Israel encontra segundo corpojogo de sinucarefém pertojogo de sinucahospital; ONU diz que não pode mais levar ajuda a Gaza:jogo de sinuca

Soldados israelenses inspecionam o complexo hospitalar Al Shifa,jogo de sinucameio à operação terrestre contra o Hamas, na cidadejogo de sinucaGaza, 15jogo de sinucanovembrojogo de sinuca2023

Crédito, Reuters

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Soldados israelenses inspecionam o complexo hospitalar Al Shifa,jogo de sinucameio à operação terrestre contra o Hamas, na cidadejogo de sinucaGaza, 15jogo de sinucanovembrojogo de sinuca2023

Israel afirma que suas tropas encontraram o corpojogo de sinucauma segunda mulher que era mantida refém pelo Hamas, durante uma busca perto do Hospital Al-Shifa,jogo de sinucaGaza

Noa Marciano, uma soldadajogo de sinuca19 anos, foi uma das cercajogo de sinuca240 pessoas sequestradas por homens armados do Hamas durante a invasão realizada no dia 7jogo de sinucaoutubro, que resultou na mortejogo de sinuca1,2 mil pessoas.

As forças israelenses invadiram o Hospital Al-Shifa no início desta semana, alegando que havia ali um centrojogo de sinucacomando do Hamas — algo que o grupo palestino nega

Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a faltajogo de sinucacombustível significa que não poderá mais levar ajuda a Gaza a partir desta sexta-feira (17/11).

As pessoas que moram no local enfrentam a “possibilidade imediatajogo de sinucafome” com o inverno se aproximando, afirma o Programa Mundialjogo de sinucaAlimentos da ONU.

Maisjogo de sinuca11,5 mil pessoas foram mortasjogo de sinucaGaza desde que Israel iniciou os seus ataques retaliatórios,jogo de sinucaacordo com o Ministério da Saúde dirigido pelo Hamas.

Duas reféns mortas

As Forçasjogo de sinucaDefesajogo de sinucaIsrael (IDF) anunciaram que recuperaram o corpo da israelense Noa Marciano,jogo de sinuca19 anos,jogo de sinuca“uma estrutura adjacente ao Hospital Al-Shifa”.

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BBC Lê

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O anúncio veiodias após a confirmação da morte da soldada.

Marciano foi uma dos cercajogo de sinuca240 reféns feitos por homens armados do Hamas durante o ataquejogo de sinuca7/10.

O corpo da vítima foi levadojogo de sinucavolta para Israel, onde foram realizados exames que confirmaram a identidade dela.

Na quinta-feira (16/11), Israel revelou que o corpojogo de sinucaoutra refém, Yehudit Weiss, também havia sido encontrado numa estrutura próxima ao Hospital Al-Shifa.

Os militares israelenses disseram que o corpo da refém Yehudit Weiss,jogo de sinuca65 anos, foi encontradojogo de sinucauma estrutura próxima ao hospital Al-Shifa,jogo de sinucaGaza.

Ela estava se recuperandojogo de sinucaum câncerjogo de sinucamama e não estava com as medicações quando foi levada por membros do Hamas,jogo de sinucaacordo com o grupo Bring Them Home Now.

O marido dela, Shmuel, também foi assassinado, segundo o Ministério das Relações Exterioresjogo de sinucaIsrael.

O site da Bring Them Home Now, criado por parentesjogo de sinucapessoas sequestradas pelo Hamas, descreve Weiss como “uma avó amorosajogo de sinucatempo integral” que adorava cultura, esportes, viagens e culinária.

Membros das forças armadas israelenses durante o funeral da soldada israelense  Noa Marciano depois que seus restos mortais foram recuperados perto do Hospital Al Shifa durante a operação terrestre israelensejogo de sinucaandamentojogo de sinucaGaza

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Membros das forças armadas israelenses durante o funeral da soldada israelense Noa Marciano depois que seus restos mortais foram recuperados perto do Hospital Al Shifa durante a operação terrestre israelensejogo de sinucaandamentojogo de sinucaGaza

ONU diz que não pode distribuir ajudajogo de sinucaGaza

A proibição da entradajogo de sinucacombustível na Faixajogo de sinucaGaza por Israel desde o início da guerra, há quase seis semanas, tem sido uma reclamação constante dos representantesjogo de sinucaorganizações humanitárias.

Pela primeira vez, esta semana foi permitida a entradajogo de sinucauma pequena quantiajogo de sinucacombustível para veículos da ONU — mas a reserva já se esgotoujogo de sinucanovo.

A faltajogo de sinucacombustível também cortou os serviçosjogo de sinucainternet e telefoniajogo de sinucapartesjogo de sinucaGaza.

A maior agência da ONUjogo de sinucaGaza diz que já não é capazjogo de sinucadistribuir ajuda.

O Programa Mundialjogo de sinucaAlimentos (PMA) da ONU também afirma que quase todos os 2 milhõesjogo de sinucahabitantesjogo de sinucaGaza precisam desesperadamentejogo de sinucaassistência alimentar, alertando que os civis enfrentam a possibilidade imediatajogo de sinucafome.

Não existem mais padarias do PMAjogo de sinucafuncionamento devido à faltajogo de sinucacombustível — e apenas um quarto dos mercados e mercearias seguem abertos, afirma a agência. As pequenas quantidadesjogo de sinucaalimentos disponíveis nas lojas são vendidas a preços inflacionados.

A faltajogo de sinucacombustível e eletricidade significa que cozinhar se tornou impossível para muitos. Alguns comem alimentos enlatados, mas outros sobrevivem com quaisquer ingredientes crus que encontram, incluindo cebolas e berinjelas, afirma o PAM.

A ONU afirmou que não pode utilizar a única passagem disponível —jogo de sinucaRafah — para entregar ajuda nesta sexta (17/11) devido à faltajogo de sinucacombustível ejogo de sinucalinhas telefônicasjogo de sinucafuncionamento.

Tendas e abrigos usados por palestinos deslocados no pátio do Hospital Al Shifa, na cidadejogo de sinucaGaza,jogo de sinuca12jogo de sinucanovembrojogo de sinuca2023

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Tendas e abrigos usados por palestinos deslocados no pátio do Hospital Al Shifa, na cidadejogo de sinucaGaza,jogo de sinuca12jogo de sinucanovembrojogo de sinuca2023

Israel faz alertajogo de sinucaevacuaçãojogo de sinucaáreas do suljogo de sinucaGaza

As forças israelenses alertaram as pessoasjogo de sinucaalgumas cidades da áreajogo de sinucaKhan Younis para evacuarem as casas e irem para abrigos.

Khan Younis é a maior cidade do suljogo de sinucaGaza — para onde muitos fugiram depoisjogo de sinucaserem instruídos a evacuar a parte norte do território.

As forças israelenses lançaram na noitejogo de sinucaquarta-feira (15/11) panfletos sobre quatro cidades — Bani Shuhaila, Khuzaa, Abassan e Qarara — que abrigavam maisjogo de sinuca100 mil pessoas antesjogo de sinucao sul fosse inundado por refugiados.

“Parajogo de sinucaprópria segurança, você precisa evacuar os locaisjogo de sinucaresidência imediatamente e dirigir-se para abrigos. Qualquer pessoa que esteja pertojogo de sinucaterroristas oujogo de sinucasuas instalações coloca a própria vidajogo de sinucarisco, e todas as casas usadas por terroristas serão alvojogo de sinucaataques”, diziam os panfletos, segundo a agência Reuters.

Há semanas, panfletos semelhantes foram lançados sobre o nortejogo de sinucaGaza, antesjogo de sinucaIsrael lançar uma ofensiva terrestre pela região.

Em outubro, a populaçãojogo de sinucaKhan Younis passoujogo de sinuca400 mil residentes para maisjogo de sinuca1 milhão, à medida que centenasjogo de sinucamilharesjogo de sinucapessoas deixaram o nortejogo de sinucaGaza.

Milharesjogo de sinucapessoas deslocadas vivem agorajogo de sinucacampos improvisados, hospitais e escolasjogo de sinucaKhan Younis.

Netanyahu diz que havia fortes indíciosjogo de sinucareféns israelensesjogo de sinucaAl-Shifa

O primeiro-ministrojogo de sinucaIsrael, Benjamin Netanyahu, disse ao programa CBS Evening News, dos Estados Unidos, que havia “fortes indícios”jogo de sinucaque reféns israelenses estavam detidos no Hospital Al-Shifa.

Netanyahu afirmou que não foram encontrados reféns no hospital quando as forças entraram no hospital na quarta-feira (15/11). Ele alegou: “Se havia [reféns] ali, eles foram retirados.”

Israel diz ter mais informações sobre os detidos, mas Netanyahu declarou que “quanto menos disser sobre isso, melhor”.

Israel acusou repetidamente o Hamasjogo de sinucaabrigar uma grande base sob o Hospital Al-Shifa — alegação que o Hamas nega.

Benjamin Netanyahu ainda disse que os esforços das forças israelenses para reduzir ao mínimo as baixas civisjogo de sinucaGaza "não tiveram sucesso" — embora culpe o Hamas por isso.

O primeiro-ministrojogo de sinucaIsrael ainda disse que os militares do país trabalham para erradicar o Hamas, mas o grupo usa civis como “escudos humanos”.

O Hamas “não dá a mínima para os palestinos”, disse Netanyahu.

Benjamin Netanyahu

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Benjamin Netanyahu defende que hospital era usado com base do Hamas

Negociadorjogo de sinucareféns 'esperançoso' por acordo

Um negociador que esteve envolvidojogo de sinucaconversações recentes sobre a libertaçãojogo de sinucaalguns dos reféns detidos pelo Hamasjogo de sinucaGaza disse à agência Associated Press que espera um acordojogo de sinucauma semana.

Abbas Ibrahim — ex-chefe da inteligência do Líbano — disse que um acordo pode estar próximo se Israel fizer algumas concessões.

“Penso que [um acordo] está próximo se Israel recuarjogo de sinucaalguns pontos ou na rejeiçãojogo de sinucaalgumas das condições solicitadas pelo Hamas, que são muito lógicas... Israel ainda rejeita essas condições. Quando eles concordarem, será rápido”, afirmou Ibrahim.

Espera-se que, no acordojogo de sinucadiscussão, alguns dos cercajogo de sinuca240 reféns israelenses levados para Gaza sejam libertadosjogo de sinucatrocajogo de sinucaalgumas crianças e mulheres palestinas atualmente detidas nas prisõesjogo de sinucaIsrael.

Ibrahim disse que as condições do Hamas incluem, no mínimo, “a liberdadejogo de sinucacirculação das pessoas dentrojogo de sinucaGaza,jogo de sinucasul para norte oujogo de sinucanorte para sul”.

"Na minha opinião, as coisas terão um fim positivo. Haverá uma troca e uma pausa humanitária."

Ibrahim está envolvidojogo de sinucaconversações desde o início da guerra, há seis semanas, incluindo negociações sobre evacuaçõesjogo de sinucacivis e tréguas humanitárias.