'Não descarto que Trump busque com Maduro algo parecido ao que fez com Kim Jong-un: um girof.bet12180 graus' :f.bet12

Trump e Kim Jong-un apertam mãos

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Legenda da foto, Trump e Kim Jong-un chegaram a se reunir na Zona Desmilitarizada que fica entre as duas Coreias,f.bet122019

"Não descarto que ele possa mudar seu enfoque sobre a Venezuela, buscando acomodar o regimef.bet12Maduro e talvez alcançar um acordo sobre o tema da imigração", diz o professorf.bet12estudos latino-americanos na Universidadef.bet12Georgetown.

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Leia a entrevista:

Michael Shifter

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Legenda da foto, Michael Shifter acredita que Trump buscará 'satisfazerf.bet12base e enviar uma mensagem ao México e ao restante da América Latina' no tema migratório

f.bet12 BBC Mundo - O que significa para a América Latina este novo triunfo eleitoralf.bet12Trump?

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Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladaf.bet12cocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

f.bet12 Shifter - É um grande choque para a América Latina. A região já experimentou esse choque por quatro anos e se lembra do que isso significa.

E parece que [Trump] está se preparando para uma nova versãof.bet12um mandato que seria muito mais radical e extremista que o primeiro, especialmentef.bet12temas relacionados à migração, ao comércio, à China e às drogas.

Em todos esses temas, o que Trump utiliza, ao contrário do governo Biden e do que Kamala Harris faria, são ameaças e punições.

Esses são seus instrumentos preferidosf.bet12política externa.

Então, acredito que muitas partes da América Latina podem estar esperando que Trump se concentref.bet12outras partes do mundo e se esqueça da região.

Talvez isso fosse o melhor, mas, obviamente, suas políticas, principalmente nos temas migratórios, comerciais ef.bet12relação à China, afetariam a região, como vimosf.bet12seus primeiros quatro anos, que foram muito mais moderados do que os que estão por vir.

f.bet12 BBC Mundo - Você diz isso pelas promessas que ele fez ou pelo time que você espera que assuma a política dos EUA para a região?

f.bet12 Shifter - Ambos. Lembremos que, há oito anos, quando Trump ganhou a presidência, ameaçou deportar milhõesf.bet12imigrantes indocumentados. Era o que ele queria fazer. No entanto, teve assessores que lhe disseram que isso não era viável nem prático. E ele não fez.

Donald Trump

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Legenda da foto, Trump deve ter relação complicada com a presidente do México

Desta vez, ele disse que vai se cercarf.bet12assessores que facilitem e incentivem seus impulsos, suas ideias, e que não terá esses obstáculos para executarf.bet12agenda.

Então, acredito que suas propostas serão mais radicais e que seus assessores serão mais leais e não dirão: “Senhor presidente, o senhor não pode fazer isso”.

Ele mesmo afirmou que seu erro fundamental no primeiro mandato foi escolher assessores que faziam parte do "establishment" [uma elite política, financeira e social] e que não o deixaram fazer o que queria.

f.bet12 BBC Mundo - O México é o país latino-americano mais próximo dos EUA. Será também o que mais sentirá essa mudança políticaf.bet12Washington?

f.bet12 Shifter - Sem dúvida, o México será o foco da atençãof.bet12Donald Trump ef.bet12administração na América Latina.

É o país que reúne todos os temas importantes para ele, começando pela imigração, alémf.bet12questões como o fentanil, comércio e China, que tem uma presença recente no México.

Não acredito que Trump vá dedicar muito tempo à América do Sul, mas o México certamente será o centrof.bet12sua atenção. Podemos esperar uma relação bastante difícil e complicada com a presidente do México, Claudia Sheinbaum.

f.bet12 BBC Mundo - Trump disse que pode impor tarifas sobre as importações vindas do México caso o país não corte a passagemf.bet12imigrantes sem documentos, que ele chamaf.bet12“criminosos”, para os EUA.

f.bet12 Ele também indicou que buscará deportar milhõesf.bet12imigrantes indocumentados e que poderá restabelecer o programa “Permanecer no México”, que exige que os solicitantesf.bet12asilo aguardem lá enquanto seus casos são processados. Isso tudo é uma possibilidade real ou são meras ameaças?

f.bet12 Shifter - Lembremos quef.bet12principal mensagemf.bet122016 foi construir um “belo muro” na fronteira entre o México e os EUA, e que os mexicanos pagariam por ele.

Claro, eles nunca pagaram pelo muro, que foi construído apenas parcialmente.

Mas foi algo simbólico: ele enviou uma mensagem ao México e àf.bet12base políticaf.bet12que cumpre suas promessas.

Acredito que algo semelhante acontecerá com as deportações. Obviamente, deportar 10 milhõesf.bet12indocumentados dos EUA, dos quais cercaf.bet12metade são mexicanos, não é viável. Isso paralisaria a economia americana.

E acho que Trump não fará isso, pois a forçaf.bet12trabalhof.bet12setores importantes inclui muitos imigrantes indocumentados.

Mas também descarto que sejam apenas ameaças vazias e que ele não vá fazer nada, pois precisa mostrar algum resultado.

Tenho a impressãof.bet12que fará algo simbólico para satisfazerf.bet12base e enviar uma mensagem ao México e ao restante da América Latinaf.bet12que é sériof.bet12relação a essa ideia.

f.bet12 BBC Mundo - Que impacto isso poderia ter na relação bilateral, por exemplo, na cooperaçãof.bet12segurança com o México?

f.bet12 Shifter - Acredito que isso geraria uma reação muito forte e pode aumentar tensões que afetariam outras áreas, como comércio e segurança.

Claudia Sheinbaum durante uma conferencia con escudo e bandeira do México

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Legenda da foto, A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, recém-eleita pela coalizãof.bet12esquerda no país

Isso geraria um ambiente muito conflituoso. Nunca é fácil a relação com o México. Não tem sido fácil sob a administração Biden, mas poderia ser ainda pior.

f.bet12 BBC Mundo - Você acha que os efeitosf.bet12um endurecimento da política migratória dos EUA ef.bet12uma eventual deportaçãof.bet12massaf.bet12imigrantes sob um novo governo Trump poderiam ser sentidos também na América Central e no restante da região?

f.bet12 Shifter - Principalmente no México e na América Central. No restante da região, menos.

Mas lembro que, na primeira administraçãof.bet12Trump, quando ele fez todas aquelas ameaçasf.bet12construir um muro na fronteira, havia pessoas muito influentes no Chile, na Argentina ou no Uruguai que viam isso como uma ofensa a toda a América Latina.

Então, mesmo que, na prática, não estejam deportando imigrantes para o Uruguai, isso geraria uma certa solidariedade latino-americana com o México e a América Central, que seriam os principais alvos dessa política.

f.bet12 BBC Mundo - Muitos se perguntam qual será a estratégia do próximo governo Trumpf.bet12relação à Venezuela, depois que,f.bet12seu primeiro mandato, ele tentou sem sucesso ignorar o presidente Nicolás Maduro ao reconhecer seu opositor Juan Guaidó como presidente legítimo. Você tem alguma pista?

f.bet12 Shifter - Obviamente, Trump terá que lidar com a Venezuela. Sua política no primeiro mandato fracassou: ele apostouf.bet12Guaidó, o que não deu certo, e Maduro saiu fortalecido.

Talvez Trump não tenha interessef.bet12repetir o que não deu certo no primeiro mandato, mantendo uma posição muito duraf.bet12que “todas as opções estão sobre a mesa” e implementando sanções econômicas que fracassaram.

Certamente, estudará outras possibilidades.

Então, não descarto que ele possa dar um girof.bet12180 graus e decidir mudar seu enfoque sobre a Venezuela, buscando acomodar o regimef.bet12Maduro e talvez alcançar um acordo, principalmente sobre o tema migratório, que éf.bet12seu interesse.

E também facilitar oportunidades para seus aliados fazerem negócios na Venezuela e ganharem muito dinheiro. Essas possibilidades existem.

A frase que todos dizem é que "Trump gostaf.bet12homens fortes".

Isso faz certo sentido, mas Maduro sempre foi uma exceção: ele não foi bem-visto por Trumpf.bet12seu primeiro mandato, muito pelo contrário. Acredito que a explicação esteja no fatof.bet12que ele precisava do apoio dos exilados cubanos, venezuelanos, nicaraguenses e outros na Flórida, que continuam a apoiar Trump.

Nicolás Maduro con banda presidencial

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Legenda da foto, Nicolás Maduro podría recibir un enfoque novedoso por partef.bet12Trump, según Shifter.

Mas estamosf.bet12outro momento. Trump não pode fazer outra campanha presidencial. A Flórida já é muito republicana, e acredito que outros fatores tenham mais peso hoje.

No primeiro mandato, Trump fez um gestof.bet12aproximação com Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte. Não descarto a possibilidadef.bet12que ele busque algo parecido com Nicolás Maduro.

Não é minha previsão, mas vale a pena considerar. Imagino que os assessoresf.bet12Trump estão estudando essa possibilidade. Ouvif.bet12alguns colegas venezuelanos que,f.bet12conversasf.bet12campanha, isso era algo que pelo menos estava sobre a mesa.

f.bet12 BBC Mundo - E o que poderia acontecer com a política dos EUAf.bet12relação a Cuba?

f.bet12 Shifter - Com Cuba, não existem os mesmos incentivos que no caso da Venezuela. A política já é bastante dura, e não acredito que ele tentará algo militar.

Por isso, espero que o status quo se mantenha: a políticaf.bet12Biden não diferiu muito da que Trump deixouf.bet122020. Não espero grandes mudanças na políticaf.bet12relação a Cuba.

f.bet12 BBC Mundo - Outros presidentesf.bet12esquerda na América Latina, como o brasileiro Lula ou o colombiano Gustavo Petro, mantiveram diálogo com o governo Biden e buscaram, por exemplo, mediar a crise na Venezuela, ainda que sem sucesso. A relação deles com os EUA mudará sob o mandatof.bet12Trump?

f.bet12 Shifter - Também não acredito que haverá grandes mudanças, nem que Trump vá dar muita atenção a eles.

O único fator que pode complicar a situação entre Trump e Lula é a proximidadef.bet12Trump ef.bet12família com a família Bolsonaro, que foi o grande adversáriof.bet12Lula. Isso pode aumentar a distância e a desconfiança entre eles, mas não significa que romperão relações ou algo dramático assim.

f.bet12 BBC Mundo - Alguns presidentes da região, como o salvadorenho Nayib Bukele e o argentino Javier Milei, se aproximaram recentementef.bet12Trump, participaramf.bet12eventos conservadores ao seu lado e se apressaramf.bet12parabenizá-lo porf.bet12vitória eleitoral. Você espera mais cooperação entre uma Casa Brancaf.bet12Trump e os governos deles?

f.bet12 Shifter - Não acredito que, na prática, haverá muita cooperação.

Lembremos que, quando Trump era presidente, houve dois anosf.bet12coincidência com a presidênciaf.bet12Bolsonaro. E não se pode dizer que, na prática, houve grandes benefícios substanciais para o Brasil.

Nayib Bukele y Donald Trump estrechan manos con las banderasf.bet12sus países detrás

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Legenda da foto, El salvadoreño Nayib Bukele es unof.bet12los presidentes latinoamericanos que se han acercado políticamente a Trump.

Acredito que isso está mais no plano diplomático, simbólico,f.bet12alguns abraços calorosos e conferências internacionais. Mas sou um pouco céticof.bet12que se traduziráf.bet12favores que impliquem compromissosf.bet12recursos.

f.bet12 BBC Mundo - Na Argentina, alguns especulam que o governof.bet12Trump poderia dar um apoio mais decisivo aos planos econômicosf.bet12Milei junto aos organismos financeiros internacionais…

f.bet12 Shifter - Tenho minhas dúvidas se isso realmente pode acontecer. Talvez seja uma expectativa ou esperança sem muita base prática.

A cooperação do FMI [Fundo Monetário Internacional] com a Argentina está relacionada a mudanças que o próprio país precisa implementar. Não vejo Trump "salvando" a Argentina ou concedendo favores especiais no âmbito do FMI.