O que faz da Finlândia o 'país mais feliz do mundo'?:coritiba e cuiabá palpite
Os motivos exatos por que os finlandeses são mais felizes do que os outros incluem uma sériecoritiba e cuiabá palpitefatores, como a menor desigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda (basicamente, a diferença entre o maior e o menor salário do país), altos níveiscoritiba e cuiabá palpiteassistência social, liberdade para tomar decisões e baixos níveiscoritiba e cuiabá palpitecorrupção.
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Fim do Matérias recomendadas
O gráfico abaixo (de elaboração dos autores deste texto) mostra todos os 44 países que dispõemcoritiba e cuiabá palpitedados sobre felicidade e desigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda, indicados como pontos coloridos. O eixo vertical mostra a felicidade média, enquanto o eixo horizontal indica a desigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda.
A medidacoritiba e cuiabá palpitedesigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda utilizada no gráfico é o coeficiente Gini, calculado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Incluímos o índice mais alto registradocoritiba e cuiabá palpitecada paíscoritiba e cuiabá palpitequalquer ano, desde 2010 até o ano dos dados mais recentes disponíveis.
O gráfico demonstra a forte correlação entre essas duas medidas. De forma geral, quando a desigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda é maior, o dinheiro tem mais importância e as pessoas são menos felizes.
A Finlândia também tem outros atributos que podem ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes.
Seu sistema públicocoritiba e cuiabá palpitesaúde é altamente descentralizado e o setorcoritiba e cuiabá palpitesaúde privado é muito pequeno. Esta é uma alternativa muito mais eficaz e eficiente do que as adotadascoritiba e cuiabá palpiteoutros países.
O transporte público da Finlândia é barato e confiável e o aeroporto da capital, Helsinque, é considerado o melhor do norte da Europa.
Existe um provérbio finlandês que parece relevante neste ponto: Onnellisuus on se paikka puuttuvaisuuden ja yltälkylläisyyden välillä — a felicidade é um lugar que fica entre o pouco e o demasiado.
A comparação com outros países
Finlândia, Noruega e Hungria apresentam níveis similarescoritiba e cuiabá palpitedesigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda, mas os finlandeses,coritiba e cuiabá palpitemédia, são mais felizes. Por que isso acontece?
Segundo o Bancocoritiba e cuiabá palpiteDados da Desigualdade Mundial, os 10% das pessoas mais bem pagas da Finlândia levam para casa um terço (33%)coritiba e cuiabá palpitetoda a renda do país. No Reino Unido, o mesmo grupo ganha 36% e, nos Estados Unidos, 46%.
Pode não parecer muita diferença, mas o seu efeito sobre a felicidade geral é imenso. Nos países mais desiguais, sobra muito menos para o restante das pessoas — e os ricos ficam mais temerosos. Quando um número menorcoritiba e cuiabá palpitepessoas fica muito mais rica, o temor é compreensível.
Em 2021, um professorcoritiba e cuiabá palpitesociologia sugeriu que as pessoas nos países nórdicos parecem mais felizes simplesmente por terem expectativas mais razoáveis. Mas isso não consegue explicar por que a Finlândia é tão diferente da Noruega na escala da felicidade.
Todos os tiposcoritiba e cuiabá palpiteexplicações são possíveis, incluindo pequenas nuancescoritiba e cuiabá palpitelinguagem, além da cultura.
Existe até a questãocoritiba e cuiabá palpitese a pesquisa global está começando a introduzir seu próprio viés, já que os finlandeses agora sabem por que estão respondendo à pergunta (eles deixaram a Dinamarca, segunda colocada, ainda mais para trás na pesquisa mais recente).
Mas é muito provável que as escolas mais igualitárias da Finlândia — que permitem obter boa educaçãocoritiba e cuiabá palpitequalquer áreacoritiba e cuiabá palpiteestudo — ecoritiba e cuiabá palpitepolítica escolar mais justa que a da Noruega — quase todos os finlandeses frequentam a escola mais próxima — também tenham importância.
Da mesma forma, a melhor política habitacional do país, que oferece uma ampla variedadecoritiba e cuiabá palpitemoradias sociais e permite que o índicecoritiba e cuiabá palpitepessoas sem teto seja menor, seu serviçocoritiba e cuiabá palpitesaúde com temposcoritiba e cuiabá palpiteesperacoritiba e cuiabá palpitefazer inveja ao resto do mundo (às vezes, apenas questãocoritiba e cuiabá palpitedias, mesmo durante os piores momentos da pandemia) e diversas outras distinções também fazem a diferença.
A Finlândia ocupa a primeira, segunda ou terceira posiçãocoritiba e cuiabá palpitemaiscoritiba e cuiabá palpite100 índices globaiscoritiba e cuiabá palpitesucesso social e econômico — acima da Noruega — com muito menos dinheiro e quase nenhum petróleo.
Por tudo isso, é possível perdoar os finlandeses por sentirem um poucocoritiba e cuiabá palpitevaidade (omahyväisyys).
Mas o que faz com que a Hungria se saia tão mal, se a diferençacoritiba e cuiabá palpiterenda no país é tão próxima da Finlândia e da Noruega?
Pode-se argumentar que uma das causas sejacoritiba e cuiabá palpitedivisão política. Em 2022, o parlamento europeu indicou que "a Hungria não pode mais ser considerada uma democracia plena".
A liberdade tem muita importância para as pessoas, da mesma forma que a ausência do medo. Isso também pode explicar por que a Turquia e a Índia apresentam níveiscoritiba e cuiabá palpitefelicidade abaixo do que se poderia prever com seus níveiscoritiba e cuiabá palpitedesigualdade econômica.
Por outro lado, a China e a África do Sul podem ser um pouco mais felizes do que o indicado pelos seus níveiscoritiba e cuiabá palpitedesigualdade.
A África do Sul tornou-se uma democraciacoritiba e cuiabá palpite1994, pouco depois da libertaçãocoritiba e cuiabá palpiteNelson Mandela. Muitas pessoas ainda se lembram do período anterior.
E, na China, as pessoas não são tão temerosas quanto acoritiba e cuiabá palpiteimagem frequentemente exibida no Ocidente.
Desigualdade é um dos fatores
A maioria dos países exibe níveiscoritiba e cuiabá palpitefelicidade (e muitos outros índices) muito previsíveis a partir dos seus níveiscoritiba e cuiabá palpitedesigualdade. O Reino Unido, por exemplo, fica dentro do esperado para um dos países economicamente mais desiguais da Europa.
O gráfico acima também demonstra que Israel, que tem quase a mesma desigualdade, é um pouco mais feliz do que deveria ser pela métrica do cálculo da felicidade. Mas não está claro se a amostra considerada no país incluiu todos os grupos que vivem atualmente no Estadocoritiba e cuiabá palpiteIsrael. Além disso, a amostra utilizada écoritiba e cuiabá palpite2022, antes dos amplos protestos ocorridos recentemente no país.
Outra nação atípica no gráfico é a Costa Rica. Em 2019, o então presidente do país, Carlos Alvarado Quesada, declarou o seguinte:
"Setenta anos atrás, a Costa Rica eliminou o seu exército. Isso permite fazer muitas coisas. Oito por cento do nosso PIB são investidos na educação porque não precisamos gastar com o exército. Por isso, a nossa força é o talento humano, o bem-estar humano."
O que as pessoascoritiba e cuiabá palpiteum país podem fazer se quiserem ser mais felizes?
O mais importante é eleger governos que garantam a redução da desigualdadecoritiba e cuiabá palpiterenda do país. O segundo ponto é garantir que seus serviços sociais — educação, habitação e assistência médica — sejam eficientes e igualitários.
E, por fim, analise seu graucoritiba e cuiabá palpiteliberdade, se você realmente está incluindo todas as pessoas nacoritiba e cuiabá palpitepesquisa e o graucoritiba e cuiabá palpitereceio dacoritiba e cuiabá palpitepopulação.
*Danny Dorling é professorcoritiba e cuiabá palpitegeografia da cadeira Halford Mackinder da Universidadecoritiba e cuiabá palpiteOxford, no Reino Unido.
Este artigo foi publicado originalmente no sitecoritiba e cuiabá palpitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalcoritiba e cuiabá palpiteinglês.