A rara explosãosportingbet welcome offerestrela prevista para os próximos meses por astrônomos:sportingbet welcome offer

As explosões da T CrB ocorrem apenas uma vez a cada cercasportingbet welcome offer80 anos. A última foisportingbet welcome offer1946.

"Estou muito entusiasmado. Isso é meio como o Cometasportingbet welcome offerHalley – ocorre uma vez a cada 75 a 80 anos – mas as novas não têm a mesma atenção da imprensa que teve o Halley", afirma o gerente do programa ambientalsportingbet welcome offermeteoroides da Nasa, William J. Cooke. "Os cometas sempre recebem mais manchetes."

Como os cientistas sabem quando irão ocorrer explosõessportingbet welcome offernovas?

Na maioria dos casos, segundo Cooke, os especialistas da Nasa não têm ideiasportingbet welcome offerquando as explosõessportingbet welcome offernovas irão ocorrer. Mas existem cercasportingbet welcome offer10 conhecidas como "novas recorrentes".

"Uma nova recorrente é uma nova que explode periodicamente", explica Cooke. "E a T Coronae Borealis é um dos seus principais exemplos."

Mas como a Nasa sabe com tanta certeza que a T CrB irá explodir especificamente nos próximos meses? Bem, é uma questãosportingbet welcome offercálculos matemáticos e evidências visíveis.

A última vezsportingbet welcome offerque a T CrB sofreu uma nova, por exemplo, foisportingbet welcome offer1946 – 78 anos atrás. E o tempo não para.

Existe também outro sinalsportingbet welcome offerque a T CrB está prestes a explodir, segundo Cooke.

"Sabemos que, antes da explosãosportingbet welcome offernova, ela reduz seu brilho por cercasportingbet welcome offerum ano. E a T Coronae Borealis começou a diminuir seu brilhosportingbet welcome offermarçosportingbet welcome offer2023", prossegue Cooke. "Por isso, achamos que ela irá explodir até o finalsportingbet welcome offersetembro."

A confiável periodicidadesportingbet welcome offerrecorrênciasportingbet welcome offerexplosãosportingbet welcome offernova faz com que a T CrB seja única entre as muitas novas identificadas ao longo dos anos. E este é um dos motivos que fazem com que a explosão da estrela seja tão especial.

"Existem muitas novas que foram descobertas, mas a maioria delas não tem recorrência conhecida – ou elas passam períodossportingbet welcome offertempo muito longos sem recorrência,sportingbet welcome offerforma que não sabemos quando elas irão explodir novamente", explica a professora Meredith MacGregor, especialistasportingbet welcome offeratividade estelar do Departamentosportingbet welcome offerFísica e Astronomia William H. Miller III da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

O períodosportingbet welcome offertempo até a repetição do espetáculo da nova pode variarsportingbet welcome offerum até milhõessportingbet welcome offeranos, acrescenta o professorsportingbet welcome offerastronomia Richard Townsend, da Universidadesportingbet welcome offerWisconsin-Madison, também nos Estados Unidos.

O que ocasiona o evento?

Alémsportingbet welcome offerantever quando alguns dos eventos mais previsíveis irão ocorrer, como as explosões da T CrB, os especialistas da Nasa também sabem por que essas explosões acontecem.

A anã branca T CrB, por exemplo, faz partesportingbet welcome offerum sistema binário. Isso significa que ela é uma dentre duas estrelassportingbet welcome offerórbita uma da outra. A outra estrela do sistema é uma gigante vermelha.

As anãs brancas possuem massa similar à do Sol, mas seu diâmetro é cercasportingbet welcome offer100 vezes menor. Por isso, seu tamanho é comparável ao da Terra, segundo Townsend.

A grande massa e o tamanho relativamente pequeno da anã branca fazem com quesportingbet welcome offergravidade seja muito forte.

À medida que a gigante vermelha do sistema Corona Borealis ejeta matéria, a gravidade da T CrB atrai ou recolhe esse material e o retém sobre a própria superfície da anã branca. Isso ocorre ano após ano, até que chega um limite.

"O que acontece no sistema é que a estrela gigante vermelha descarrega todo esse material sobre a superfície da anã branca", explica Cooke. "E, quando a superfície da anã branca (T CrB) recebe excessosportingbet welcome offermaterial, você tem literalmente uma reação termonuclear, como uma bomba, e a anã branca expele aquele material."

Townsend fornece uma descrição similar. Ele explica que, quando a T CrB acumular quantidadesportingbet welcome offermaterial suficiente esportingbet welcome offertemperatura atingir alguns milhõessportingbet welcome offergraus Celsius, começa a ocorrer uma reaçãosportingbet welcome offerfusão nuclear, criando o eventosportingbet welcome offernova claramente visível que muitos aguardam ansiosamente para os próximos meses.

"São as mesmas reações que ocorrem no núcleo do Sol e liberam quantidades tremendassportingbet welcome offerenergia nas camadas superficiais da anã branca", segundo Townsend.

"A liberaçãosportingbet welcome offerenergia faz com que a anã branca brilhe temporariamente mais do quesportingbet welcome offercompanheira gigante vermelha e a emissão totalsportingbet welcome offerluz das duas estrelas, quando observada aqui na Terra, aumentasportingbet welcome offer1 mil a 100 mil vezes."

Este tiposportingbet welcome offerexplosão ajuda os especialistas da Nasa a compreender a transferênciasportingbet welcome offermassa que ocorre entre as estrelassportingbet welcome offersistemas binários e as explosões termonucleares resultantes quando a anã branca explode. É um processo que, no caso da T CrB, acontece repetidamente.

"Ela continua passando por esse ciclo contínuosportingbet welcome offeracúmulosportingbet welcome offermaterial da estrela maior", explica MacGregor. "Normalmente, leva milharessportingbet welcome offeranos para que esse acúmulo chegue ao pontosportingbet welcome offergerar uma nova. Mas a T Coronae Borealis parece fazer isso com muito mais rapidez, o que a torna uma estrela rara."

O que é possível observar na explosão

Normalmente, o sistema estelar Corona Borealis tem magnitudesportingbet welcome offervisibilidade +10sportingbet welcome offertermossportingbet welcome offerbrilho, segundo a Nasa.

Mas, quando ocorrer a explosãosportingbet welcome offernova da T CrB, a visibilidade irá aumentar significativamente, atingindo o que é conhecido como magnitude +2, que é muito mais brilhante do que +10.

Em termos comparativos, +2 é um grausportingbet welcome offerbrilho similar à Estrela Polar. Por isso, quando a explosão acontecer, a T CrB ficará visível a olho nu.

As pessoas do hemisfério norte que quiserem tentar ver a explosãosportingbet welcome offernova devem olhar para o céusportingbet welcome offerbusca da constelação Corona Borealis, ou Coroa do Norte – um pequeno arcosportingbet welcome offersemicírculo perto das constelações do Boieiro esportingbet welcome offerHércules, segundo a Nasa. "É onde a explosão irá surgir como uma 'nova' estrela brilhante", explica a agência espacial.

Mas não se engane: o que está acontecendo não é a formaçãosportingbet welcome offeruma nova estrela. Na verdade, T CrB está simplesmente ficando visível para nós graças a essas reações nucleares distantes.

"É uma estrela que já existe", explica MacGregor. "A estrela sempre esteve ali, mas, para nós, parece que subitamente surgiu uma nova estrela porque nem sempre podemos observá-la."

"As anãs brancas são tão pequenas que não conseguimos observá-las a olho nu. Mas, devido à reaçãosportingbet welcome offerfusão que está acontecendo, conseguimos vê-la temporariamente. Você pode sair à noite e observar o evento."

Quando o brilho da T CrB atingir seu pico, ela poderá ser tão brilhante quanto o planeta Marte, segundo Cooke. Espera-se que ela permaneça flamejante e visível a olho nu por pelo menos alguns dias, mas seu evento explosivo pode muito bem durar maissportingbet welcome offeruma semana.

E, quando a anã branca se livrarsportingbet welcome offertodo o material acumulado dasportingbet welcome offervizinha maior (a gigante vermelha), a T CrB novamente irá cair na obscuridade, sem ser vista por décadas.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation.