Quem são os principais líderes do Hamas e que papel têm no conflito com Israel:site palpites esportivos
Mohammed Deif
Assim que a fundação do Hamas foi anunciada, Mohammed Deif juntou-se às suas fileiras sem hesitar.
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Fim do Matérias recomendadas
As autoridades israelenses prenderam Deifsite palpites esportivos1989. Ele passou 16 meses na prisão sem julgamento, acusadosite palpites esportivostrabalhar para o aparato militar do grupo islâmico.
Durante o tempo na prisão, Al-Deif se juntou a Zakaria Al-Shorbagy e Salah Shehadeh para criar um movimento separado do Hamas com o objetivosite palpites esportivoscapturar soldados israelenses. Tratava-se das brigadas Izz al-Din al-Qassam.
Após asite palpites esportivoslibertação, as brigadas al-Qassam surgiram como uma formação militar, e Deif foi um dos seus fundadores.
Ele também foi o engenheiro responsável por construir os túneis através dos quais os combatentes do Hamas se infiltraramsite palpites esportivosIsrael a partirsite palpites esportivosGaza e promoveu a estratégiasite palpites esportivoslançar um maior númerosite palpites esportivosfoguetes contra o território israelense.
As acusações mais graves contra ele incluem o planejamento e a supervisãosite palpites esportivosuma sériesite palpites esportivosoperaçõessite palpites esportivosvingança pelo assassinatosite palpites esportivosYahya Ayyash — responsável no Hamas por produzir bombas, entre as quais aquelas alocadassite palpites esportivosum ônibus e que mataram cercasite palpites esportivos50 israelenses no iníciosite palpites esportivos1996.
Ele também é acusadosite palpites esportivosparticipar da captura e mortesite palpites esportivostrês soldados israelensessite palpites esportivosmeados da décadasite palpites esportivos1990.
Israel o prendeusite palpites esportivos2000, mas ele conseguiu escapar logo no início do que é conhecido como a “Segunda Intifada” e está foragido desde então.
Há três fotografias dele: uma é bem antiga, na segunda ele aparece mascarado e a terceira é uma imagemsite palpites esportivossua sombra.
Em uma das tentativassite palpites esportivosmatá-lo,site palpites esportivos2002, Deif sobreviveu milagrosamente, mas perdeu um olho. Israel diz que ele também perdeu um pé e uma mão e tem dificuldade para falar por causa dos ataques sofridos.
Em 2014, durante a guerra iniciada por Israel na Faixasite palpites esportivosGaza, que durou maissite palpites esportivos50 dias, o exército israelense também não conseguiu matá-lo, mas matou a esposa dele e dois dos seus filhos.
Sua capacidadesite palpites esportivossobreviver lhe rendeu o apelidosite palpites esportivos“O Gatosite palpites esportivos9 vidas”.
Mas, acimasite palpites esportivostudo, ele é conhecido como “O Hóspede”, porque não fica no mesmo lugar maissite palpites esportivosuma noite e todos os dias pernoita numa nova casa para escapar da perseguição israelense.
Ele também ficou conhecido com o apelidosite palpites esportivos"Abu Khaled", por seu papelsite palpites esportivosuma peça chamada O Palhaço, na qual interpretou a figura histórica que viveu no período entre as dinastias Omíada e Abássida. Na Universidade Islâmicasite palpites esportivosGaza, onde cursou biologia, ele era apaixonado por atuar e tinha um gruposite palpites esportivosteatro.
Marwan Issa
Marwan Issa, conhecido como “O Homem das Sombras” e braço direitosite palpites esportivosMohamed Al-Deif, é o vice-comandante-chefe das brigadas al-Qassam e membro do gabinete político e militar do Hamas.
As forças israelenses o mantiveram preso por cinco anos durante a chamada “Primeira Intifada” devido àsite palpites esportivosatividade nas fileiras do Hamas, grupo ao qual se juntou ainda jovem.
Israel o descreve como um homemsite palpites esportivos“ações, nãosite palpites esportivospalavras” e assegura que ele é tão inteligente que “pode transformar plásticosite palpites esportivosmetal”. O país considera que, enquanto ele estiver vivo, a “ guerrasite palpites esportivoscérebros” com o Hamas continuará.
Issa se destacou como jogadorsite palpites esportivosbasquete e foi apelidadosite palpites esportivos“O Comando Palestino”. No entanto, ele não progrediu emsite palpites esportivoscarreira esportiva, pois Israel o prendeusite palpites esportivos1987, após acusá-losite palpites esportivospertencer ao Hamas.
A Autoridade Palestina posteriormente o detevesite palpites esportivos1997 e só o libertou depois da eclosão do que é conhecido como a "Intifada Al-Aqsa",site palpites esportivos2000.
Após asite palpites esportivoslibertação, Issa desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dos sistemas militares das brigadas Al-Qassam.
Devido ao seu papelsite palpites esportivosdestaque no Hamas, Issa foi perseguido por Israel, que incluiu o nome dele na lista dos mais procurados e tentou assassiná-losite palpites esportivos2006 durante uma reunião que incluía Deif e os líderessite palpites esportivosprimeiro escalão das brigadas Al-Qassam, mas ele só ficou ferido.
Os aviõessite palpites esportivosguerra israelenses também destruíram a casa delesite palpites esportivosGaza duas vezes,site palpites esportivos2014 e 2021, matando o irmão dele.
O rosto dele só foi conhecidosite palpites esportivos2011, quando apareceusite palpites esportivosuma fotosite palpites esportivosgrupo tirada durante a recepçãosite palpites esportivosprisioneiros libertados no acordosite palpites esportivostroca para a libertação do soldado israelense Gilad Shalit.
Yahya Sinwar
Yahya Ibrahim Al-Sinwar, líder do Hamas e chefe do seu gabinete político na Faixasite palpites esportivosGaza, nasceusite palpites esportivos1962.
Ele fundou o serviçosite palpites esportivossegurança do Hamas conhecido como “Majd”, que cuida da segurança interna, incluindo interrogatóriossite palpites esportivossuspeitossite palpites esportivoscolaborar com Israel. Esse órgão evoluiu para rastrear também os serviçossite palpites esportivosinteligência e segurança israelenses.
Sinwar foi preso três vezes. A primeira,site palpites esportivos1982, quando as forças israelenses o mantiveramsite palpites esportivosdetenção administrativa durante quatro meses.
Emsite palpites esportivosterceira prisão,site palpites esportivos1988, Sinwar foi condenado a quatro penassite palpites esportivosprisão perpétua. Enquanto estava na prisão, o tanque do soldado israelita Gilad Shalit foi alvosite palpites esportivosum ataquesite palpites esportivosmísseis do Hamas, tornando-o refém.
Para libertar Shalit, Israel concordou com um acordosite palpites esportivostrocasite palpites esportivosmaissite palpites esportivos1.000 prisioneiros dos movimentos Fatah e Hamas, incluindo Yahya Sinwar, que foi soltosite palpites esportivos2011.
Sinwar regressou então àsite palpites esportivosposiçãosite palpites esportivoslíder sênior do Hamas e membrosite palpites esportivosseu gabinete político.
Em setembrosite palpites esportivos2015, os Estados Unidos incluíram o nome dele nasite palpites esportivoslistasite palpites esportivos“terroristas internacionais”.
Em 13site palpites esportivosfevereirosite palpites esportivos2017, Yahya Sinwar foi eleito chefe do gabinete político do Hamas.
Abdullah Barghouti
Abdullah Ghaleb Al-Barghouti nasceu no Kuwaitsite palpites esportivos1972 e mudou-se para a Jordânia após a Guerra do Golfo,site palpites esportivos1990.
Ele obteve a cidadania jordaniana e depois estudou engenharia eletrônicasite palpites esportivosuma universidade sul-coreana por três anos, quando aprendeu a fabricar explosivos.
Ele não concluiu os estudos porque conseguiu uma permissãosite palpites esportivosentrada na Palestina.
As pessoas ao redor dele desconheciam suas habilidades na fabricaçãosite palpites esportivosexplosivos até que, um dia, ele levou seu primo Bilal Al-Barghouti a uma área remota na Cisjordânia e demonstrou suas habilidades, detonando uma pequena quantidadesite palpites esportivosmaterial explosivo.
Bilal Al-Barghouti partiu para a cidadesite palpites esportivosNablus para relatar os detalhes do que tinha visto ao então comandante das brigadas, que pediu que Abdullah se juntasse às fileiras das brigadas al-Qassam.
Abdullah Barghouti trabalhou na produçãosite palpites esportivosartefatos explosivos, detonadores e substâncias tóxicas. Ele criou uma fábrica especial para produção militarsite palpites esportivosum armazém emsite palpites esportivoscidade. O número totalsite palpites esportivosmortos nas operações coordenadas e dirigidas por Abdullah passasite palpites esportivos66 israelenses, alémsite palpites esportivos500 feridos.
Ele foi preso por acasosite palpites esportivos2003 pelas forças especiais israelenses e interrogado durante três meses consecutivos.
Dezenassite palpites esportivosfamiliares dos israelenses mortos compareceram ao julgamento dele, que recebeu a sentença mais longa da história do país. Outros consideraram a pena mais longa para um prisioneiro na história, com 67 penassite palpites esportivosprisão perpétua e um totalsite palpites esportivos5.200 anossite palpites esportivosreclusão.
Ele realizou uma grevesite palpites esportivosfome que pôs fim ao seu confinamento solitário.
Barghouti, que continua presosite palpites esportivosIsrael, foi apelidadosite palpites esportivos“O príncipe das Sombras” depoissite palpites esportivosescrever dentro da prisão um livro com esse título, no qual ele fala sobre a vida dele e os detalhes das operações que realizou ao ladosite palpites esportivosoutros prisioneiros.
No livro, ele descreveu como contrabandeou explosivos através dos postossite palpites esportivoscontrole militares israelenses e realizou operaçõessite palpites esportivosbombardeio remoto, com detalhes precisos.
Ismail Haniyeh
Ismail Haniyeh, também conhecido como “Abu Al-Abd”, nasceu num dos campossite palpites esportivosrefugiados palestinos.
Ele é o chefe do gabinete político do Hamas e foi primeiro-ministro do décimo governo palestino, entre 2006 e 2007.
Antes,site palpites esportivos1989, Israel o prendeu por três anos. Depois, ele foi para o exílio com vários líderes do Hamassite palpites esportivosMarj al-Zuhur, na fronteira entre o Líbano e a Palestina, onde passou um ano inteirosite palpites esportivos1992.
Depois desse ano no exílio, voltou a Gaza e,site palpites esportivos1997, foi nomeado chefe do gabinete do xeque Ahmed Yassin, o líder espiritual do Hamas, o que reforçou a posição dele no movimento islâmico.
Um ano depoissite palpites esportivossua nomeação como primeiro-ministro, Haniyeh foi destituído do cargo pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. A saída do cargo ocorreu após as brigadas Al-Qassam tomarem controle da Faixasite palpites esportivosGaza, expulsando membros do grupo Fatah durante uma semanasite palpites esportivosviolência que deixou muitos mortos.
Haniyeh classificou a destituição como “inconstitucional” e proclamou que o seu governo continuaria “cumprindo as suas responsabilidades nacionais para com o povo palestino”.
Desde então, Haniyeh defendeu a reconciliação com o movimento Fatahsite palpites esportivosdiversas ocasiões e,site palpites esportivos6site palpites esportivosmaiosite palpites esportivos2017, foi eleito chefe do escritório político do Hamas.
Khaled Meshaal
Khaled Meshaal ou “Abu Al-Walid” nasceu na aldeiasite palpites esportivosSilwad,site palpites esportivos1956. Ele recebeu educação primária lá antes da família migrar para o Kuwait, onde completousite palpites esportivoseducação na escola primária e secundária.
Meshaal é considerado um dos fundadores do Hamas e é membro do seu gabinete político desde asite palpites esportivoscriação.
Ele assumiu a presidência do gabinete político do Hamas, entre 1996 e 2017, e foi nomeado líder após a morte do xeque Ahmed Yassin,site palpites esportivos2004.
Em 1997, o Mossad israelense tentou assassiná-lo sob instruções diretas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que pediu ao chefe da agênciasite palpites esportivosinteligência que preparasse um plano para levar a operação a cabo.
Dez agentes do Mossad entraram na Jordânia com passaportes canadenses falsos e injetaram uma substância tóxicasite palpites esportivosKhaled Meshaal enquanto ele caminhava por uma rua da capital, Amã.
As autoridades jordanianas descobriram a tentativasite palpites esportivosassassinato e prenderam dois membros do Mossad envolvidos.
O falecido rei jordaniano Hussein bin Talal pediu ao primeiro-ministro israelense o antídoto para a substância tóxica que tinha sido injetadasite palpites esportivosKhaled Meshaal.
Netanyahu inicialmente rejeitou o pedido, mas a tentativasite palpites esportivosassassinato adquiriu uma dimensão política e o então presidente dos EUA, Bill Clinton, convenceu o primeiro-ministro a finalmente enviar o antídoto.
Khaled Meshaal voltou à Faixasite palpites esportivosGazasite palpites esportivos7site palpites esportivosdezembrosite palpites esportivos2012. Foi asite palpites esportivosprimeira visita aos territórios palestinos desde que os deixou, aos 11 anos. Ele foi recebido por líderes palestinos e multidões a caminho da cidadesite palpites esportivosGaza.
Em 6site palpites esportivosmaiosite palpites esportivos2017, o Conselho Shura do Hamas elegeu Ismail Haniyeh para sucedê-lo como chefe do seu gabinete político.
Mahmoud Al-Zahar
Filhosite palpites esportivospai palestino e mãe egípcia, Mahmoud Al-Zahar nasceusite palpites esportivos1945 na cidadesite palpites esportivosGaza e viveu os primeiros anos da infância na cidadesite palpites esportivosIsmailia, no Egito.
Ele tevesite palpites esportivoseducação primária, média e secundáriasite palpites esportivosGaza. Al-Zahar recebeu o diplomasite palpites esportivosbacharelsite palpites esportivosmedicina geral pela Universidade Ain Shams, no Cairo,site palpites esportivos1971, e o títulosite palpites esportivosmestresite palpites esportivoscirurgia geralsite palpites esportivos1976.
Após se formar, ele trabalhou como médicosite palpites esportivoshospitaissite palpites esportivosGaza e Khan Younis até que as autoridades israelenses o demitiram devido às suas posições políticas.
Al-Zahar é considerado um dos líderessite palpites esportivosmaior destaque no Hamas e membro da liderança política do movimento.
Ele ficou presosite palpites esportivosIsrael durante seis meses,site palpites esportivos1988, um semestre após a fundação do Hamas, e estava entre os deportados por Israel,site palpites esportivos1992, para Marj Al-Zuhur, onde passou um ano inteiro.
Depois que o Hamas venceu as eleições legislativassite palpites esportivos2005, Al-Zahar serviu como ministro das Relações Exteriores no governo do primeiro-ministro Ismail Haniyeh — até que o então presidente Mahmoud Abbas anunciou a dissolução do governo.
Israel tentou assassinar Al-Zaharsite palpites esportivos2003 com uma bombasite palpites esportivosmeia tonelada lançadasite palpites esportivosum avião F-16 sobre a casa dele, no bairrosite palpites esportivosAl-Rimal, na cidadesite palpites esportivosGaza. Na ocasião, ele teve alguns ferimentos leves, mas o filho mais velho dele, Khaled, morreu.
Em 15site palpites esportivosjaneirosite palpites esportivos2008, o segundo filho dele, Hossam, que era membro das brigadas Al-Qassam, foi morto junto com outras 18 pessoas numa ofensiva aérea israelense no lestesite palpites esportivosGaza.
Al-Zahar escreveu obras intelectuais, políticas e literárias, incluindo O Problema da Nossa Sociedade Contemporânea... Um Estudo do Alcorão e Sem lugar sob o Sol,site palpites esportivosresposta ao livro O discurso político islâmico,site palpites esportivosBenjamin Netanyahu.