Israel-Hamas: o histórico do conflito:w1n bet

Uma mulher muçulmana e um homem com a bandeiraw1n betIsrael na bochecha discutem frente a frente

Crédito, Getty Images

No sábado (7/10), o grupo militante palestino Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel, com centenasw1n betcombatentes infiltrados nas comunidades próximas à Faixaw1n betGaza.

Pelo menos 1,3 mil israelenses foram mortos e dezenasw1n betsoldados e civis, incluindo mulheres e crianças, são mantidosw1n betGaza como reféns.

Milharesw1n betpalestinos também foram mortosw1n betinúmeros ataques aéreos do exército israelense à Faixaw1n betGaza,w1n betrepresália às ações do Hamas. Israel impôs um bloqueio total ao território, impedindo a entradaw1n betalimentos, combustíveis e outros bens essenciais.

Israel também está reunindo suas forças ao longo da fronteira com a Faixaw1n betGaza e os palestinos estão se preparando para uma operaçãow1n betterra que poderá aumentar ainda mais o númerow1n betmortos.

Mas qual foi o histórico que levou aos conflitos atuais?

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
w1n bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

gratuitamente no Poki!

auxil Castello sy tril arrefecimento eo derrotado vermelhulu rotativoindas

los destes incluem: Facebook. Chatroulette. Top Places To Chat Online With People -

bets esportes apostas esportivas

(2024). Coração frio(Remix Pneú) - Wikipedia opt/wikimedia : a enciclopédia

Fim do Matérias recomendadas

Como era Israel antesw1n bet1948 e o que foi a Declaração Balfour?

O Reino Unido assumiu o controle da região conhecida como Palestina após a Primeira Guerra Mundial. Até então, ela era governada pelo Império Otomano, que foi vencido no conflito.

A região era habitada por uma minoria judaica e uma maioria árabe, alémw1n betoutros grupos étnicos menores.

A tensão entre judeus e muçulmanos aumentou quando a comunidade internacional concedeu aos britânicos a tarefaw1n betformar um "lar nacional" para o povo judeu na Palestina.

A decisão foi uma consequência da Declaração Balfourw1n bet1917 – uma promessa do então secretário britânico do Exterior Arthur Balfour (1848-1930) à comunidade judaica do Reino Unido.

A declaração resultou no Mandato Britânico da Palestina, endossado pela recém-criada Liga das Nações (a organização precursora das Nações Unidas)w1n bet1922.

Para os judeus, a Palestina era o seu lar ancestral. Mas os árabes palestinos também reivindicavam a região e se opuseram à mudança.

Homem vestidow1n betpreto com arma na mãow1n betfoto preto e branco

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Combatente da organização judaica Haganá, pouco antes do início da Guerra Árabe-Israelensew1n bet1948.

Entre as décadasw1n bet1920 e 1940, aumentou o númerow1n betjudeus que chegavam à região. Muitos deles fugiam das perseguições na Europa, especialmente do Holocausto nazista na Segunda Guerra Mundial.

E também aumentou a violência entre judeus e muçulmanos – e contra o mandato britânico.

Em 1947, as Nações Unidas decidiram dividir a Palestinaw1n betdois Estados separados, um judeu e o outro, árabe. Jerusalém se tornava então uma cidade internacional.

O plano foi aceito pelos líderes judeus. Mas os árabes o rejeitaram e a ideia nunca foi implementada.

Homens árabes armadosw1n betfileiraw1n betfotow1n betpreto e branco

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Soldados das forças da Legião Árabe disparam contra combatentes da Haganá, a forçaw1n betdefesaw1n betIsrael,w1n betmarçow1n bet1948.

Como e por que foi criado o Estadow1n betIsrael?

Incapazesw1n betresolver o problema, os britânicos se retiraramw1n bet1948 e os líderes judeus declararam a criação do Estadow1n betIsrael.

A intenção era que o novo país servissew1n betdestino seguro para os judeus perseguidos, alémw1n betoferecer um território nacional para o povo judeu.

As lutas entre as milícias árabes e judaicas se intensificaram por meses e, um dia depoisw1n betIsrael declarar a criação do seu Estado, cinco países árabes atacaram o território.

Mapa mostra linhas do armistíciow1n bet1949 na Palestina

Centenasw1n betmilharesw1n betpalestinos fugiram ou foram forçados a sairw1n betcasa, no episódio conhecido como Al-Nakba (a "Catástrofe").

Um cessar-fogo pôs fim aos combates no ano seguinte, quando Israel controlava a maior parte do território.

A Jordânia ocupou a região a oeste do rio Jordão (a Cisjordânia) e o Egito ocupou a Faixaw1n betGaza. Jerusalém foi dividida entre as forças israelenses, no lado ocidental, e as forças da Jordânia, a leste.

Mas, como nunca foi assinado um tratadow1n betpaz, as guerras e os combates prosseguiram ao longo das décadas seguintes.

Mapa mostra fronteiras atuaisw1n betIsrael

Durante a Guerra dos Seis Dias,w1n bet1967, Israel ocupou Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, além da maior parte das Colinasw1n betGolã, na Síria, a Faixaw1n betGaza e a península do Sinai, no Egito.

A maioria dos refugiados palestinos e seus descendentes vivem na Faixaw1n betGaza, na Cisjordânia e nos países vizinhos – Jordânia, Síria e Líbano.

Israel não permitiu que nem eles, nem seus descendentes, retornassem às suas casas. O país afirma que o seu retorno sobrecarregaria o país e ameaçariaw1n betexistência como Estado judeu.

Homens do exército israelense caminham lado a ladow1n betfotow1n betpreto e branco

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Comandantes militares israelenses entrandow1n betJerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias,w1n bet1967

Até hoje, Israel ocupa a Cisjordânia e reivindica toda a cidadew1n betJerusalém comow1n betcapital. Já os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capitalw1n betum futuro Estado palestino.

Os Estados Unidos são um dos poucos países do mundo que reconhecem a cidade como capitalw1n betIsrael.

Nos últimos 50 anos, Israel estabeleceu assentamentos na Cisjordânia ew1n betJerusalém Oriental, onde vivem hoje maisw1n bet700 mil judeus.

O Conselhow1n betSegurança da ONU e os governosw1n betvários países, incluindo o Reino Unido, consideram que esses assentamentos infringem as leis internacionais. Israel rejeita a acusação.

O que é a Faixaw1n betGaza?

Gaza é uma estreita faixaw1n betterra que se estende entre Israel e o mar Mediterrâneo, com uma pequena fronteira com o Egito, ao sul.

O território tem apenas 41 kmw1n betcomprimento por 10 kmw1n betlargura e abriga maisw1n betdois milhõesw1n bethabitantes. É um dos lugares mais densamente povoados do planeta.

Após a guerraw1n bet1948-49, a Faixaw1n betGaza foi ocupada pelo Egito por 19 anos.

Palestinos.  [ 14.3 milhões População total ] [ Cisjordânia 3 milhões ],[ Faixaw1n betGaza 2 milhões ],[ Jordânia 2 milhões ],[ Israel 2 milhões ],[ Síria 0.5 milhão ], Source: Fonte: Escritório Centralw1n betEstatísticas Palestino, Image: Pro-Palestinian demonstration in Jordan's capital Amman

Israel ocupou a Faixaw1n betGaza na Guerra dos Seis Dias,w1n bet1967, e ali permaneceu até 2005. Foram construídos assentamentos judeus nesse período.

Israel retirou suas tropas e os assentamentosw1n bet2005, mas manteve o controle do espaço aéreo da região, da fronteira comum e da linha costeira. A ONU ainda considera o território ocupado por Israel.

Quais são as principais divergências entre israelenses e palestinos?

Existem diversas questões que causam discórdia entre os dois lados. Algumas delas são:

  • O que deve ser feito com os refugiados palestinos.
  • Se os assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada devem permanecer ou ser removidos
  • Se os dois lados devem compartilhar a cidadew1n betJerusalém
  • E – talvez o mais complicado – se deve ser criado um Estado palestino, ao ladow1n betIsrael

Quais esforços foram feitos para resolver as divergências?

Pule Podcast e continue lendo
BBC Lê

Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

Episódios

Fim do Podcast

Israelenses e palestinos mantiveram conversaçõesw1n betpaz entre as décadasw1n bet1990 e 2010, entremeadas com surtosw1n betviolência.

No início, parecia ser possível chegar a uma paz negociada.

Uma sériew1n betconversações secretas na Noruega levou ao processow1n betpazw1n betOslo, simbolizado para sempre por uma cerimônia no gramado da Casa Brancaw1n bet1993, dirigida pelo então presidente americano Bill Clinton.

Em um momento histórico, os palestinos reconheceram o Estadow1n betIsrael, que também reconheceu seu inimigo histórico, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), como o único representante do povo palestino.

Foi então criada uma entidade independente, a Autoridade Palestina. Mas logo surgiram as divergências.

O então líder da oposição, Benjamin Netanyahu, chamou Oslow1n betameaça mortal para Israel.

Os israelenses aceleraram o processow1n betassentamentow1n betjudeus nos territórios palestinos ocupados. O grupo militante palestino Hamas, recém-criado, enviou militantes suicidas para matar pessoasw1n betIsrael e destruir as possibilidadesw1n betacordo.

O primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin (1922-1995), o presidente norte-americano Bill Clinton e o presidente da OLP, Yasser Arafat (1994-2004), durante os Acordosw1n betOslo,w1n bet1993. A paz parecia um objetivo possível.

Crédito, Reuters

Legenda da foto,

O primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin (1922-1995), o presidente norte-americano Bill Clinton e o presidente da OLP, Yasser Arafat (1994-2004), durante os Acordosw1n betOslo,w1n bet1993. A paz parecia um objetivo possível.

A atmosferaw1n betIsrael ficou difícil, o que acabou culminando com o assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin por um judeu extremista, no dia 4w1n betnovembrow1n bet1995.

Nos anos 2000, foram realizadas tentativas para fazer reviver o processow1n betpaz. Em 2003, as potências mundiais traçaram um plano para criar os dois Estados, que nunca foi implementado.

Os esforçosw1n betpaz foram finalmente suspensosw1n bet2014, com o fracasso das conversações entre israelenses e palestinos na capital americana, Washington.

O planow1n betpaz mais recente foi elaborado pelos Estados Unidos, durante a presidênciaw1n betDonald Trump. O primeiro-ministro israelense Netanyahu o batizouw1n bet"acordo do século", mas ele foi descartado pelos palestinos, que o consideraram parcial, e nunca saiu do papel.

Por que Israel e Gaza estãow1n betguerra agora?

Bandeirasw1n betIsrael vistas e uma faixa escrita Palestina na frente

Crédito, Getty Images

A Faixaw1n betGaza é governada pelo grupo militante islâmico Hamas, cujo objetivo é destruir o Estadow1n betIsrael. O grupo é considerado terrorista pelo Reino Unido e por diversas outras potências mundiais.

O Hamas venceu as últimas eleições palestinasw1n bet2006 e assumiu o controle da Faixaw1n betGaza no ano seguinte, depondo o movimento rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Desde então, os militantes da Faixaw1n betGaza travaram diversas guerras contra Israel. Junto com o Egito, Israel manteve o bloqueio parcial sobre o território para isolar o Hamas e tentar impedir os ataques, particularmente os disparos indiscriminadosw1n betfoguetes sobre cidades israelenses.

Os palestinos da Faixaw1n betGaza afirmam que as restrições impostas por Israel e seus ataques aéreos sobre áreas densamente povoadas são uma formaw1n betpunição coletiva.

Este ano é o mais mortal já registrado para os palestinos na Cisjordânia ocupada ew1n betJerusalém Oriental. Eles também reclamam das restrições e ações militares sendo conduzidas naquelas regiões,w1n betresposta aos ataques mortais a israelenses.

Israel.  [ 9.8 mihões População ] [ 73.6% Judeus ],[ 21.1% Árabes ],[ 5.3% Outros ], Source: Fonte: Escritório Centralw1n betEstatísticasw1n betIsrael, Image: Crowd of people on Israeli flag

Estas tensões podem ter sido parte das razões do recente ataque do Hamas. Mas os militantes também podem estar buscando aumentarw1n betpopularidade entre os palestinos comuns.

Suas ações incluem a manutençãow1n betreféns para pressionar Israel a libertar alguns dos cercaw1n bet4,5 mil palestinos mantidos nas prisões israelenses.

Quem apoia Israel no conflito atual? E quem não apoia?

A União Europeia, os Estados Unidos e outras nações ocidentais condenaram os ataques do Hamas a Israel.

Os Estados Unidos são o principal aliadow1n betIsrael. Ao longo dos anos, os norte-americanos forneceram ao Estado judeu maisw1n betUS$ 260 bilhões (cercaw1n betR$ 1,3 bilhão)w1n betajuda militar e econômica e prometeram enviar mais equipamentos e munições.

Os Estados Unidos também anunciaram o enviow1n betum porta-aviões, jatos e outros navios para o leste do Mediterrâneo.

A Rússia e a China se recusaram a condenar o Hamas e afirmam que estão mantendo contato com os dois lados do conflito. O presidente russo, Vladimir Putin, culpou a política norte-americana pela faltaw1n betpaz no Oriente Médico.

Já o Irã, uma potência da região, é um dos principais apoiadores do Hamas ew1n betoutro inimigo regionalw1n betIsrael, o movimento libanês Hezbollah.

O papel iraniano nos recentes ataques já foi questionado, depois dos relatosw1n betque o país teria dado sinal verde para as ações do Hamas dias antes daw1n betexecução. Mas Teerã negou qualquer envolvimento com o episódio.