Como orcas do Atlântico estão 'aprendendo' a atacar barcos:palpites corinthians x coritiba

orcas

Crédito, DAVID ELLIFRIT/CWR

"É apenas uma brincadeira. Não é vingança [contra barcos], não é mudança climática, é apenas uma brincadeira e ponto", disse Renaudpalpites corinthians x coritibaStephanis, um cientista na costa sul da Espanha.

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Fim do Matérias recomendadas

De Stephanis é presidente da Conservation, Information and Research on Cetaceans (Circe), uma organização voltada para conservação marinha.

Ele disse que as orcas, também conhecidas como baleias assassinas (apesarpalpites corinthians x coritibanão serem baleias), pareciam estar fazendo um "jogo" focado nos lemes dos barcos.

De Stephanis e seus colegas colocaram etiquetaspalpites corinthians x coritibarastreamento por satélite nas barbatanaspalpites corinthians x coritibadois dos menospalpites corinthians x coritiba60 animais dessa população, que está criticamente ameaçadapalpites corinthians x coritibaextinção.

O governo espanhol está mapeando seus movimentos para ajudar a informar velejadores sobre como evitar esses mamíferos marinhos, que caçam atum ao longo da costapalpites corinthians x coritibaPortugal e Espanha e pelo estreitopalpites corinthians x coritibaGibraltar.

Brincadeiras no mar

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BBC Lê

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

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O velejador francês Lou Lombardi teve um encontro com as orcas pertopalpites corinthians x coritibaGibraltarpalpites corinthians x coritibajulho.

Ele e o resto da tripulação acompanharam com atenção os movimentospalpites corinthians x coritibacinco dos animais que passaram a cutucar e empurrar seu barco por 80 minutos - golpeando o leme até que ele se partisse.

Conversando conosco no estaleiropalpites corinthians x coritibaBarbate, na Espanha, enquanto ele e seus colegas se preparavam para colocar o barco consertadopalpites corinthians x coritibavolta na água, ele disse que o encontro teve mais um climapalpites corinthians x coritibabrincadeira do quepalpites corinthians x coritibaagressão.

"As orcas empurravam o leme", explicou ele, "como se fosse um brinquedo".

"Tive a sensaçãopalpites corinthians x coritibaque elas estavam treinando umas às outras", ele disse.

"Havia duas pequenas, e a adulto fazia a ação e depois observava enquanto o filhote fazia - como se estivessem ensinando."

As orcas são conhecidas por serem mamíferos altamente sociais. Outras subespécies foram registradas brincando com algas marinhas flutuantes e com equipamentospalpites corinthians x coritibapesca, e uma população no Pacífico até passou por uma aparente fasepalpites corinthians x coritibacarregar salmões mortospalpites corinthians x coritibasuas cabeças.

Usar lemespalpites corinthians x coritibabarco como brinquedos é um comportamento novo e atualmente está confinado a esta pequena população ibérica ameaçadapalpites corinthians x coritibaextinção, mas os animais jovens parecem estar copiando orcas adultas.

Ao examinar filmagens e imagens, capturadas por velejadores, os cientistas identificaram alguns dos animais envolvidos.

Turistas pagam por encontros imediatos com essas orcas
Legenda da foto,

Turistas pagam por encontros imediatos com essas orcas

Monica Gonzalez, bióloga marinha da organização Orca Ibérica, que está registrando e mapeando os encontros com orcas relatados por embarcações à vela, contou que "os adultos são muito direcionados - e estão focados no leme - apenas no leme.”

“Mas os jovens parecem se aproximar, se afastar, explorar todo o barco – é um tipopalpites corinthians x coritibacomportamento muito diferente”, afirma.

'Nós somos os intrusos'

Estes grandes, inteligentes e agora problemáticos mamíferos marinhos estão causando confusão - e divisão - tanto na comunidade náutica quanto na comunidade científica ao longo deste trecho da costa atlântica.

Orca pertopalpites corinthians x coritibabarco

Crédito, GTOA

Legenda da foto,

Os animais parecem ter como alvo embarcações menores

Alguns cientistas sugeriram que uma orca fêmea começou a "atacar" barcos como vingança, porque ela havia sido ferida por uma embarcação.

Nas mídias socias,palpites corinthians x coritibadiscussõespalpites corinthians x coritibagrupospalpites corinthians x coritibavelejadores houve quem sugerisse medidas para defender os barcos, como o usopalpites corinthians x coritibafogospalpites corinthians x coritibaartifício para assustar as orcas que se aproximarem demais.

De Stephanis, que estuda os mamíferos marinhos desde 1996, espera que seu trabalhopalpites corinthians x coritibarastreamento ajude a mostrar aos velejadores as regiões mais frequentados pelas orcas - para serem evitados.

"Elas tendem a ficar no mesmo lugar por 2 a 3 horas, porque estão procurando atum", explicou. "Portanto, a recomendação oficial do governo espanhol é não parar se você vir orcas - afaste-se da área o mais rápido possível."

Isso, no entanto, estápalpites corinthians x coritibacontradição direta com a recomendação do ano passado e as recomendações atuais do governo portuguêspalpites corinthians x coritibaparar o barco no casopalpites corinthians x coritibaas orcas se aproximarem.

A ideia por trás disso, explicou Monica Gonzalez, erapalpites corinthians x coritibaser o menos interessante possível para as orcas. "Mantenha o leme parado, não jogue nada, não grite", disse ela. A ideia é que as orcas ficam entediadas e sigampalpites corinthians x coritibafrente.

Luke Rendell, especialistapalpites corinthians x coritibamamíferos marinhos da Universidadepalpites corinthians x coritibaSt Andrews, na Escócia, teme o riscopalpites corinthians x coritibaque "os velejadores resolvam o problema com suas próprias mãos".

Orca no mar
Legenda da foto,

Orcas ibéricas caçam atumpalpites corinthians x coritibauma das vias navegáveis ​​mais movimentadas do mundo - o Estreitopalpites corinthians x coritibaGibraltar

"Em última análise, se queremos que o comportamento pare, temos que tirar os barcos desse ambiente", diz ele. "Esse é um passo radical para nós como espécie - dizer que vamos restringir nosso comportamento pelo bempalpites corinthians x coritibaoutro."

Rendell acredita que, no futuro, pode haver razões econômicas, e não científicas, para que alguns barcos evitem as águas nas quais a maioria desses encontros acontece.

"As companhiaspalpites corinthians x coritibaseguros podem estar olhando para isso", disse ele. "Podem exigir um custo extra para navegar nessas águas, o que pode reduzir a densidadepalpites corinthians x coritibaembarcações lá. Esse pode ser o resultado mais favorável para as orcas."

Enquanto isso, enquanto os velejadores e a indústria pesqueira tentam descobrir como evitar os animais, turistas na costa da Espanha, Portugal e Gibraltar pagam para fazer viagenspalpites corinthians x coritibaobservaçãopalpites corinthians x coritibabaleias e orcas para vê-las.

Nuria Riera, uma artista que vivepalpites corinthians x coritibaTarifa, na costa sul da Espanha, e que é voluntária na organizaçãopalpites corinthians x coritibaconservação e observaçãopalpites corinthians x coritibabaleias Firmm, diz que a linguagem usada para descrever o comportamento das orcas é simplesmente injusta.

"Os cientistas nem sabem por que estão fazendo isso", disse ela. "E, no entanto, estou lendo relatórios sobre ataquespalpites corinthians x coritibaorcas - é uma linguagem tão agressiva.

"Temos que lembrar que o mar é a casa deles - nós somos os intrusos", disse ela.