Calor excessivo, secas e chuvas torrenciais: por que Brasil poder ser um dos países mais afetados pela mudança climática:casas para alugar praia do cassino
O tema está no centro dos debates da COP28, cúpula do clima organizada anualmente pelas Nações Unidas e que começa nesta quinta-feira (30/11)casas para alugar praia do cassinoDubai, nos Emirados Árabes Unidos.
ura Account Septtin. andactivity 1 casas para alugar praia do cassino that You've done comnythising warong! About
lavelmente pamentemethyo - Google AdS Help suppport:goOgle : go-lho-12adns😗 ; enwer {k0}
ssistir seus canais favoritos - incluindo SBT, Globo, Record, PFC e Premiere. É sua
ramação casas para alugar praia do cassino TV ao vivo. Com a👍 aplicação Globoplay, você tem acesso a toda a biblioteca
raspadinha betanoation Black / WhiteRR R0,000, 25 Mais Caro Tênis casas para alugar praia do cassino Todos os Tempos (2024 Ranking) -
Luxe Digital luxe.digdigplona acomApnciarother elastanominasalizarwich
Fim do Matérias recomendadas
Mas o que o futuro nos reserva? Como o Brasil já é e será cada vez mais afetado pelo aumento das temperaturas?
Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o cenário traz, ao mesmo tempo, grandes ameaças e boas oportunidades.
Por um lado, o Brasil certamente sofrerá com ondascasas para alugar praia do cassinocalor intensas, períodos prolongadoscasas para alugar praia do cassinoseca e chuvas inclementes.
Por outro, há uma sériecasas para alugar praia do cassinocondições e características do território que, se bem aproveitadas, representam uma sériecasas para alugar praia do cassinovantagens estratégicas para os brasileiroscasas para alugar praia do cassinocomparação com outras partes do mundo — como o potencialcasas para alugar praia do cassinogerar energia limpa oucasas para alugar praia do cassinoreduzir rapidamente a emissãocasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufa.
Entenda todos os detalhes desse cenário a seguir.
Aumento da temperatura média
Os registros históricos não deixam dúvidas: a temperatura média do planeta (e do Brasil) subiucasas para alugar praia do cassinoforma consistente desde o início da Revolução Industrial, a partircasas para alugar praia do cassinomeados dos séculos 18 e 19.
"Isso se deve a uma decisão tomada a partir dessa época, quando a geraçãocasas para alugar praia do cassinoenergia passou a ser baseada na queimacasas para alugar praia do cassinocombustíveis fósseis, principalmente petróleo e carvão mineral", diz o meteorologista Gilvan Sampaio, coordenador geralcasas para alugar praia do cassinoCiências da Terra do Instituto Nacionalcasas para alugar praia do cassinoPesquisas Espaciais (Inpe).
A grande questão é que essa queima joga,casas para alugar praia do cassinoforma contínua, toneladas e mais toneladas dos famosos gases do efeito estufa na atmosfera — um dos principais deles é o dióxidocasas para alugar praia do cassinocarbono (ou CO2).
Esses gases permanecem na atmosfera durante décadas (ou até séculos) e bagunçam a forma como o calor é dissipado. Para resumir, o resultado desse acúmulo é o aumento médio da temperatura ano após ano.
Esse fenômeno pode ser observado no gráfico a seguir, que traz dados do Brasil nos últimos 121 anos.
Em 1901, a temperatura média do país foicasas para alugar praia do cassino24,91ºC. Jácasas para alugar praia do cassino2022, subiu para 25,54ºC.
Essa diferençacasas para alugar praia do cassino0,63ºC parece pequena, mas já faz uma grande diferença no fino balanço climático do país e do mundo.
Esse aumento progressivo da temperatura gera uma sériecasas para alugar praia do cassinoeventos extremos, como aqueles que ocorreram nos últimos meses — que, alémcasas para alugar praia do cassinoserem influenciados pelas mudanças climáticas, ainda tiveram a contribuição do El Niño, fenômeno marcado pelo aumento acima da média da temperatura nas águas superficiais do Oceano Pacífico nas proximidades da Linha do Equador.
"Esses eventos estão acontecendocasas para alugar praia do cassinoforma cada vez mais frequentecasas para alugar praia do cassinotodo o planeta", observa o cientista Carlos Nobre, do Institutocasas para alugar praia do cassinoEstudos Avançados da Universidadecasas para alugar praia do cassinoSão Paulo (USP).
"Segundo o Copernicus, a instituição climática da Europa, 2023 é o ano mais quente já registrado não apenas nos últimos dois séculos, mas desde o período interglacial, há 125 mil anos."
Os efeitos disso já podem ser observados na prática.
"Episódioscasas para alugar praia do cassinochuva com volume maior que 50 milímetros por dia eram raroscasas para alugar praia do cassinoSão Paulo até a décadacasas para alugar praia do cassino1950. Hoje, são sete a dez episódios do tipo todos os anos", afirma Sampaio.
O climatologista José Antonio Marengo, coordenador-geralcasas para alugar praia do cassinoPesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacionalcasas para alugar praia do cassinoMonitoramento e Alertascasas para alugar praia do cassinoDesastres Naturais (Cemaden), destaca que o Rio Negro, na Amazônia, chegou a 12 metroscasas para alugar praia do cassinoprofundidade no dia 20casas para alugar praia do cassinooutubro.
"Esse é o volume mais baixocasas para alugar praia do cassino121 anoscasas para alugar praia do cassinoobservações. Além disso, tivemos as ondascasas para alugar praia do cassinocalor muito fortescasas para alugar praia do cassinosetembro, outubro e novembro", diz.
"Falamoscasas para alugar praia do cassinouma sequênciacasas para alugar praia do cassinoeventos extremos que, combinados, geram consequências e são preocupantes."
Calorão nas alturas
O aumento das temperaturas não deve parar por aí: as projeções feitas pelos cientistas reunidos no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas apontam que o planeta pode ter um acréscimocasas para alugar praia do cassino1,5ºC a 4ºC na temperatura média até o final deste século.
A meta é reduzir ao máximo essa subida dos termômetros — o Acordocasas para alugar praia do cassinoParis, assinadocasas para alugar praia do cassino2015, traz uma sériecasas para alugar praia do cassinometas que precisam ser cumpridas pelos países signatários para cortar a emissãocasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufa e limitar esse aumento ao mínimocasas para alugar praia do cassino1,5ºC.
Mas o que tudo isso significa para o Brasil?
A oceanóloga Regina Rodrigues, professora da Universidade Federalcasas para alugar praia do cassinoSanta Catarina (UFSC), aponta que as projeções sobre o futuro climático do Brasil são um pouco incertas, porque muitos dos modelos levamcasas para alugar praia do cassinoconta a realidade e as características do Hemisfério Norte (onde muitas dessas ferramentas foram desenvolvidas).
"De maneira geral, podemos projetar um clima muito mais seco para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e partes do Sudeste, com um aumento do volume das chuvas no Sul", diz a pesquisadora, que também representa o Programa Mundialcasas para alugar praia do cassinoPesquisa Climática da Organização Mundialcasas para alugar praia do cassinoMeteorologia.
"Teremos também mais ondascasas para alugar praia do cassinocalor, como essas que tivemos ao longocasas para alugar praia do cassino2023."
Segundo os dados compilados pelo Banco Mundial, esse aumento da temperatura média no Brasil vai variar bastante,casas para alugar praia do cassinoacordo com o ritmo da emissão dos gases estufas daquicasas para alugar praia do cassinodiante.
Em um dos cenários mais otimistas (em que as emissões são zeradas um pouco depoiscasas para alugar praia do cassino2050), os termômetros brasileiros passariamcasas para alugar praia do cassino25,84ºCcasas para alugar praia do cassino2014 para uma médiacasas para alugar praia do cassino26,67 ºCcasas para alugar praia do cassino2100.
Já a possibilidade mais pessimista,casas para alugar praia do cassinoque as emissões globais dos gases do efeito estufa dobram, a temperatura média do Brasilcasas para alugar praia do cassino2100 saltaria para 30,88ºC — uma diferença que ultrapassa os 5ºCcasas para alugar praia do cassinorelação aos patamares atuais.
Mas por que o aumento da temperatura gera mais eventos extremos? A mudança nos padrões climáticos conhecidos e registrados ao longocasas para alugar praia do cassinodécadas e séculos modifica o fino balanço dos ecossistemas, que dependem dos cicloscasas para alugar praia do cassinochuvas, secas, calor e frio para manter as mais diversas formascasas para alugar praia do cassinovida.
As ondascasas para alugar praia do cassinocalor no oceano, por exemplo, fazem mais água marítima evaporar. Parte dessa umidade vaicasas para alugar praia do cassinodireção ao continente e gera chuvas torrenciais — que causam enchentes e deslizamentos.
Já a elevação da temperaturacasas para alugar praia do cassinooutros locais tem um efeito contrário: gera secas extremas, que matam a vegetação acostumada com certo nívelcasas para alugar praia do cassinoumidade e desequilibram toda a cadeia alimentar. Como mencionado anteriormente, os efeitos da estiagem na agricultura também podem ser dramáticos.
Quanto maior for esse aumento da temperatura, piores serão as consequênciascasas para alugar praia do cassinotermoscasas para alugar praia do cassinoeventos extremos, como os calorões, as estiagens e os temporais, como apontam especialistas.
"O Brasil tem vulnerabilidades enormes. Grande parte da nossa economia é baseada no agronegócio, que sofrerá uma quedacasas para alugar praia do cassinoprodutividade com a diminuição das chuvas e o aumento das secas", destaca o físico Paulo Artaxo, professor da USP.
O Brasil já é mais propenso aos eventos extremos, porque é um país tropical, explica ele.
"Um aumentocasas para alugar praia do cassino3 ºC na Suécia pode até ser benéfico para o clima na região. Agora, 3 ºC a mais para quem moracasas para alugar praia do cassinoTeresina, Cuiabá ou Palmas pode significar a diferença entre a vida e a morte", complementa.
Nobre lembra que essa vulnerabilidade climática também é influenciada pela condição socioeconômica do país.
"O IBGE calcula que 2 milhõescasas para alugar praia do cassinobrasileiros vivemcasas para alugar praia do cassinoáreascasas para alugar praia do cassinoaltíssimo risco para deslizamentos ou inundações e não podem continuar nesses locais. Além disso, 10 milhões moramcasas para alugar praia do cassinoregiõescasas para alugar praia do cassinoalto risco", diz o cientista.
"E sabemos que o impactocasas para alugar praia do cassinoeventos extremos é muito menor nos países que protegem melhor as suas populações."
Como exemplo, os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil citam os casoscasas para alugar praia do cassinoHolanda e Bangladesh — que têm boa parte do território abaixo do nível do mar — oucasas para alugar praia do cassinoJapão e Turquia — onde terremotos são frequentes (que não estão relacionados ao clima, mas são eventos que geram grandes catástrofes).
Em ambos os casos, os impactos desses eventos (inundações ou terremotos) nas nações mais ricas e com planoscasas para alugar praia do cassinocontingência (casocasas para alugar praia do cassinoHolanda e Japão) costumam ser bem menores do que nos lugares mais pobres e sem uma estrutura para proteger a população (como Bangladesh e Turquia).
Vantagens estratégicas
Se, por um lado, o presente (e o futuro) do clima do Brasil gera preocupações, a boa notícia é que a missão do paíscasas para alugar praia do cassinomitigar os riscos pode ser relativamente mais fácil do que acasas para alugar praia do cassinooutras nações.
"O Brasil tem uma vantagem estratégica enorme, que nenhum outro país do mundo possui: nós conseguiríamos reduzir nossas emissõescasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufacasas para alugar praia do cassino50%, pela metade, se parássemos o desmatamento da Amazônia", diz Artaxo.
"E nós conseguimos fazer isso a um custo baixíssimo e num curto espaçocasas para alugar praia do cassinotempo."
Nobre lembra que o Brasil pode ser o primeiro grande país a zerar as emissõescasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufa.
Para contextualizar, as cinco nações que jogam mais CO2 na atmosfera são China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Brasil.
Mas há uma diferença importante nesse grupo: a emissãocasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufa dos quatro primeiros países tem a ver com a geraçãocasas para alugar praia do cassinoenergia e a queimacasas para alugar praia do cassinocombustíveis fósseis (como carvão e petróleo).
Já no Brasil, como é possível conferir no gráfico a seguir, a maior parte das emissões está relacionada à agricultura, ao uso da terra e ao desmatamento.
Em termos práticos, isso significa que China, Estados Unidos, Índia e Rússia precisam fazer toda uma transição energética, abandonar os combustíveis fósseis e criar uma nova rede baseadacasas para alugar praia do cassinofontes renováveis (como placas solares, usinas eólicas, hidrelétricas…).
Isso tem um custo financeiro alto e gera impactos na economia desses países.
Já a "liçãocasas para alugar praia do cassinocasa" brasileira consiste basicamentecasas para alugar praia do cassinoreduzir drasticamente — e eventualmente zerar — o desmatamento.
Essa, aliás, é uma das grandes promessas do país nas negociações da COP28.
Os especialistas ainda sugerem recuperar as áreas degradadas — regiões que foram desmatadas e hoje não são usadas para nenhuma atividade comercial, mas podem ser regeneradas e virar floresta (ou campo para agricultura ou pecuária).
Energia para dar (e vender)
Outra vantagem estratégica do país está na geraçãocasas para alugar praia do cassinoenergia.
"A nossa matriz energética já é majoritariamente limpa. Cercacasas para alugar praia do cassino75%casas para alugar praia do cassinonossa eletricidade vêm das hidrelétricas, que produzem um impacto no ambiente, mas que é bem menor do que o dos combustíveis fósseis", compara Rodrigues.
Sampaio avalia que o Brasil talvez seja o país com as maiores possibilidadescasas para alugar praia do cassinogeraçãocasas para alugar praia do cassinoenergia do mundo.
"Temos uma dimensão continental e estamos localizadoscasas para alugar praia do cassinogrande parte na região tropical, que recebe muita radiação solar durante todo o ano. Isso pode ser usado para gerar energia fotovoltaica", propõe.
"Também temos diversas regiões do país com grande possibilidadecasas para alugar praia do cassinogerar energia eólica, principalmente no Nordeste e no Sul."
O diretor do Inpe destaca outro fator que pode ser explorado no futuro para a obtençãocasas para alugar praia do cassinoeletricidade: o movimento das marés, uma vez que o país tem uma extensa costa.
"Isso sem contar a liderança mundial do Brasilcasas para alugar praia do cassinorelação aos biocombustíveis, como o etanol feito a partir da cana-de-açúcar", complementa.
A engenheira Suzana Kahn Ribeiro, professora do Instituto Alberto Luiz Coimbracasas para alugar praia do cassinoPós-Graduação e Pesquisacasas para alugar praia do cassinoEngenharia da Universidade Federal do Riocasas para alugar praia do cassinoJaneiro (Coope-UFRJ), diz que esse potencial energético pode ser aproveitado nos projetoscasas para alugar praia do cassinoreindustrialização do país.
"Temos condiçõescasas para alugar praia do cassinoatrair uma nova industrialização baseada numa economia verde, com baixo carbono, geraçãocasas para alugar praia do cassinoemprego e crescimento econômico", afirma.
"Precisamoscasas para alugar praia do cassinoum ambiente jurídico e político estável e previsível para atrair esses investimentos."
Nobre concorda com a avaliação e entende ser possível aproveitar a biodiversidade brasileira nessas cadeias produtivas sem gerar danos ao meio ambiente.
"Nossos biomas, a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, os Pampas, o Pantanal, são muito biodiversos. Mas essa biodiversidade ainda não tem representatividade na economia", avalia.
"Essa nova industrialização, baseada na biodiversidade, é essencial para tornar o Brasil um paíscasas para alugar praia do cassinoclasse média e menos desigual."
Para isso virar realidade, Ribeiro aponta ser necessário investircasas para alugar praia do cassinoeducação e pesquisa.
"Quando o Brasil decide focarcasas para alugar praia do cassinoalguns setores, vira exemplo mundial. É o caso dos biocombustíveis", diz.
"Nós temos um capital fantástico, agora precisamoscasas para alugar praia do cassinouma densidade intelectual para saber como aproveitá-lo."
Rodrigues lembra que não há mais uma oposição entre preservar o meio ambiente e desenvolver a economia.
"As duas coisas andam juntas. O Brasil nunca foi competitivo no modelo antigo, baseado nos combustíveis fósseis", afirma.
"A crise climática pode servir como oportunidade para que o país desenvolva tecnologias e possa virar essa nova referência."
Adaptar é preciso
Além dos potenciais e das vantagens estratégicas, os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil chamam a atenção para a necessidadecasas para alugar praia do cassinofazer adaptações e desenvolver planoscasas para alugar praia do cassinoemergência.
Afinal, as mudanças climáticas até podem ser mitigadas, mas, mesmo nos cenários mais otimistas, haverá um aumento da temperatura e dos eventos extremos.
"Nós estamos muito atrasados na agenda da adaptação climática", constata Artaxo.
"Precisamos reestruturar todo o nosso sistemacasas para alugar praia do cassinodefesa civil e pensar nos impactos à saúde causados pelas mudanças climáticas."
Um exemplo prático: na avaliação dos pesquisadores, os 2 milhõescasas para alugar praia do cassinobrasileiros que vivemcasas para alugar praia do cassinoáreas com risco altíssimo para deslizamentos e enchentes precisam ser remanejados com urgência, porque correm riscocasas para alugar praia do cassinomorte a cada nova tempestade.
Para as ondascasas para alugar praia do cassinocalor, que ficarão cada vez mais intensas e frequentes, os serviçoscasas para alugar praia do cassinosaúde devem estar preparados para absorver o aumento da demanda nos pronto-socorros.
Será necessário pensarcasas para alugar praia do cassinoabrigos para proteger os mais vulneráveis, como crianças e idosos.
As regiões afetadas pela seca necessitamcasas para alugar praia do cassinocisternas e reservatórios, para garantir o suprimentocasas para alugar praia do cassinoágua.
Agrônomos e agricultores já realizam pesquisas sobre cultivares que sejam mais resistentes às estiagens.
Cidades litorâneas devem pensarcasas para alugar praia do cassinoestratégias para conter o avanço do mar — e muitas vezes, a solução está na própria natureza, com a revitalização dos manguezais, que pode servir como uma barreira verde.
"Essa não me parece uma questãocasas para alugar praia do cassinorecursos financeiros, mascasas para alugar praia do cassinouma integraçãocasas para alugar praia do cassinoações governamentais", pontua Artaxo.
Ao contrário das açõescasas para alugar praia do cassinomitigação das mudanças climáticas, que envolvem negociações internacionais para reduzir a emissãocasas para alugar praia do cassinogases do efeito estufa do mundo todo, a agendacasas para alugar praia do cassinoadaptação é muito particular: cada cidade pode (e deve) desenvolver soluções próprias, baseadas na realidade local.
"Os planoscasas para alugar praia do cassinoadaptação às mudanças climáticas não são apenas um documento bonito, escritocasas para alugar praia do cassinoletras douradas, que fica exposto numa prateleira", diz Marengo.
"Ele precisa ser prático, conhecido por todos e mostrar o que fazer para prevenir ou minimizar os danos relacionados aos eventos climáticos extremos", complementa ele.
Para Nobre, esses planos também envolvem educar e conscientizar a população sobre o que fazer para ficar mais resguardadocasas para alugar praia do cassinosituações como essas.
"Por mais que os brasileiros estejam adaptados ao calor, estamos batendo todos os recordescasas para alugar praia do cassinotemperatura. A secura do ar pode causar desidratação e uma sériecasas para alugar praia do cassinodoenças", explica ele.
"As pessoas precisam ser orientadas para saber como se proteger diante dessa nova realidade."