O novo réptilwww 12bet237 milhõeswww 12betanoswww 12betidade descoberto no Brasil:www 12bet

Ilustração do Parvosuchus aurelioi

Crédito, Matheus Fernandes Gadelha

Legenda da foto, O 'Parvosuchus aurelioi' foi achado por paleontólogo amadorwww 12betSanta Maria (RS)

Batizadowww 12betParvosuchus aurelioi, o animal teve seus fósseis descritos pelo paleontólogo Rodrigo Müller, da Universidade Federalwww 12betSanta Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul.

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Fim do Matérias recomendadas

"Não esperava encontrar o crâniowww 12betmeio à rocha. Como inicialmente só era possível ver vértebras, acreditava que não estaria preservado", diz Müller à BBC News Brasil.

No ramo da paleontologia, é muito incomum encontrar crânioswww 12betanimais que viveram há centenaswww 12betmilhõeswww 12betanos.

"Exemplares do Triássico Médio (há 247 milhões e 237 milhõeswww 12betanos) costumam ser achados como cacoswww 12betossos, parteswww 12betcoluna vertebral, pedaços da perna"', diz o paleontólogo Alexandre Kellner, um dos maiores especialistas do planetawww 12betpterossauros e também diretor do Museu Nacional, no Riowww 12betJaneiro.

A pedido da BBC News Brasil, ele leu e avaliou o artigo científico no qual o fóssil foi descrito por Müller.

"Muita sorte ele ter achado a cabeça do bicho, porque ela é fonte riquíssimawww 12betinformações. É uma grande raridade na nossa profissão", comenta Kellner.

O estudo no qual Müller descreve a nova espécie encontrada foi publicado nesta quinta-feira (20/6) no periódico científico Scientific Reports, do grupo Nature.

Crâniowww 12betParvosuchus aurelioi durante a preparação(fotografia por )

Crédito, Janaína Brand Dillmann

Legenda da foto, Na paleontologia, é incomum encontrar crânioswww 12betanimais que viveram há centenaswww 12betmilhõeswww 12betanos

Como novo réptil foi achado

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Fim do Que História!

O fóssil chegou à universidade como uma doação,www 12betjaneiro deste ano.

Ele foi encontrado pelo médico Pedro Lucas Porcela Aurélio, um entusiasta da paleontologia, conhecido dentre os cientistas da regiãowww 12betSanta Maria.

Ele achou a rocha na qual estava o crânio há cercawww 12betcinco anos. "Encontreiwww 12betuma saídawww 12betcampowww 12betuma propriedade ruralwww 12betParaíso do Sul", conta ele, se referindo à cidade gaúcha.

Hoje com 66 anoswww 12betidade, Aurélio conta que é um paleontólogo amador desde os temposwww 12betfaculdade.

"Quando iniciei o cursowww 12betmedicina na UFSM, passei a acompanhar alguns alunos do cursowww 12betbiologia."

Com o tempo, tornou-se praxe sair com paleontólogoswww 12betbuscawww 12betachados, sendo que é comum nesse campo que os cientistas aceitem esse tipowww 12betauxíliowww 12betentusiastas voluntários.

Na região estão os Sítios Paleontológicoswww 12betSanta Maria, área referência para os estudos por abrigar fósseis do período dos dinossauros (que começaram a caminhar pela Terra há 230 milhõeswww 12betanos, 7 milhõeswww 12betanos depois do novo réptil brasileiro) ewww 12betantes deles.

No mesmo local onde Aurélio achou a rocha com o crânio, já foram descobertos, por exemplo, cinodontes (precursores dos mamíferos) e dicinodontes (parentes ainda mais distanteswww 12betmamíferos).

A nova descoberta consagra bem mais o sítio fossilífero “Linha Várzea 2”, nome dado pelos cientistas à localização específica onde se escavou o fóssil.

O médico guardou a rocha por anos e apenas recentemente, observando-a, percebeu que ali poderia haver um fóssilwww 12betinteresse científico. Em janeiro, doou o item para a UFSM.

O pequeno réptil

Paleontólogo Rodrigo Temp Müller segurando o fóssilwww 12betParvosuchus aurelioi

Crédito, Janaína Brand Dillmann

Legenda da foto, 'Ver aquele crânio ali, totalmente completo, foi emocionante, minhas mãos tremeram', recorda o paleontólogo Rodrigo Müller.

"Ver aquele crânio ali, totalmente completo, foi emocionante, minhas mãos tremeram e precisei deixar o fóssil sobre a mesa até que eu conseguisse processar que tinha um réptil desconhecido na minha frente", recorda o paleontólogo Rodrigo Müller.

Após realizar os procedimentos técnicos para estudar o animal, o cientista começou o trabalhowww 12betdescrevê-lo.

Primeiro, descobriu que se tratavawww 12betum membro do grupo Gracilisuchidae, que são da mesma linhagem dos jacarés e crocodilos modernos, apesarwww 12betnão ser possível afirmar que se tratawww 12betum ancestral dos mesmos.

Esse achado, por si só, já seria considerado estrondoso pela comunidade científica. Até hoje, só havia outros três registroswww 12betanimais desse tipowww 12bettodo planeta, um na Argentina e dois na China.

Havia desconfiançawww 12betque existiram exemplareswww 12betGracilisuchidae no Brasil, mas esse se trata do primeiro fóssil a comprovar issowww 12betforma inequívoca.

"Naqueles tempos, todos os continentes estavam unidos, formando o Pangeia, e é por isso que temos gracilissuquideos na América do Sul e também na China", explica Müller.

Porém, alémwww 12betachar características do animal que o revelavam como membro desse grupowww 12betquadrúpedes terrestres que caminharam pelo o que hoje é o Brasil, mas há 237 milhõeswww 12betanos, o pesquisador identificou traços únicos no exemplar que tinhawww 12betmãos.

Detalhes do Parvosuchus aurelioi

Crédito, Rodrigo Temp Müller/Matheus Fernandes Gadelha

Legenda da foto, Espécime compartilhava habitat com animais que chegavam a sete vezes o seu tamanho

"A região do crânio, onde ficam alojados os músculos responsáveis pela mordida, tem um formato observado apenas nos gracilissuquideos e que consistewww 12betuma reduçãowww 12betuma das aberturas, chamadawww 12betfenestra laterotemporal"', descreve o paleontólogo.

Mas ele acrescenta que o fóssil apresenta também "características únicas, o que justifica a criaçãowww 12betuma nova espécie, o que incluem as órbitas mais elevadaswww 12betrelação ao observadowww 12betoutros gracilissuquideos, a articulação craniomandibular situada acima da linha dos dentes e o púbis (osso da cintura pélvica) muito curto".

Ou seja, trata-sewww 12betuma novíssima espécie, a Parvosuchus aurelioi. "Parvosuchus" combina a palavra do Latim parvus (pequeno) e do grego suchus (crocodilo),www 12betreferência ao tamanho reduzido do animalwww 12betcomparação com outros predadoreswww 12betsua época.

No mesmo habitat, o pequeno réptil tinhawww 12betdividir espaço com, por exemplo, o colossal Prestosuchus chiniquensis, um réptil quadrúpede com maiswww 12betsete metroswww 12betcomprimento, quase o dobro do tamanhowww 12betum moderno crocodilo-do-nilo.

"Esses predadores se destacavam. Por outro lado, também havia dicinodontes muito grandes, que são animais herbívoros e do tamanhowww 12betum rinoceronte", descreve Müller.

Sobre o ambiente daquela época, ele avalia que deveria serwww 12bettemperaturas muito mais elevadas do que hojewww 12betdia, "e a maior parte da biodiversidade estava restrita às bordas do supercontinente, já que a região central era muito árida".

Parvosuchus aurelioi (infográfico) (reconstruçãowww 12betvida por Matheus Fernandes Gadelha).jpg

Crédito, Matheus Fernandes Gadelha

Legenda da foto, Até hoje, só havia outros três registroswww 12betanimais desse tipowww 12bettodo planeta, um na Argentina e dois na China

Já a segunda parte do nome da espécie, aurelioi, homenageia o médico Pedro Lucas Porcela Aurélio, aquele que doou o fóssil para a universidade.

Para ele, a descoberta "não foi obra do acaso, maswww 12betuma procura metódica, uma busca onde se mistura aprendizado e prazer".

Alexandre Kellner, do Museu Nacional, no Rio, celebra a descoberta. Do pontowww 12betvista científico, destaca que "aprendemos um pouco mais da diversidade reptiliana que existiawww 12betnosso paíswww 12bettempos anteriores à época dos dinossauros".

Para ele, isso pode auxiliarwww 12betestudos sobre a evoluçãowww 12betespécies. "Influenciando nas ideias que temoswww 12betparentescos entre esses animais", complementa.

Todavia, Kellner também vê um sentido maiorwww 12betinvestirwww 12betpesquisas desse tipo: "A curiosidade científica,www 12betbuscawww 12betentender como o planeta é como é, se tratawww 12betalgo inerente à condição humana, o que nos diferenciawww 12betum leão, uma vaquinha, um beija-flor. Temoswww 12betdivulgar e guardar as evidências que descobrimos para as nossas gerações futuras terem acesso ao nosso conhecimento".