Trump x Kamala: como eleição americana pode mudar o mundo:pixbet nao da bonus

Kamala Harris e Donald Trump
Legenda da foto, Kamala Harris ou Donald Trump? Especialistas explicam o que estápixbet nao da bonusjogo nas eleiçõespixbet nao da bonus5pixbet nao da bonusnovembro

Conversei então com alguns especialistaspixbet nao da bonusdiferentes áreas para ouvir suas reflexões sobre as consequências globais desta eleição tão importante.

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Poderio militar

"Não posso amenizar essas advertências", diz Rose Gottemoeller, ex-secretária-geral adjunta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Donald Trump é o pesadelo da Europa, com os ecospixbet nao da bonussua ameaçapixbet nao da bonusse retirar da Otan nos ouvidospixbet nao da bonustodos."

Os gastospixbet nao da bonusdefesapixbet nao da bonusWashington equivalem a dois terços dos orçamentos militares dos outros 31 membros da aliança militar. Além da Otan, os EUA gastam maispixbet nao da bonussuas Forças Armadas do que os 10 países seguintes juntos, incluindo China e Rússia.

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Fim do A Raposa

Trump se gabapixbet nao da bonusestar jogando duro para forçar outros países da Otan a cumprir suas metaspixbet nao da bonusgastos, que épixbet nao da bonus2% do Produto Interno Bruto (PIB) — apenas 23 dos países membros atingiram esta metapixbet nao da bonus2024. Mas suas declarações erráticas ainda são chocantes.

Se Harris vencer, Gottemoeller acredita que "a Otan vai estar, sem dúvida,pixbet nao da bonusboas mãospixbet nao da bonusWashington". Mas ela também tem uma advertência a fazer. "Ela vai estar pronta para continuar trabalhando com a Otan e a União Europeia para alcançar a vitória na Ucrânia, mas não vai recuar na pressão [de gastos] sobre a Europa."

Mas a equipepixbet nao da bonusHarris na Casa Branca vai ter que governar com o Senado ou a Câmara, quepixbet nao da bonusbreve podem estar nas mãos dos republicanos, e vão estar menos inclinados a apoiar guerras no exterior do que seus colegas democratas.

Há uma sensação cada vez maiorpixbet nao da bonusque, independentementepixbet nao da bonusquem se torne presidente, vai aumentar a pressão sobre Kiev para encontrar maneiraspixbet nao da bonussair dessa guerra, já que os legisladores dos EUA estão cada vez mais relutantespixbet nao da bonusaprovar grandes pacotespixbet nao da bonusajuda.

Aconteça o que acontecer, diz Gottemoeller, "não acredito que a Otan deva ruir". A Europa vai precisar "dar um passo à frente para liderar".

O pacificador?

O próximo presidente dos EUA vai ter que trabalharpixbet nao da bonusum mundo que enfrenta o maior riscopixbet nao da bonusconfronto entre grandes potências desde a Guerra Fria.

"Os EUA continuam sendo o ator internacional mais significativopixbet nao da bonusquestõespixbet nao da bonuspaz e segurança", afirma Comfort Ero, presidente e CEO da ONG International Crisis Group.

"Mas seu poderpixbet nao da bonusajudar a resolver conflitos está diminuindo", ela adverte.

As guerras estão se tornando cada vez mais difíceispixbet nao da bonusacabar.

"Os conflitos mortais estão se tornando mais intratáveis, com a competição entre grandes potências se acelerando, e potências médiaspixbet nao da bonusascensão", diz Ero sobre o atual cenário. Guerras como a da Ucrânia atraem várias potências, e conflitos como o do Sudão colocam os participantes regionais com interesses concorrentes uns contra os outros, e alguns investem mais na guerra do que na paz.

De acordo com ela, os Estados Unidos estão perdendo a posiçãopixbet nao da bonusdestaque moral. "Os atores globais percebem que eles aplicam um padrão às ações da Rússia na Ucrânia, e outro às açõespixbet nao da bonusIsraelpixbet nao da bonusGaza. A guerra no Sudão foi palcopixbet nao da bonusatrocidades terríveis, mas é tratada como uma questãopixbet nao da bonussegundo plano."

Uma vitóriapixbet nao da bonusHarris, segundo Ero, "representa a continuidade do atual governo". Se Trump vencer, ele "pode dar a Israel mais liberdadepixbet nao da bonusGaza epixbet nao da bonusoutros lugares, e já insinuou que poderia tentar fazer um acordo com Moscoupixbet nao da bonusrelação à Ucrânia, passando por cimapixbet nao da bonusKiev".

Sobre o Oriente Médio, a candidata democrata repetiu várias vezes o apoio firmepixbet nao da bonusBiden ao "direitopixbet nao da bonusIsraelpixbet nao da bonusse defender". Mas ela também fez questãopixbet nao da bonusenfatizar que "a matançapixbet nao da bonuspalestinos inocentes tem que parar".

Três homens sentados pertopixbet nao da bonusuma fogueira nos escombrospixbet nao da bonusprédios destruídos

Crédito, Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images

Legenda da foto, Palestinos sentados ao ladopixbet nao da bonusuma fogueira nos escombrospixbet nao da bonussua casa destruídapixbet nao da bonusKhan Younis

Trump também declarou que é horapixbet nao da bonus"voltar à paz, e pararpixbet nao da bonusmatar pessoas". Mas ele teria dito ao líder israelense, Benjamin Netanyahu, para "fazer o que tem que fazer".

O candidato republicano se orgulhapixbet nao da bonusser um pacificador. "Vou alcançar a paz no Oriente Médio, epixbet nao da bonusbreve", ele afirmoupixbet nao da bonusentrevista à TV Al Arabiya, da Arábia Saudita, na noitepixbet nao da bonusdomingo (27/10).

O ex-presidente prometeu expandir os Acordospixbet nao da bonusAbrahampixbet nao da bonus2020. Esses acordos bilaterais normalizaram as relações entre Israel e alguns Estados árabes, mas foram amplamente vistos como tendo marginalizado os palestinos e,pixbet nao da bonusúltima análise, contribuído para a atual crise sem precedentes.

Em relação à Ucrânia, Trump nunca escondepixbet nao da bonusadmiração por homens fortes como o presidente russo, Vladimir Putin. Ele deixou claro que quer acabar com a guerra na Ucrânia e, assim, com o forte apoio militar e financeiro dos EUA. "Eu vou sair. Temos que sair", ele insistiupixbet nao da bonusum comício recente.

Volodymyr Zelensky e Kamala Harris dando apertopixbet nao da bonusmãospixbet nao da bonusum palco,pixbet nao da bonusfrente à bandeira ucraniana e à bandeira dos EUA

Crédito, Ting Shen/Bloomberg via Getty Images

Legenda da foto, Harris prometeu ser uma firme aliada da Ucrânia

Em contrapartida, Harris disse: "Tenho orgulhopixbet nao da bonusestar ao lado da Ucrânia. Vou continuar a apoiar a Ucrânia. E vou trabalhar para garantir que a Ucrânia prevaleça nesta guerra."

Mas Ero tem receiopixbet nao da bonusque, independentementepixbet nao da bonusquem for eleito, as coisas possam piorar no mundo.

Negócios com Pequim

"O maior choque para a economia globalpixbet nao da bonusdécadas". Esta é a opiniãopixbet nao da bonusRana Mitter, um renomado acadêmico especializadopixbet nao da bonusChina, sobre as tarifaspixbet nao da bonus60% propostas por Trump sobre todos os produtos chineses importados.

A imposiçãopixbet nao da bonuscustos elevados à China e a muitos outros parceiros comerciais tem sido uma das ameaças mais persistentespixbet nao da bonusTrump empixbet nao da bonusabordagem "Estados Unidospixbet nao da bonusprimeiro lugar". Mas Trump também elogia o que ele considera serpixbet nao da bonusforte conexão pessoal com o presidente Xi Jinping. Ele disse ao conselho editorial do Wall Street Journal que não precisaria usar força militar contra um eventual bloqueiopixbet nao da bonusPequim a Taiwan, porque o líder chinês "me respeita, e sabe que sou louco".

Mas tanto os principais republicanos quanto os democratas apresentam um comportamento agressivo neste sentido. Ambos consideram que Pequim está empenhadapixbet nao da bonustentar ofuscar os Estados Unidos como a potência mais importante.

Mas Mitter, historiador britânico que dá aulapixbet nao da bonusrelações internacionais entre EUA e Ásia na Harvard Kennedy School, vê algumas diferenças. Com Harris, ele diz, "as relações provavelmente se desenvolveriampixbet nao da bonusforma linear a partirpixbet nao da bonusonde estão agora".

Se Trump vencer, o cenário será mais "fluido". Por exemplo,pixbet nao da bonusrelação a Taiwan, Mitter aponta para a ambivalênciapixbet nao da bonusTrump sobre se ele sairiapixbet nao da bonusdefesapixbet nao da bonusuma ilha distante dos Estados Unidos.

Os líderes da China acreditam que tanto Harris quanto Trump serão duros. Mitter vê isso como "um pequeno grupopixbet nao da bonusdefensores do establishment que preferem Harris sob o argumentopixbet nao da bonusque 'melhor o adversário que você já conhece'. Uma minoria significativa vê Trump como um homempixbet nao da bonusnegócios cuja imprevisibilidade pode significar uma grande barganha com a China, por mais improvável que isso pareça".

Crise climática

"A eleição nos EUA é extremamente importante não apenas para seus cidadãos, mas para o mundo todo, devido ao imperativo urgente da crise climática e da natureza", diz Mary Robinson, atual presidente do Elders, um grupopixbet nao da bonuslíderes mundiais fundado por Nelson Mandela. Ela é ex-presidente da Irlanda, e já ocupou o cargopixbet nao da bonusalta comissária da ONU para os direitos humanos.

"Cada fraçãopixbet nao da bonusgrau é importante para evitar os piores impactos das mudanças climáticas e impedir um futuropixbet nao da bonusque furacões devastadores, como o Milton, sejam a norma", acrescentou.

Uma placapixbet nao da bonusuma paisagem árida que diz: 'Cuidado! Perigopixbet nao da bonuscalor extremo'

Crédito, Tayfun Coskun/Anadolu via Getty Images

Legenda da foto, Um alertapixbet nao da bonuscalor extremo no Vale da Morte, na Califórnia

No entanto, enquanto os furacões Milton e Helene ganhavam força, Trump ridicularizou os planos e as políticas ambientais para enfrentar essa emergência climática, classificando como "um dos maiores golpespixbet nao da bonustodos os tempos". Muitos esperam que ele saia do acordo climático assinadopixbet nao da bonusParispixbet nao da bonus2015, como fezpixbet nao da bonusseu primeiro mandato.

Mas Robinson acredita que Trump não pode deter o ímpeto que está ganhando força. "Ele não pode interromper a transição energética dos EUA, e reverter os bilhõespixbet nao da bonusdólarespixbet nao da bonussubsídios verdes... nem pode deter o incansável movimento climático não federal."

Ela também fez um apelo a Harris, que ainda não detalhoupixbet nao da bonusprópria posição, para que se apresente "para mostrar liderança, aproveitar o ímpeto dos últimos anos e estimular outros grandes emissores a apressar o passo".

Liderança humanitária

"O resultado das eleições nos EUA tem um significado imenso, dada a influência incomparável que os Estados Unidos exercem, não apenas por meiopixbet nao da bonusseu poderio militar e econômico, mas por meiopixbet nao da bonusseu potencialpixbet nao da bonusliderar com autoridade moral no cenário global", diz Martin Griffiths, um mediadorpixbet nao da bonusconflitos veterano que, até recentemente, era subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenadorpixbet nao da bonusajudapixbet nao da bonusemergência.

Ele vê mais luz adiante se Harris vencer. "Uma presidênciapixbet nao da bonusHarris representa essa esperança", ele me diz. Em contrapartida, "um retorno à presidênciapixbet nao da bonusTrump, marcada pelo isolacionismo e unilateralismo, oferece pouco alémpixbet nao da bonusum aprofundamento da instabilidade e da desesperança global".

Os Estados Unidos também são o maior doador individual no que diz respeito ao sistema da ONU. Em 2022, eles forneceram um valor recordepixbet nao da bonusUS$ 18,1 bilhões.

Mas no primeiro mandatopixbet nao da bonusTrump, ele cortou o financiamentopixbet nao da bonusvárias agências da ONU e se retirou da Organização Mundial da Saúde (OMS). Outros doadores se esforçaram para preencher as lacunas — que é o que Trump queria que acontecesse.

Mas Griffiths destaca uma desesperança cada vez maior na comunidade humanitária e fora dela, e critica a "hesitação" do governo Bidenpixbet nao da bonusrelação à deterioração da situação no Oriente Médio.

Os chefes das agênciaspixbet nao da bonusajuda humanitária condenaram repetidamente o ataque mortal do Hamaspixbet nao da bonus7pixbet nao da bonusoutubropixbet nao da bonus2023 contra civis israelenses. Mas também pediram repetidas vezes que os EUA fizessem muito mais para acabar com o profundo sofrimento dos civispixbet nao da bonusGaza e no Líbano.

Um outdoorpixbet nao da bonusTeerã mostrando o presidente iraniano e um líder da Guarda Revolucionária frente a frente com Biden e Netanyahu

Crédito, ATTA KENARE/AFP via Getty Images

Legenda da foto, Um outdoorpixbet nao da bonusTeerã mostra o presidente iraniano e um líder da Guarda Revolucionária frente a frente com Biden e Netanyahu

Biden e seus altos funcionários pediram repetidamente mais ajuda para Gaza e, às vezes, isso fez a diferença. Mas os críticos dizem que a ajuda e a pressão nunca foram suficientes. Um aviso recentepixbet nao da bonusque parte da assistência militar vital poderia ser cortada adiou a decisão para depois das eleições nos EUA.

"A verdadeira liderança virá do enfrentamento das crises humanitárias com clareza moral inabalável, fazendo da proteção da vida humana a base da diplomacia e da ação dos Estados Unidos no cenário mundial", avalia Griffiths.

Mas ele ainda acredita que os Estados Unidos são uma potência indispensável. "Em uma épocapixbet nao da bonusconflitos e incertezas globais, o mundo anseia que os Estados Unidos enfrentem o desafiopixbet nao da bonusuma liderança responsável e baseadapixbet nao da bonusprincípios... Nós exigimos mais. Nós merecemos mais. E ousamos esperar por mais."