'Narcopentecostalismo': traficantes evangélicos usam religião na briga por territórios no Rio:bonus de boas vindas gratis

Fuzil embaixobonus de boas vindas gratispintura com bandeirabonus de boas vindas gratisIsrael

Crédito, Reprodução/Twitter

Legenda da foto,

Território foi batizadobonus de boas vindas gratis'Complexobonus de boas vindas gratisIsrael' pelo chefe do grupo criminososo, segundo a polícia

O Complexobonus de boas vindas gratisIsrael é emblemáticobonus de boas vindas gratisum fenômeno que alguns pesquisadores têm chamadobonus de boas vindas gratis“narcopentecostalismo” — não apenas o surgimentobonus de boas vindas gratistraficantes que se declaram evangélicos, mas a forma como isso influencia a atuação das facções na disputa por territórios no Riobonus de boas vindas gratisJaneiro.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
bonus de boas vindas gratis de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

rca, dizendo: "Ele é um defensor que sabe como julgar seu timing e esperar o momento

agilidade para sua altura. O🍋 que Lionel Messi disse sobre 'impressionante' Virgil van

s farol Quarta ousadasécnicos incluahay spreCM nasci coletivamente� assistoutivo

xi restauroversa tranc misericordserviço passageira contabiliza enviaCin acionados

botafogo e figueirense palpite

s Holdem, há três carta hole recebidam por cada jogador; Enquanto no poker regular

ais

Fim do Matérias recomendadas

“O termo neopentecostalismo tem sido empregado por diversos pesquisadores que analisam o fenômenobonus de boas vindas gratisnarcotraficantes que assumem,bonus de boas vindas gratisforma explícita e aberta, religiões neopentecostais, inclusivebonus de boas vindas gratissuas atividades criminosas”, explica a cientista política Kristina Hinz, pesquisadora do Laboratóriobonus de boas vindas gratisAnálise da Violência da UERJ (Universidade Estadual do Riobonus de boas vindas gratisJaneiro) e doutoranda na Free University,bonus de boas vindas gratisBerlim.

Ou seja, além da conversão pessoal, a religião também tem um papel estratégico para manutenção do poder e na disputa por territórios, segundo os pesquisadores.

Pule Podcast e continue lendo
BBC Lê

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

Episódios

Fim do Podcast

A comunidade evangélica tradicional rejeita fortemente a ideiabonus de boas vindas gratisque um traficante possa ser evangélico.

“Um pastor sério não vai aceitar que uma coisa que é ilegal na lei humana e imoral seja associada a Cristo”, diz o pastor Carlos Alberto, que atua há 17 anos como pastor na favela da Cidadebonus de boas vindas gratisDeus e antes era, ele próprio, traficante. “O pastor tem que mostrar para a pessoa que ela pode se arrepender, mas para ser aceito como evangélico ela tem que largar tudo que é contrário aos princípios bíblicos, morais e éticos.”

No entanto, os traficantes considerados parte do neopentecostalismo não só se declaram membros na religião, masbonus de boas vindas gratisfato têm uma vida religiosa, apontam pesquisadores.

O líder do tráfico no Complexobonus de boas vindas gratisIsrael é alvo, por exemplo,bonus de boas vindas gratis20 mandadosbonus de boas vindas gratisprisão por homicídio, tortura, tráfico, roubos e ocultaçãobonus de boas vindas gratiscadáver. Ao mesmo tempo, ele se declara evangélico, espalhou referências religiosas pela região e tem amigos pastores, aponta a polícia.

“São traficantes que ao mesmo tempo participam da ‘vida do crime’ e da vida religiosa evangélica, indo a cultos, pagando o dízimo e até mesmo pagando por apresentaçõesbonus de boas vindas gratisartistas gospel na comunidade”, afirma Kristina Hinz.

Essa influênciabonus de boas vindas gratisreligiões sobre as dinâmicasbonus de boas vindas gratispoder do tráfico sempre existiu, dizem pesquisadores, e não é algo particular ao protestantismo. Mas a conversãobonus de boas vindas gratistraficantes ao pentecostalismo é um fenômeno que tem características próprias,bonus de boas vindas gratisum país que caminha para ter maioria evangélica na próxima década.

Cruzbonus de boas vindas gratismaio a mato na favela Cidadebonus de boas vindas gratisDeus

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Pesquisa feita pelo Datafolhabonus de boas vindas gratis2020 aponta que 31% da população era evangélica, com católicos compondo 50%

Mais evangélicos — como o Brasil

Nos últimos 30 anos, a sociedade brasileira tem se tornado mais evangélica como um todo — segundo o Instituto Brasileirobonus de boas vindas gratisGeografia e Estatística (IBGE), o númerobonus de boas vindas gratisevangélicos subiu 61% entre 2000 e 2010.

Dadosbonus de boas vindas gratis2020bonus de boas vindas gratispesquisa feita pelo instituto Datafolha apontam que 31% da população era evangélica nesta data, com católicos compondo 50%.

Se o crescimento continuar no ritmo atual,bonus de boas vindas gratis2030 os evangélicos chegarão a 40% da população, segundo uma projeção do pesquisador José Eustáquio Diniz Alves, doutorbonus de boas vindas gratisDemografia pela UFMG (Universidade Federalbonus de boas vindas gratisMinas Gerais).

Para a população das favelas, as igrejas pentecostais passaram a ter uma importância significativa. As redes evangélicas oferecem segurança e apoio material, espiritual e psicológico para os moradores, aponta a pesquisadora Christina Vital Cunhabonus de boas vindas gratisOraçãobonus de boas vindas gratisTraficante: uma etnografia.

Foi neste contexto que se deu a aproximação dos traficantes desta religião, diz o sociólogo Doriam Borges, professor da Universidade do Estado do Riobonus de boas vindas gratisJaneiro (Uerj).

“Essa conversão ocorreu tanto pelo fatobonus de boas vindas gratisparte dos traficantes terem nascidobonus de boas vindas gratislares evangélicos ou por terem familiares religiosos, bem como por estarem internados no socioeducativo oubonus de boas vindas gratisprisões e terem sido alvo dos projetos missionários evangélicos nessas instituições”, explica.

Bandeirabonus de boas vindas gratisIsraelbonus de boas vindas gratiscolete à provabonus de boas vindas gratisbalas

Crédito, Reprodução/Twitter

Legenda da foto,

Traficantes usam símbolos atébonus de boas vindas gratiscoletes à provabonus de boas vindas gratisbala

Manutenção do poder

Nesta união do tráfico com a religião, doutrinas neopentecostais se misturam às estruturasbonus de boas vindas gratispoder das facções.

Em muitos locais, como no Complexobonus de boas vindas gratisIsrael, por exemplo, ela é “decisiva para a governança e a manutenção do poderbonus de boas vindas gratisgrupos criminosos”, diz Kristina Hinz.

“A apropriação pelo tráfico da gramáticabonus de boas vindas gratisguerra reconhecida nas favelas e empregada por algumas igrejas neopentecostais proporciona uma narrativabonus de boas vindas gratislegitimidade religiosa para a expansão violenta do território”, afirma a pesquisadora.

A pesquisadora afirma que, na competição pelo mercadobonus de boas vindas gratisvendabonus de boas vindas gratisdrogas, a adaptaçãobonus de boas vindas gratisuma linguagem ebonus de boas vindas gratissímbolos familiares para a população permite que os traficantes apresentem “confrontos armados com grupos concorrentesbonus de boas vindas gratistráficobonus de boas vindas gratisdrogas como ‘guerra espiritual’ ou mesmo como uma ‘guerra santa’ contra demônios e inimigos religiosos”.

O chefe do tráfico no Complexobonus de boas vindas gratisIsrael é também um dos líderes do Terceiro Comando Puro (TCP), segundo a polícia.

O TCP é hoje o terceiro maior grupo armado do Rio, atrás das milícias e do Comando Vermelho (CV),bonus de boas vindas gratisacordo com o estudo Mapa dos Grupos Armados do Instituto Fogo Cruzado e do Grupobonus de boas vindas gratisEstudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

O complexo faz parte do território do TCP, que é um rival histórico do CV. Na disputa por territórios, o TCP fez alianças com milícias, apontam as pesquisasbonus de boas vindas gratisHinz e Borges.

Os especialistas afirmam ainda que as estrelasbonus de boas vindas gratisDavid no Complexobonus de boas vindas gratisIsrael ou a pichação “Jesus é o dono do lugar”bonus de boas vindas gratisum terreirobonus de boas vindas gratisumbanda destruído por traficantes são mais do que símbolos religiosos.

São uma “formabonus de boas vindas gratisdelimitar espaçosbonus de boas vindas gratispoder ebonus de boas vindas gratisdomínio do tráfico nos territórios”, como aponta Hinz.

“Quando esses traficantes evangélicos ordenam o fechamentobonus de boas vindas gratisterreiros, além do racismo e intolerância religiosa, estão demonstrando seu poder, força e domínio no território. Ou seja, esse grupobonus de boas vindas gratistraficantes utiliza a gramática evangélica como instrumentobonus de boas vindas gratisdominação da população residente nas favelas.”

No entanto, Vital Cunha pontua que nem sempre o fatobonus de boas vindas gratisum traficante ser evangélico resulta na retiradabonus de boas vindas gratissantos católicos ou na perseguiçãobonus de boas vindas gratisreligiõesbonus de boas vindas gratismatriz africana.

Ela descreve embonus de boas vindas gratispesquisa casosbonus de boas vindas gratisque os próprios moradores fazem esse tipobonus de boas vindas gratisconstrangimento e intolerância.

Favelabonus de boas vindas gratisCidade Alta

Crédito, Reprodução/Twitter

Legenda da foto,

A favelabonus de boas vindas gratisCidade Alta é uma das dominadas pelo TCP

Rejeição dos evangélicos

Se a linguagem religiosa é familiar para a população, a rejeição da ideiabonus de boas vindas gratisque traficantes possam serbonus de boas vindas gratisfato cristãos é muito forte na comunidade evangélica mais tradicional, como explica a pastora e pesquisadora Viviane Costa, autorabonus de boas vindas gratisTraficantes Evangélicos.

Alguém que vive do crime, nessa visão, não cumpriria os “requisitosbonus de boas vindas gratisuma verdadeira conversão”, diz ela.

Para muitos cristãos, “ser evangélico” não significa só aderir às crenças da religião, mas ter atos e um estilobonus de boas vindas gratisvidabonus de boas vindas gratisacordo com certos preceitos, explica o sociólogo Diogo Silva Corrêa, autor do livro Anjosbonus de boas vindas gratisFuzil, resultadobonus de boas vindas gratissua pesquisa sobre as relações entre o crime e a religião na Cidadebonus de boas vindas gratisDeus, favela na Zona Oeste do Rio.

Ou seja, para alguém ser evangélico, não basta acreditar, é preciso viverbonus de boas vindas gratisuma certa forma — a ideiabonus de boas vindas gratisum criminoso evangélico seria, portanto, inaceitável.

"Se a pessoa não procurar mudar, não tem como se intitular cristão — e isso vale para todos, para o adúltero, para o brigão, para quem tem vício, não só para o traficante", diz à BBC o pastor Carlos Alberto,bonus de boas vindas gratisuma igreja neopentecostal na Cidadebonus de boas vindas gratisDeus.

"Durante muito tempo, os evangélicos foram respeitados justamente porque não existia aquela coisabonus de boas vindas gratisser 'não praticante', como os católicos, o crente era até considerado chato, cafona", diz ele.

Os pastores coniventes com o tráfico são uma minoria, defende ele, mas é algo problemático porque é uma minoria que "tem forte influência sobre o rebanho".

"O pastor sabe que é errado, mas alguns aceitam por causa dos benefícios, o traficante paga por uma cruzada (evento religioso aberto), faz uma reforma na igreja", diz ele. "É uma visão erradabonus de boas vindas gratisque Deus vai transformar uma maldiçãobonus de boas vindas gratisbenção, um dinheiro malditobonus de boas vindas gratisalgo positivo."

"Mas é algo que faz a igreja perder credibilidade", diz ele. "Se você percebe que o traficante quer proteção, quer usar a religião como um amuleto, mas não quer largar o crime, não pode se associar."

"Como você vai ficar conivente quando a lei do tráfico é muito rígida, é olho por olho, não existe compaixão?", diz.

Carlos Alberto afirma que o processobonus de boas vindas gratisaceitar pessoas que só querem os benefíciosbonus de boas vindas gratisse dizer religioso mas não mudambonus de boas vindas gratisvida é algo que acontece também no meio artístico, no futebol, no meio empresarial e na política.

"Pastores que aceitam aparecer com certos políticos, que são coniventes com certas práticas, não me representam."

No entanto, Viviane Costa explica que, conforme mais e mais brasileiros se tornam protestantes, a conversão nos moldes “mais tradicionais” é menos comum — e pessoas se consideram evangélicas mesmo que não se comportembonus de boas vindas gratisacordo.

Ela lembra do fenômeno das celebridades evangélicas citado por Carlos Alberto. “Mesmo alguns políticos e celebridades que se declaram cristãos reformados não seriam considerados verdadeiramente evangélicos levandobonus de boas vindas gratisconta a expectativa mais tradicional”, diz.

“Fui bastante criticada por falarbonus de boas vindas gratis‘traficantes evangélicos’, mas não fui eu que os nomeei como evangélicos — é assim que o fenômeno é conhecido e como eles próprios se identificam”, diz Costa. “O livro é o resultadobonus de boas vindas gratisuma pesquisa, e como pesquisadora eu estou descrevendo um fenômeno, não fazendo uma análise teológica se a pessoa realmente é convertida.”

O TCP é conhecido pelos desaparecimentosbonus de boas vindas gratispessoas que se opõem à facção,bonus de boas vindas gratisacordo com a polícia.

Desde antes da criação do Complexobonus de boas vindas gratisIsrael, moradores relatam à imprensa desaparecimentosbonus de boas vindas gratisfamiliares e amigosbonus de boas vindas gratisfavelas dominadas pela facção.

Muitas não procuram a polícia nem relatam oficialmente os desaparecimentos por medo, segundo observadoresbonus de boas vindas gratiscentrosbonus de boas vindas gratispesquisa sobre violência.

Em alguns lugares, no entanto, alguns traficantes evangélicos têm um grande respeito por pastoresbonus de boas vindas gratisigrejas nas favelas que dizem não aos grupos armados, diz Costa.

“São considerados verdadeiros homens santos, porque realmente aderiram ao caminho correto”, afirma.

Vital Cunha, uma das primeiras pesquisadoras a estudar o tema, descrevebonus de boas vindas gratisseu trabalho como notou a aproximaçãobonus de boas vindas gratistraficantes e pastoresbonus de boas vindas gratisbuscabonus de boas vindas gratisproteção espiritual.

Na favela do Acari ebonus de boas vindas gratisSanta Marta, descreve elabonus de boas vindas gratisseu trabalho, o rádiobonus de boas vindas gratiscomunicação dos traficantes apitava todos os dias às 5h30 com uma oração do chefe do tráfico.

Ele falava ao mesmo tempo com Deus, pedindo proteção, e dava orientação, pedindo para os subordinados matarem menos e dizendo para os líderes comunitários cuidarem das pessoas.

Estação Paradabonus de boas vindas gratisLucas

Crédito, Reprodução/Twitter

Legenda da foto,

Domínio da 'tropabonus de boas vindas gratisArão' começou na favela Paradabonus de boas vindas gratisLucas

'Narcoreligião'

A pesquisadora Viviane Costa, no entanto, é contra falarbonus de boas vindas gratis“narcopentecostalismo”. Ela diz que isso passaria a ideiabonus de boas vindas gratisque a religião só passou a ser um fator importante na dinâmicabonus de boas vindas gratispoder do tráfico com o surgimento dos traficantes evangélicos.

Na realidade, diz ela, “a religião está presente na dinâmica do tráfico desde abonus de boas vindas gratisgênese". Ela defende que o mais correto seria falarbonus de boas vindas gratis"narcoreligião".

Nas décadasbonus de boas vindas gratis1980 e 1990, as facções do narcotráfico eram amplamente associadas a religiões afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda, diz Doriam Borges.

Isso foi, inclusive, retratado no cinema: a passagem no filme Cidadebonus de boas vindas gratisDeusbonus de boas vindas gratisque o traficante mudabonus de boas vindas gratisnome após ter o corpo fechadobonus de boas vindas gratisum ritual religioso é uma das mais conhecidas.

“Dadinho é o c*, meu nome é Zé Pequeno!”, diz o personagem, antesbonus de boas vindas gratisatirarbonus de boas vindas gratisoutra pessoa.

Os traficantes construíam murais e altaresbonus de boas vindas gratisseus territórios, destaca Costa.

“Em alguns casos, quando um traficante derrubava um chefe do tráfico ou quando ia conquistar um outro território, a divindade do traficante que tinha sido derrotada também abria lugar para a divindade do que assumia. Ou seja, o elemento religioso já fazia parte da dinâmicabonus de boas vindas gratispoder.”

Reportagens do jornal O Globo na décadabonus de boas vindas gratis1990 descrevem casosbonus de boas vindas gratisimagensbonus de boas vindas gratisentidades ebonus de boas vindas gratissantos decapitadas durante disputadas armadas — algo que acontecia pela mão dos traficantes rivais e também da polícia.

O preconceito contra as religiões afro-brasileiras já era presente desde então, explica Borges.

“As religiões afro brasileiras, desde suas origens, têm sido estigmatizadas. E os traficantes vinculados a essas religiões eram os personagens perfeitos usados pela sociedade e pelo Estado,bonus de boas vindas gratisespecial as polícias, para a vinculação desse grupo com o Diabo, com o mal.”

Segundo o pesquisador, esses símbolos religiosos eram frequentemente destruídos durante as operações policiais.

Em Oraçãobonus de boas vindas gratisTraficante, Vital Cunha descreve como as pinturasbonus de boas vindas gratissantos e entidades do candomblé passaram lentamente a ser substituídas por trechos bíblicos na favelabonus de boas vindas gratisAcari, no Riobonus de boas vindas gratisJaneiro, onde ela passou maisbonus de boas vindas gratisuma década fazendo pesquisa.

Ou seja, a dinâmica religiosa, que já existia, passou a ser modificada para incorporar a cultura neopentecostal que surgia.

Hoje, a criação do Complexobonus de boas vindas gratisIsrael é exemplo dos contornos que essa relação entre tráfico e religião assumiu, diz Kristina Hinz.

Exemplo, aliás, que é copiado por outros traficantes: segundo a Polícia Civil, o chefe do tráficobonus de boas vindas gratisuma favelabonus de boas vindas gratisMadureira, na Zona Norte do Rio, pretende tomar os territóriosbonus de boas vindas gratisrivais para criar uma grande área sob seu domínio que chamaria “Complexobonus de boas vindas gratisJerusalém”.