistas não estão sozinhos.
Vários estudos relatam uma variedaderoleta de nomes aleatoriosbenefícios que o plasma traz às culturas, desde ajudar as plantas a crescerem mais rápido e se tornarem maiores, até resistir melhor às pragas.
"O plasma funciona despertando a semente, pelo que sabemos", explica López.
Quando as sementes germinam, é quando a nova planta fica mais vulnerável a uma ampla gamaroleta de nomes aleatorios"estresses" ambientais. Como consequência, ela se recusa a se abrir até que esteja "feliz" com seu entorno.
A aceleração deste processo tem sido uma prática padrão na agricultura há muito tempo, embora geralmente tenha sido conseguida atravésroleta de nomes aleatoriosmeios químicos, como ácidos. O plasma parece fazer a mesma coisa, mas com muito mais eficácia.
"Ele perfura a parede da semente e, quando você planta essa semente, ela tem maior capacidaderoleta de nomes aleatoriosabsorver água e solo", diz López.
"Depoisroleta de nomes aleatoriostratá-las por apenas alguns segundos, a planta cresce mais rápido do que as sementes não tratadas."
O plasma parece até revigorar as plantas que já cresceram, diz Lopez, cujo próprio grupo na NSF utilizou uma ferramentaroleta de nomes aleatoriosprecisão chamada canetaroleta de nomes aleatoriosplasma para tratar plantasroleta de nomes aleatoriosmanjericão.
Elas cresceram mais robustas e saudáveis, e a massa e a altura da planta aumentaram 20%.
"Os resultados são notáveis", diz Lopez.
Embora os cientistas ainda não tenham a certezaroleta de nomes aleatorioscomo funciona, especialmente no que diz respeito à interação entre a eletricidade e as plantas completas, há atualmente várias iniciativas financiadas pela NSF para investigar isso.
Dúvidas
Esta incerteza explica porque o uso da eletricidade na agricultura ainda gera ceticismo.
Os céticos apontam que, 200 anos depoisroleta de nomes aleatoriosos primeiros vitorianos terem eletrificado suas plantas sem sucesso, ainda não se sabe exatamente como a eletricidade interage com a biologia das plantas.
"Há décadas sabemos que os campos elétricos melhoram o crescimento das plantas", diz Sena, do Laboratórioroleta de nomes aleatoriosMorfogênese Vegetal do Imperial Collegeroleta de nomes aleatoriosLondres.
O problema é que estes dados nunca foram totalmente reproduzidos; experimentos foram feitos sob condições variadas.
Mas, para transformar esta intervenção elétricaroleta de nomes aleatoriosplantas num método tecnologicamente sólido, é útil compreenderroleta de nomes aleatoriosciência fundamental.
Desvendar o mecanismo molecular da respostaroleta de nomes aleatoriosuma planta a um campo elétrico é o cerne do trabalho que o gruporoleta de nomes aleatoriosSena realiza no Imperial College.
Entre outras coisas, se concentraramroleta de nomes aleatoriosestudar os sinais elétricos gerados internamente pelas plantas.
Estes organismos enviam inúmeros sinaisroleta de nomes aleatorioscada etaparoleta de nomes aleatorioscrescimento eroleta de nomes aleatorioscada parteroleta de nomes aleatoriossua anatomia, que podem ser medidos com instrumentos diversos.
Identificar estes sinais pode ajudar os cientistas a saber quais são as necessidades da planta, sejaroleta de nomes aleatorioságua, controleroleta de nomes aleatoriospragas, alimentação e atéroleta de nomes aleatoriossolo,roleta de nomes aleatorioscada umaroleta de nomes aleatoriossuas fases.
O céu é o limite
Ao contrárioroleta de nomes aleatoriosoutras necessidades, porém, você não pode simplesmente produzir mais terra.
Durante muito tempo, a melhor resposta para este problema tem sido a promessa da agricultura vertical, que permitiria o crescimento das culturasroleta de nomes aleatoriosqualquer superfície.
Só há um problema, diz Sena. O que chamamosroleta de nomes aleatoriosagricultura vertical é um nome um tanto impróprio. Não estamos cultivando plantas verticalmente; estamos empilhando verticalmente caixas estreitasroleta de nomes aleatorioscrescimento horizontal umas sobre as outras.
Isso ocorre porque as raízes não são verticais. As raízes obedecem à lei da gravidade. Elas buscam água e buscam "para baixo".
É por isso que, aliás, é muito difícil cultivar plantas com muitas raízes no espaço. Sem gravidade, as raízes vagam por todos os lados, dificultando logisticamente alimentá-las adequadamente.
E se a agricultura vertical fizesse literalmente o que diz seu nome? E se fosse possível cultivar frutos e árvores cujas raízes se estendessem longitudinalmenteroleta de nomes aleatoriosvezroleta de nomes aleatoriospara baixo?
As raízes crescem para baixo porque o organismo vivo sente a atração do campo gravitacional e a presençaroleta de nomes aleatorioságua e coordena seu tecido para seguir essa direção.
No entanto, isso não é tudo que as raízes podem sentir. Eles também podem sentir campos elétricos, uma sensação que pode anular as demais.
Um campo elétrico tem poderroleta de nomes aleatoriosveto sobre a resposta das raízes ao campo gravitacional.
No ano passado, Salvalaio e Sena mostraram pela primeira vez, com detalhes moleculares precisos, como usar doses específicasroleta de nomes aleatorioseletricidade para fazer com que a planta Arabidopsis reorientasse a direção do crescimentoroleta de nomes aleatoriossuas raízes.
Em outras palavras, eles fizeram as raízes crescer como queriam que crescessem.
Daí aqueles cubosroleta de nomes aleatoriosaparência saborosa.
Salvalaio e Sena fizeram parceria com a Dyson School of Design Engineeringroleta de nomes aleatoriosLondres para desenvolver cubos especiaisroleta de nomes aleatorioshidrogel impressosroleta de nomes aleatorios3D, capazesroleta de nomes aleatoriosabrigar as plantasroleta de nomes aleatoriosArabidopsisroleta de nomes aleatorioscrescimento, e os eletrodos que guiarão o crescimentoroleta de nomes aleatoriossuas raízes para a posição lateral.
As folhas verdes brilhantes deixam claro que os túneisroleta de nomes aleatoriosaeração provaram ser um ambiente estimulante. Suas raízes serpenteiam densamente por toda parte.
Salvalaio pretende começar as aplicaçõesroleta de nomes aleatorioseletricidade até o fim deste verão (do Hemisfério Norte). Se tudo correr bem, dizer que "o céu é o limite" seria um eufemismo.
“Ser capazroleta de nomes aleatorioscontrolar a direção do crescimento das raízes significaria que poderíamos cultivar árvores tanto no teto, quanto na parede”, diz Sena.
Com este novo avanço elétrico, seria até possível cultivar árvoresroleta de nomes aleatoriosambientesroleta de nomes aleatoriosgravidade zero.
Talvezroleta de nomes aleatoriosbreve haja árvores na Estação Espacial Internacional ou florestas na Lua.
Esta reportagem foi resumida e editada para melhor compreensão. Para ler o texto originalroleta de nomes aleatoriosinglês, acesse aqui.