Como peru se tornou prato típicobonus de 300 betanoNatalbonus de 300 betanovários países:bonus de 300 betano

Ilustraçãobonus de 300 betanoperubonus de 300 betanoNatal

Crédito, ALAMY

Legenda da foto,

Introduzido na Inglaterra no século 16, o peru somente se tornaria um clássico do Natal 400 anos depois

Havia metadebonus de 300 betanouma vaca, três carneiros, 24 coelhos, um porco, metadebonus de 300 betanoum javali silvestre, sete leitões, dois cisnes, duas galinhas d'água, quatro patos-reais, 20 narcejas (aves pernaltas com longos bicos que balem como cabras), 10 capões (frangos capados) e três marrecos.

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Naquele ano, o diabonus de 300 betanoNatal ocorreubonus de 300 betanoum sábado — um diabonus de 300 betanoadoração, no qual tecnicamente as pessoas deveriam comer apenas peixe. Por isso, o bispo também encomendou alguns animais aquáticos.

Ao todo, foram servidos aos convidados 50 arenques-brancos (em conserva, como filés enrolados), 50 arenques-vermelhos (arenques tão salgados que assumem coloração vermelho-cobre), três longas enguias-do-mar, 200 ostras e 100 caracóis.

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Naquela época, não havia garfos, e as pessoas não usavam pratos individuais nas refeições. Os garfos ainda não haviam chegado à Inglaterra e os pratos somente seriam inventados no século 17.

Com apenas facas e colheres à disposição, Mitford e seus convidados comiam os alimentos fatiados ou moídos, para que pudessem ser servidos sobre grossas fatias redondasbonus de 300 betanopão chamadasbonus de 300 betanoinglêsbonus de 300 betano"trenchers".

"É uma grande cerimônia", afirma Chris Woolgar, professor eméritobonus de 300 betanohistória e estudos documentais da Universidadebonus de 300 betanoSouthampton, no Reino Unido, que estudou extensamente os hábitos culináriosbonus de 300 betanoMitford.

"São alimentos nobres sendo exibidos", acrescenta ele, explicando que havia garçons cortadores trabalhando para empilhar alimentos para os convidados.

Mas uma carne foi excluída da coleçãobonus de 300 betanoanimais natalinabonus de 300 betanoMitford: não havia peru assado.

Esse prato, na verdade, somente surgiria na Inglaterra décadas depois — e apenas se tornaria um clássicobonus de 300 betanofimbonus de 300 betanoano no início do século 20.

Com toda a imensa ofertabonus de 300 betanooutras carnes para escolher, como essa estranha ave mexicana acabou por dominar o cardápio? E quais iguarias natalinas antigas ele veio a substituir?

O lado bom

Woolgar tomou conhecimentobonus de 300 betanoMitford quando trabalhava como arquivista na Universidadebonus de 300 betanoOxford, no Reino Unido,bonus de 300 betano1979.

Naquela época, ele estava catalogando os relatos domésticosbonus de 300 betanograndes residências — registros que descreviam os gastos culinários dos lordes, damas e bisposbonus de 300 betanodetalhes.

Ele rapidamente percebeu a visão detalhada que esses registros poderiam fornecer sobre a vida na era medieval e reuniu suas descobertasbonus de 300 betanoum livro chamado The Culture of Food in England, 1200-1500 ("A Cultura do Alimento na Inglaterra, 1200-1500",bonus de 300 betanotradução livre).

"Eles descrevem, dia após dia, o que as pessoas compravam e o que consumiam", afirma Woolgar.

Os relatosbonus de 300 betanoMitford revelam, por exemplo, como abonus de 300 betanoalimentação era imensamente variada. Em apenas um ano, ele consumiu 42 tipos diferentesbonus de 300 betanopeixes, incluindo arraias, peixes miúdos, robalos, carpas, bacalhau, lagostins, enguias, cadozes, hadoques, pescadas, cavalas, lampreias, tainhas, percas e lúcios.

Mas, embora os nobres tenham sempre passado bem, um aspecto da vida — que inclui o Natal — havia acabadobonus de 300 betanomelhorar para todos no final do século 14. Foi um efeito colateral inesperadobonus de 300 betanouma tragédia global: a Grande Peste.

Antes da Peste, a maioria das pessoas sobrevivia principalmente à basebonus de 300 betanoalimentos preparados com cereais, como pães e uma espéciebonus de 300 betanomingau feitobonus de 300 betanotrigo picado fervido com leite ou caldobonus de 300 betanoanimais.

Ilustraçãobonus de 300 betanocabeçabonus de 300 betanojavali esfolada e costurada novamente

Crédito, ALAMY

Legenda da foto,

Na Idade Média, era servida no Natal uma cabeçabonus de 300 betanojavali esfolada e costurada novamente

"Havia muito pouca proteína na alimentação,bonus de 300 betanotermosbonus de 300 betanocarne ou laticínios", afirma Woolgar, acrescentando que muitas pessoas se alimentavambonus de 300 betanodoaçõesbonus de 300 betanofamílias ricas ou asilos.

Havia, por exemplo, a esposabonus de 300 betanoum funcionário públicobonus de 300 betanoNorfolk, no Reino Unido, que fornecia alimentos todos os dias para 13 camponeses — número cuidadosamente escolhido pelo seu simbolismo cristão — mas apenas pão e arenque.

Mas, quando a Grande Peste se espalhou pela Europa, a Ásia e o norte da África,bonus de 300 betanomeados do século 14, ela varreu algo entre 30% e 40% da população do planeta — e os sobreviventes perceberam que havia muito mais alimentos disponíveis.

"A pandemia matou as pessoas, e não os animais. Por isso, o equilíbrio mudou muito a partir dali", explica Woolgar. De repente, a carne retornou ao cardápio da população e todos queriam comer como um nobre no Natal.

Criaçãobonus de 300 betanoFrankenstein

Acredita-se que uma das principais e mais populares carnes para as festas natalinas na Idade Média seja ainda mais antiga — a cabeçabonus de 300 betanojavalibonus de 300 betanoconserva.

A preparação do prato devia ser extremamente trabalhosa. A cabeça do animal era normalmente apresentada com uma maçã na mandíbula e elaborada decoração com ervas.

A iguaria era tão apreciada que ganhou até uma canção: o Cântico da Cabeçabonus de 300 betanoJavali, que era entoado quando ela entrava na sala sobre a travessa. Nas residências ricas, a canção era apresentada por menestréis — os artistas medievais — e anunciada por trombetas:

"A cabeçabonus de 300 betanojavali trago nas mãos,

com guirlandas alegres e pássaros cantando!

Peço que me ajudem a cantar todos vocês que estão neste banquete!

A cabeçabonus de 300 betanojavali, pelo que sei,

É o prato principalbonus de 300 betanotoda esta terra!

Onde quer que esteja, ela é servida com mostarda!..."

Mas, apesar da popularidade do prato — que é amplamente ilustradobonus de 300 betanocenas natalinas da época — não se tem muita certezabonus de 300 betanocomo ele era realmente preparado. O que se sabe é que era um processo terrível.

Um possível método incluía fatiar o rosto do javali e conservá-lobonus de 300 betanosal por várias semanas, junto com carne do interior da cabeça, antesbonus de 300 betanocosturá-lobonus de 300 betanovoltabonus de 300 betanouma espéciebonus de 300 betanoFrankenstein suíno.

A carne curada podia então ser picada e misturada com toucinho e especiarias para fazer uma espéciebonus de 300 betanorecheiobonus de 300 betanocamadas, que poderia ser usado para rechear novamente a cabeça.

Todo o conjunto precisaria então ser firmemente amarrado com tecidobonus de 300 betanomusseline, para criar novamente a formabonus de 300 betanouma cabeça, e depois fervido por horas sobre uma camadabonus de 300 betanocenouras, pastinacas e cebolas. Para decorar, acredita-se que ela pudesse ser coberta com fuligem para simular o pelo do animal.

Afirma-se que o prato terminado teria um sabor deliciosobonus de 300 betanotortabonus de 300 betanocarnebonus de 300 betanoporco e era muitas vezes servido com "músculo" — carne dos ombros do javali, preservadabonus de 300 betanocidra, vinho ou vinagre.

Mas, embora a cabeçabonus de 300 betanojavali ebonus de 300 betanocanção tenham sido há muito esquecidas pelo públicobonus de 300 betanogeral, elas permanecem vivasbonus de 300 betanouma instituição até hoje. O Queen's College, da Universidadebonus de 300 betanoOxford, no Reino Unido, promove há séculos a Festa da Cabeçabonus de 300 betanoJavali — um banquete completo com uma cabeçabonus de 300 betanojavalibonus de 300 betanoconserva e a canção tradicional entoada por um coral.

A festa começou originalmente como um banquetebonus de 300 betanoNatal comum para membros da faculdade que lá permaneciam durante as festas e, desde então, evoluiu até tornar-se uma celebração anual, no último sábado antes do Natal.

Ilustraçãobonus de 300 betanovitorianos nos 'Clubesbonus de 300 betanoGansos'

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Legenda da foto,

Vitorianos foram os pioneiros dos 'Clubesbonus de 300 betanoGansos'

Outro prato medieval levemente macabro era o "pavão dourado", que envolvia esfolar um pavão mantendo suas penas e a cabeça. O corpo era então assado e, por fim, colocadobonus de 300 betanovolta no lugar.

As penas poderiam então ser espalhadas pela mesa e a crista da ave era decorada com folhasbonus de 300 betanoouro para formar uma impressionante decoraçãobonus de 300 betanoNatal.

Mas o prato tinha famabonus de 300 betanonão ser muito saboroso. Aparentemente, o sabor era uma misturabonus de 300 betanogalinha e faisão, mas a carne das aves mais velhas poderia ser dura e seca.

Independentemente das carnes específicas e outros pratos servidos nos banquetesbonus de 300 betanoNatal da Idade Média, Woolgar explica que os molhos que os guarneciam provavelmente não sofriam grandes alterações.

Diferentemente dos molhos ricos e brilhantes preferidos hojebonus de 300 betanodia, os molhos da época, embonus de 300 betanomaioria, eram misturas ácidas feitasbonus de 300 betanovinho ou vinagre aromatizado com ervas.

Uma dessas criações era o "molho Cameline", feitobonus de 300 betanocanela — que era muito popular e surpreendentemente abundante — fervida no vinagre com pedaçosbonus de 300 betanopão. Era o ketchup da época, tão popular que podia até ser comprado pronto.

"Acho que o saborbonus de 300 betanomuitos desses alimentos nos desagradaria porque não temos o mesmo tipobonus de 300 betanotemperos que costumávamos ter", afirma Woolgar.

"Mas deve ser como o primeiro golebonus de 300 betanocerveja — você acaba se acostumando. Tudo se torna desejável quando as outras pessoas estão consumindo."

Fotobonus de 300 betanonarceja

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Legenda da foto,

No século 14, a ceiabonus de 300 betanoNatal poderia incluir dezenasbonus de 300 betanotipos diferentesbonus de 300 betanocarne, incluindo aves pouco conhecidas, como a narceja

Novo produtobonus de 300 betanoimportação

Em 1526, um jovem proprietáriobonus de 300 betanoterrasbonus de 300 betanoYorkshire, na Inglaterra, voltou para casa após uma longa viagem. William Strickland havia navegado para o Novo Mundobonus de 300 betanouma viagembonus de 300 betanodescobertas, onde comprara seis aves com aparência estranhabonus de 300 betanocomerciantes nativos americanos.

Essas aves tinham pedaçosbonus de 300 betanopele oscilantes que balançavam junto aos bicos como meias vermelhas e gostavambonus de 300 betanodesfilar com suas caudas expostas. Eram perus e, quando seu navio atracou no portobonus de 300 betanoBristol, Strickland os vendeu a habitantes locais por dois pences cada um.

Ou pelo menos foi assim que Strickland contou posteriormente como havia introduzido o peru na Inglaterra, emborabonus de 300 betanohistória nunca tenha sido confirmada.

Décadas depois, o rei Eduardo 6° (1537-1553) permitiu que ele incluísse a ave no brasão da família — a primeira ilustração já feitabonus de 300 betanoum peru no mundo ocidental.

Recentemente, foram encontradas evidências adicionais dessa história. Em 1981, arqueólogos escavavam um local chamado Paul Street, no centro da cidadebonus de 300 betanoExeter, no sul da Inglaterra, e encontraram ossosbonus de 300 betanoperu.

Na época, o achado não foi considerado muito significativo. Mas,bonus de 300 betano2018, uma nova análise revelou algo surpreendente.

Os ossosbonus de 300 betanoperu encontrados estavam rodeadosbonus de 300 betanovidro e cerâmica sofisticada, o que sugere que eles teriam sido consumidos como partebonus de 300 betanoum antigo banquete da nobreza. Os fragmentos foram datados como sendobonus de 300 betano1520 a 1550, o que estábonus de 300 betanoacordo com a introdução das aves no paísbonus de 300 betano1526.

Portanto, eles não eram perus comuns — poderão ter sido alguns dos primeiros perus da Inglaterra.

Embora esse novo tipobonus de 300 betanoave tenha levado séculos para cair no gosto do públicobonus de 300 betanogeral, os perus fizeram sucesso imediato junto à elite. Eram muito apreciados principalmente por serem exóticos.

Como o colorido pavão, originário da Índia, ter peru na mesa era um símbolobonus de 300 betanostatus importante.

Ilustração do Bispo Mitford

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Bispo Mitford celebrava todos os 12 dias do Natal e recebia 137 pessoas para celebrar a “12ª Noite” – a noitebonus de 300 betanoReis, uma festa maior que a do diabonus de 300 betanoNatal

O peru também foi associado quase instantaneamente ao almoçobonus de 300 betanoNatal, possivelmente porque ele atinge seu tamanho adulto no outono e normalmente as aves são abatidas no meio do inverno do hemisfério norte.

Acredita-se que o rei mais famoso da Inglaterra, Henrique 8°, comia peru no Natal pouco depois da introdução da ave no país.

Nos séculos que se seguiram, o peru se tornou parte importante dos banquetesbonus de 300 betanoNatal da classe mais abastada, embora nem sempre fosse necessariamente o astro do espetáculo.

Até que surgiu o escritor Charles Dickens (1812-1870).

Dickens gostava muitobonus de 300 betanoperus e escreveu sobre eles no seu Contobonus de 300 betanoNatal, onde o avarento Ebenezer Scrooge (atenção: spoiler!) observa seus erros cometidos e mudabonus de 300 betanovida, acabando por providenciar um enorme perubonus de 300 betanoúltima hora no diabonus de 300 betanoNatal para seu funcionário mal remunerado.

Pouco depois da publicação do conto,bonus de 300 betano1843, o guia turístico e amigobonus de 300 betanoDickens George Dolby prometeu ao escritor um peru espetacular para o seu almoçobonus de 300 betanoNatal — o melhorbonus de 300 betanotodo o condadobonus de 300 betanoHerefordshire, na Inglaterra. Foi aí que aconteceu o desastre.

O perubonus de 300 betano13 kg foi morto e embalado com segurançabonus de 300 betanoum cesto com diversas outras iguarias e enviadobonus de 300 betanotrem para Londres. Mas, no dia seguinte, Dolby recebeu uma carta urgentebonus de 300 betanoDickens: "Onde está aquele peru? Ele não chegou!!!!!!!!!!!"

Dolby acabou por descobrir que o cesto havia sido transferido ao longo do caminho para uma carroça, que pegou fogo, destruindo todo o seu interior.

Dickens referiu-se posteriormente ao incidentebonus de 300 betanoforma bem humorada, especialmente porque os restos carbonizados haviam sido distribuídos para famílias pobres locais como um delicioso almoçobonus de 300 betanoNatal, ainda que levemente queimado.

Entre as muitas tradições, credita-se atualmente a Dickens a popularização do peru como clássicobonus de 300 betanoNatal. Mas a preferência mais comum na época era o ganso assado. Seu concorrente mais exótico somente se tornaria o almoço festivo disseminado quase 100 anos depois, porque ele precisavabonus de 300 betanoum incentivo final.

Fotobonus de 300 betanorio

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Legenda da foto,

No século 14, os peixesbonus de 300 betanoágua doce eram muito valiosos e uma parte importante das festas natalinas

Na décadabonus de 300 betano1920, os avanços da produçãobonus de 300 betanoalimentos trouxeram reduções dos preços. Pequenas fazendas foram absorvidas pelas grandes e surgiram máquinas agrícolasbonus de 300 betanoponta.

E os perus domésticos, que até então eram muito parecidos com seus primos selvagens, foram criados para tornar-se adultos mais rapidamente e assumir proporções gigantescas. Tanto que, atualmente, eles costumam sofrerbonus de 300 betanoproblemas nos ossos, que não acompanharam seus corpos superdimensionados.

Uma década mais tarde, os perus finalmente tornaram-se acessíveis para as pessoas comuns — ainda que custando cercabonus de 300 betanouma semanabonus de 300 betanosalário — e, nos anos 1930, eles superaram outros tiposbonus de 300 betanocarne, tornando-se o prato principal entre os assados típicos do Natal.

Mas pode ainda haver uma evolução por vir. Em algumas partes do mundo, surgem os primeiros sinaisbonus de 300 betanoque os perus não são mais considerados apenas ceiasbonus de 300 betanoNatal ambulantes, mas sim aves muito sociáveis e afetuosas que adoram massagens no pescoço. Segundo alguns relatos, eles podem ser realmente carentesbonus de 300 betanoatenção.

Os perus são tão amistosos que até jogam futebol — ou, pelo menos, gostambonus de 300 betanoperseguir e bicar objetos redondos. Agora, algumas celebridades estão incentivando as pessoas a adotá-losbonus de 300 betanovezbonus de 300 betanocomê-los. E outros estão defendendo os perus como animaisbonus de 300 betanoestimação.

Talvez os perus não sejam vistos como almoçobonus de 300 betanoNatal para sempre. Talvez eles sejam apenas outra mania passageira, como o espetáculobonus de 300 betanocarnesbonus de 300 betanoMitford e a elaborada cabeçabonus de 300 betanojavali.

bonus de 300 betano Leia a bonus de 300 betano íntegra desta reportagem bonus de 300 betano (em inglês) no site bonus de 300 betano BBC Future bonus de 300 betano .

*Este texto foi publicado originalmentebonus de 300 betano20bonus de 300 betanodezembrobonus de 300 betano2021