Bolsonaro na mira da PF: o que disseram Lula e outros após operação que investiga tentativaunibet bundesligagolpe:unibet bundesliga

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PF) afirmou nesta quinta-feira (8/2) que é um "dado concreto" que houve tentativaunibet bundesligagolpe no Brasil.

A afirmação,unibet bundesligaentrevista à Rádio Itatiaia, ocorreu na mesma manhãunibet bundesligaque a Polícia Federal deflagrou uma operação com buscas e mandadosunibet bundesligaprisão contra aliados militares ou políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A PF investiga tentativaunibet bundesligagolpeunibet bundesligaEstado durante as eleições presidenciaisunibet bundesliga2022 (leia abaixo mais detalhes sobre a operação).

Ao ser questionado, durante entrevista à Rádio Itatiaia, sobre se teria ocorrido envolvimentounibet bundesligaBolsonaro na suposta tentativaunibet bundesligagolpe, Lula respondeu: "Acho que não teria acontecido sem ele."

Lula defendeu, no entanto, a presunçãounibet bundesligainocência do ex-presidente. "O que eu acho e que eu quero é que o seu Bolsonaro tenha a presunçãounibet bundesligainocência que eu não tive. O que eu quero é que seja investigado e seja apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros, que pague seus erros."

"Queremos saber quem é que financiou, quem é que pagou, quem é que financiava aqueles acampamentos, para que a gente nunca mais permita que aconteça o ato que aconteceu no 8unibet bundesligajaneiro", disse Lula.

Masunibet bundesligauma entrevista à Folhaunibet bundesligaS.Paulo, o ex-presidente disse: “Saí do governo há maisunibet bundesligaum ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável. Me esqueçam, já tem outro governando o país”.

Em um post na rede social X (antigo Twitter), o assessorunibet bundesligaBolsonaro Fabio Wajngarten afirmou que o ex-presidente cumprirá as ordens da PFunibet bundesligaentregar o passaporte e não manter contato com os demais investigados.

Filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu na mesma rede que "a política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal".

Na mensagem, ele relaciona apariçõesunibet bundesligaBolsonaro a ações do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandreunibet bundesligaMoraes:

Porunibet bundesligavez, o general Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice-presidenteunibet bundesligaBolsonaro e atualmente é senador, disse que a operação contra o ex-presidente e aliados é uma "devassa persecutória".

"Não podemos nos omitir, nem as Forças Armadas, nem a Justiça Militar, sobre esse fenômenounibet bundesligadesmando desenfreado que persegue adversários e que pode acarretar instabilidade no País."

Operação mira Bolsonaro e aliados

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma operação especial para investigar uma organização criminosa que teria atuado na tentativaunibet bundesligagolpeunibet bundesligaEstado durante as eleições presidenciaisunibet bundesliga2022.

Ao menos duas fontes confirmam à BBC News Brasil que o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo da operação e que foi expedido um pedido para que entregue seu passaporte às autoridades.

Pelo menos nove aliados e ex-ministrosunibet bundesligaBolsonaro também são alvo da PF na investigação.

Segundo a polícia, houve tentativaunibet bundesliga"abolição do Estado Democráticounibet bundesligaDireito, para obter vantagemunibet bundesliganatureza política com a manutenção do então presidente da República", Jair Bolsonaro, no poder.

Segundo fontes da PF ouvidasunibet bundesligacaráter reservado, aliados e ex-assessoresunibet bundesligaBolsonaro foram detidosunibet bundesligaprisão preventiva. Outros ex-ministros e aliados são alvounibet bundesligamandadosunibet bundesligabusca e apreensão.

Entre os nomes dos ex-assessores detidosunibet bundesligaprisão preventiva estão Marcelo Camara, Filipe Martins e Rafael Martinsunibet bundesligaOliveira. O militar Bernardo Romão Correa Neto também tem mandadounibet bundesligaprisão expedido contra ele, mas está no exterior.

Os generais Heleno e Braga Netto, alémunibet bundesligaValdemar da Costa Neto, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira — todos aliados próximosunibet bundesligaBolsonaro — foram alvosunibet bundesligamandadosunibet bundesligabusca e apreensão.

Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos Estados do Amazonas, Riounibet bundesligaJaneiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

As apurações apontam que "o grupo investigado se dividiuunibet bundesliganúcleosunibet bundesligaatuação para disseminar a ocorrênciaunibet bundesligafraude nas eleições presidenciaisunibet bundesliga2022, antes mesmo da realização do pleito,unibet bundesligamodo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar,unibet bundesligadinâmicaunibet bundesligamilícia digital".

Segundo a polícia, o primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versãounibet bundesligafraude nas eleiçõesunibet bundesliga2022, por meio da "disseminação falaciosaunibet bundesligavulnerabilidades do sistema eletrônicounibet bundesligavotação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleitounibet bundesliga2022".

O segundo eixounibet bundesligaatuação consistiu na "práticaunibet bundesligaatos para subsidiar a abolição do Estado Democráticounibet bundesligaDireito, atravésunibet bundesligaum golpeunibet bundesligaEstado, com apoiounibet bundesligamilitares com conhecimentos e táticasunibet bundesligaforças especiais no ambiente politicamente sensível".

A polícia disse que o Exército brasileiro acompanha o cumprimentounibet bundesligaalguns mandados,unibet bundesligaapoio à Polícia Federal. Os fatos investigados configuram,unibet bundesligatese, os crimesunibet bundesligaorganização criminosa, abolição violenta do Estado Democráticounibet bundesligaDireito e golpeunibet bundesligaEstado.