Os erros e acertos ao se tentar emagrecer, segundo nutricionista:blazer foguetinho
Ela afirma que problemas na relação com corpo têm suas raízes na "valorização exagerada da magreza" e na percepção — errada —blazer foguetinhoque magreza e saúde são sinônimos.
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Nesse contexto, a valorização da magreza intensa — e os consequentes elogios feitos quando alguém perde peso — ajuda a explicar por que as pessoas demoram a identificar que amigos ou familiares têm transtornos alimentares.
"Na dúvida, é melhor não falar sobre o corpo do outro, porque você não sabe a história daquela pessoa", diz Coelho, que é especialistablazer foguetinhotranstornos alimentares.
O que dificulta o processoblazer foguetinhoemagrecimento — e quais são os pilares que realmente podem ajudar nesse processo?
Leia a seguir os principais trechos da entrevistablazer foguetinhoDesire Coelho à BBC News Brasil, editada por concisão e clareza.
blazer foguetinho BBC News Brasil — Neste momento, os termos relativos a emagrecimento com maior aumentoblazer foguetinhopesquisas no Google são: "o que comer pós-treino para emagrecer", "suplemento para emagrecer rápido", "remédios emagrecer sem receita" e "batata doce ajuda a emagrecer" são os que tiveram maior aumento recentemente. Comblazer foguetinhoexperiência na clínica e na academia, o que essas buscas indicam sobre as formas que buscamos para emagrecer?
blazer foguetinho Desire Coelho — Ressoa sempre que deve existir um atalho. Qual é o atalho que eu preciso para conseguir emagrecer? Muitas vezes, algumas dessas perguntas nem são um atalho, são uma pílula mágica.
A pessoa não necessariamente quer emagrecer, mas parece muitas vezes que eles querem ser emagrecidos, quase que com uma varinhablazer foguetinhocondão. Não querem necessariamente passar pelo processoblazer foguetinhomudança. Querem que alguma coisa aconteça e aí entendam qual é o grande culpado, o grande vilão, e o que eles têm que fazer que eles não estavam fazendo antes e, a partir daí, mudar a históriablazer foguetinhovida, a trajetória, e não se preocupar mais com isso. Vejo muito uma terceirização da culpa das pessoas, uma terceirização até da responsabilização do processoblazer foguetinhoemagrecimento.
E sempre procurando uma pílula mágica, o que vai ser a guinada, o que vai ser essa coisa que vai dar a mudança e o resultado que essas pessoas esperam. E isso acontece muito por uma expectativa irrealista do que é o processoblazer foguetinhoemagrecimento mesmo, o que é saúde. Então hojeblazer foguetinhodia quando as pessoas pensamblazer foguetinhonutrição, pensam diretoblazer foguetinhoemagrecimento, e não necessariamenteblazer foguetinhoperformance, não necessariamenteblazer foguetinhosaúde. Então saúde e emagrecimento podem estar aliados, mas dependendoblazer foguetinhocomo é feito o processoblazer foguetinhoemagrecimento, ele pode ser até motivoblazer foguetinhodoença.
Isso não é culpa do indivíduo necessariamente. Éblazer foguetinhotodo um meioblazer foguetinhoque a gente está envolvido,blazer foguetinhoque a valorização da magreza é exagerada e existe muito uma percepçãoblazer foguetinhoque saúde é igual à magreza — o que também não é verdadeiro.
blazer foguetinho BBC News Brasil — No livro blazer foguetinho Por que não consigo emagrecer? blazer foguetinho , você fala sobre as barreiras que atrapalham esse processo. Quais são as principais?
blazer foguetinho Desire Coelho — Primeiro que as pessoas entendem o processoblazer foguetinhoemagrecimento como uma coisa que tem começo, meio e fim — e ele não tem começo, meio e fim. Mais do que a pessoa pensar qual o corpo que quer ter, o peso que quer ter — eu não gostoblazer foguetinhofalarblazer foguetinhopeso, mas é muito o referencial que as pessoas têm —, as pessoas têm que pensar qual é o estiloblazer foguetinhovida que querem.
Aí, sim, a gente vai conseguir entender dentro dos valores dela, da realidade dela, aonde ela consegue chegar. E outra coisa importante é que as pessoas entendem o processoblazer foguetinhoemagrecimento como uma coisa linear — e não é. O processoblazer foguetinhoemagrecimento tem altos e baixos, e a questão é o quanto a pessoa consegue aprender com esses momentos — o que funciona para ela, o que não funciona. As pessoas querem muito uma única fórmula mágica, mas ela não vai existir — o motivo pelo qual uma pessoa engorda é diferente do motivo pelo qual outra pessoa engorda.
Se somos pessoas tão diferentes, não vai existir uma única resposta para o processoblazer foguetinhoemagrecimento. Então é entender (a resposta) dentro da realidadeblazer foguetinhocada pessoa – genética, fatores sociais, históriablazer foguetinhovida e os valores diferentes que a comida tem para cada umblazer foguetinhonós.
Entender esse processoblazer foguetinhoemagrecimento como uma sequênciablazer foguetinhoaltos e baixos e que depende da pessoa se ela consegue continuar no processo, é o que vai determinar muito do sucesso dela no longo prazo.
blazer foguetinho BBC News Brasil — Você mencionou como a históriablazer foguetinhovidablazer foguetinhouma pessoa pode impactar o significado da comida para ela. Pode dar um exemplo?
blazer foguetinho Desire Coelho — Atendi uma paciente que tinha engordado muito, começou a ter episódiosblazer foguetinhocompulsão alimentar com doce. Conversamos sobre históricoblazer foguetinhovida e ela disse que foi numa nutricionista e disse a ela que sempre comia um bombom depois do almoço. A nutricionista disser: "não, o açúcar não faz bem, vamos tirar esse bombom, não é para comer mais". Aí ela ficava todo dia tentando não comer.
Depoisblazer foguetinhouma semana sem comer nadablazer foguetinhodoce, ela se pegou comprando uma caixablazer foguetinhobombom e comendo inteira. E aí ela começou a desenvolver episódiosblazer foguetinhocompulsão alimentar, porque ela entendia que o que ela estava fazendo era errado e aquilo gerava uma sérieblazer foguetinhoreações, mas tudo por contablazer foguetinhouma restrição imposta por uma pessoa.
Então uma pessoa que nunca teve esse tipoblazer foguetinhoviés, uma pessoa que nunca teve esse tipoblazer foguetinhointeração, tem uma relação com doce totalmente diferente.
Entender a históriablazer foguetinhovida e como isso interfere nas nossas relações com a comida e com o nosso corpo é muito importante.
blazer foguetinho BBC News Brasil — Além dos fatores que dependem do indivíduo, quais são aqueles essenciais para todo mundo?
blazer foguetinho Desire Coelho — Tem alguns alicerces:
O sono. As pessoas estão cada vez mais conscientes disso, mas muitas ainda não têm ideia do quanto o sono impacta diretamente na nossa capacidadeblazer foguetinhoescolher comida, por exemplo. Dormir bem — quantidade e qualidade é fundamental. Não existe emagrecimento sustentável com sono ruim. A privaçãoblazer foguetinhosono aumenta a fome, diminui saciedade e aumenta a vontadeblazer foguetinhocomer. Além disso, deixa a gente mais indisposto, e a gente se movimenta menos, então a gente fica mais sedentário. É um combo muito perigoso.
A atividade física. Podemos pensar na atividade física e no exercício, no treino estruturado, mas atividade física são os movimentos que a gente faz no nosso dia. O que acontece é que algumas pessoas, por mais que tenham cargablazer foguetinhotreino adequada, no resto do dia tem comportamento completamente sedentário. O que acontece é que um acaba compensando o outro. Isso é algo que a ciência ainda está tentando entender. Então, às vezes a pessoa aumenta o gasto dela na atividade física, só que o comportamento sedentário faz com que aquele aumento não seja pronunciado como poderia ser. (...) As pessoas têm respostas metabólicas diferentes e isso é determinado geneticamente até — a facilidade ou dificuldade (de poupar ou gastar energia).
O terceiro pilar é a alimentação. Tem algumas coisas que a gente já sabe que são fundamentais para alimentação: deve ser muito ricablazer foguetinhoalimentos in natura — ou seja, salada, legumes. A gente tá falandoblazer foguetinhoarroz, feijão, grãoblazer foguetinhobico, lentilha. É aquela históriablazer foguetinho"descasque mais e desembale menos". E a gente respeitar nossos sinaisblazer foguetinhofome,blazer foguetinhosaciedade, entender quais são os alimentos desafiadores. E as proteínas têm um papel fundamental. São coisas que a gente já sabe.
E o último pilar fundamental é a parte da regulação emocional. Hojeblazer foguetinhodia, o que as pessoas mais usam para fazer a regulação emocional não é sair para caminhar ou chorar. As pessoas comem. Às vezes, a pessoa sente algo que não quer sentir, aí come para aliviar. Entender quais são as válvulasblazer foguetinhoescape que cada pessoa usa e como a gente consegue ressignificar essas válvulasblazer foguetinhoescape é fundamental tambémblazer foguetinhoum processoblazer foguetinhosaúde e emagrecimento.
blazer foguetinho BBC News Brasil — Uma prática que se popularizou foi o jejum intermitente. Funciona?
blazer foguetinho Desire Coelho — O jejum intermitente, assim como outras dietas, funciona para uma parcela da população. Vai ter gente que vai falar "nossa, eu já fazia jejum intermitente e nem sabia que tinha esse nome", porque a pessoa muitas vezes janta não muito tarde, não toma café porque não tem fome, e aí ela vai comer na hora do almoço, e aí ela ficou aí umas 14, 16 horasblazer foguetinhojejum.
O que é interessante do jejum é que, quando a gente pensa no aspecto evolutivo, faz muito sentido. Se a gente pensar nos nossos antepassados que viveram 100 mil anos atrás, 200 mil anos atrás, eles não faziam cinco refeições por dia todos os dias. Era normal ter uma oscilação. E hoje estamos numa sociedadeblazer foguetinhoque não é incomum eu encontrar paciente que faz sete refeições por dia. Metabolicamente, o corpo da pessoa não parablazer foguetinhoprocessar comida, é um desgaste.
Uma coisa interessante que a ciência tem mostrado é, mais do que ficar pensandoblazer foguetinhoestratégiablazer foguetinhojejum intermitente, pensar no jejum da noite, que as pessoas não estão fazendo direito. Tem que dar pelo menos uma janelablazer foguetinho11, 12 horas que você não se alimenta. Isso não se caracteriza como jejum intermitente, que seria uma janela a partirblazer foguetinho14, 16 horas. É só o jejum noturno — se a minha última refeição foi 19h, vou comer 7h da manhã.
blazer foguetinho BBC News Brasil - As pessoas parecem cada vez estar falando maisblazer foguetinhotomar proteína, vitaminas, suplementos… Quanto disso é a ciência avançando e trazendo soluções interessantes e quanto tem a ver com essa buscablazer foguetinhouma solução mágica, como você citou?
blazer foguetinho Desire Coelho — Meio a meio. Tem muito uma indústria sempre na frente da ciência, já querendo vender a necessidadeblazer foguetinhoconsumo. E a grande questão é que ilude muito as pessoas porque existe um fundo científico que faz sentido, mas não daquele jeito que está sendo propagado.
Por exemplo, falando do ômega 3: a gente sabe que pessoas que têm uma alimentação mais ricablazer foguetinhopeixes eblazer foguetinhoalimentos fontesblazer foguetinhoômega 3, como castanhas, sementes, são pessoas que têm o perfil cardiometabólico melhor. A evidência sobre a suplementaçãoblazer foguetinhoômega 3, que é o nutriente isolado, ainda é fraca. Para algumas coisas, ela já existe.
No Brasil, a gente entende que é um nutriente que muitas vezes está deficiente mesmo na alimentação das pessoas. Aí fica a pergunta: o melhor jeito é suplementar ou tentar aumentar os alimentos fontes, né? Obviamente seria aumentar os alimentos fontes, porque quando a gente fala da matriz alimentar do alimentoblazer foguetinhosi, ele não tem só ômega 3, ele tem vários outros compostos que provavelmente são benéficos também.
blazer foguetinho BBC News Brasil — E a proteína?
blazer foguetinho Desire Coelho — Ela é muito importante. E quando a gente vai ver a populaçãoblazer foguetinhogeral, alguns fatores são fundamentais. Quem quer consumir proteína é quem não precisablazer foguetinhoproteína, que são os jovens, abaixoblazer foguetinho35, 40 anos, que adoram tomar um shakeblazer foguetinhoproteína. Mas viablazer foguetinhoregra do corpo deles está ótimo para sintetizar proteína.
Quem precisablazer foguetinhoproteína são as pessoas com 40 anos ou mais, que precisariam suplementar proteína porque o corpo começa a ficar resistente ao ganhoblazer foguetinhomassa muscular e começa a perder massa muscular.
Então elas precisam ser ativas e consumir proteínas. E também podemos discutir se o melhor modo é atravésblazer foguetinhobebidas proteicas, cheiasblazer foguetinhoaditivos, como adoçantes, emulsificantes. Os suplementos são uma saída, mas tem que se encontrar o jeito certoblazer foguetinhofazer isso.
blazer foguetinho BBC News Brasil - Também temos visto aumentar o usoblazer foguetinhomedicamentos contra a obesidade…
blazer foguetinho Desire Coelho - Meu referencial é sempre querer repelir essas coisasblazer foguetinhoprimeira, porque já houve vários medicamentos que foram ruins, só trouxeram resultados desastrosos, não cumprem o que prometem, com vários efeitos colaterais.
Mas a verdade é que esse medicamentos novos, os análogosblazer foguetinhoGLP-1, são muito interessantes, muito bons. Mas está havendo uma banalização do uso, como pessoas que querem perder três quilinhos utilizando isso, e ele tem muitos efeitos colaterais.
É uma ciência muito nova, mas a capacidade que eles têmblazer foguetinhoresultado é algo que não tem nada parecido. Mas esses medicamentos novos não vão ser balablazer foguetinhoprata — se as pessoas não mudam os contextos, o estiloblazer foguetinhovida, quando a pessoa tira (o medicamento), a remissão é grande também.
blazer foguetinho BBC News Brasil - Ablazer foguetinhoexperiência é grande tanto na áreablazer foguetinhoesportes quantoblazer foguetinhotranstornos alimentares. Nem sempre conectamos essas coisas. Quão ligadas elas estão?
blazer foguetinho Desire Coelho - Totalmente conectadas. A área esportiva, dependendo inclusive das modalidades, têm os maiores índicesblazer foguetinhotranstornos alimentares. A gente pensa sempreblazer foguetinhoesporte como saúde, mas quando a gente pensablazer foguetinhosaúde, hojeblazer foguetinhodia, não é só isso.
O esporte hoje é visto muito com uma coisablazer foguetinhofundo estético — como vou conseguir tal barriga, tal o braço —, e outra coisa é que, quando a gente pensablazer foguetinhoalto rendimento, existem muitas outras questões relativas a corpo: manter um determinado peso corporal, uma determinada forma corporal, tem que conseguir chegar nesse corpo, nesse peso para aquela competição...
blazer foguetinho BBC News Brasil — Falandoblazer foguetinhoesporte amador, tenho a impressãoblazer foguetinhoque as mulheres, décadas atrás, faziam esporte amador com foco na estética. Não era difundida a ideia, por exemplo,blazer foguetinhofazer uma natação para ajudar também na saúde mental, correr para tirar um tempo para você. Até hoje, a gente ainda busca atividade física como uma formablazer foguetinhoemagrecer ou entendemos que é muito mais do que isso?
blazer foguetinho Desire Coelho - Homem entende como bem-estar. Homem sempre teve a atividade física muito embutida na históriablazer foguetinhocrescimento dele. O menino está jogando futebol com os amigos, jogando basquete com os amigos, e a menina está brincandoblazer foguetinhoboneca,blazer foguetinhocasinha.
Quando a gente vai para adolescência, os meninos estão novamente se matando lá numa quadrablazer foguetinhoesporte e as meninas assistindo todas arrumadinhas. Isso vai reverberandoblazer foguetinhodiferentes fases da vida e uma grande briga que eu tenho e que eu falo para as mulheres: por que você só marca com a amigablazer foguetinhotomar café? Por que não marcablazer foguetinhofazer caminhada, pedalar, jogar um vôlei? Caminha e depois vai tomar um café.
blazer foguetinho BBC News Brasil — Sobre os distúrbios alimentares, como a pessoa pode identificar que chegou a um ponto preocupante ou como podemos identificar que alguém próximo chegou nesse lugar?
blazer foguetinho Desire Coelho — O problema dos distúrbios e dos comportamentos transtornados é que muitos deles são valorizados pela nossa sociedade. Então é difícil para a família perceber o quanto está indoblazer foguetinhouma preocupação com saúde e passando por um aspecto mais doentio. É uma linha muito tênue.
Muitas vezes essa pessoa começa falando "Ah, eu vou cortar açúcar e farinha branca". E a resposta é: "que legal, está cuidando da saúde". Depois o que acontece, muitas vezes, dependendo do tipoblazer foguetinhorestrição que ela faz, ela começa a perder peso. E as pessoas elogiam. Acabam motivando a continuar nesse processo. E a pessoa começa a querer cortar mais e mais e mais e mais.
O que acontece é que a família ou as pessoas próximas só vão perceber esse adoecimento quando essa pessoa começa a ficar magra demais, só que muitas vezes já tá no aspecto totalmente doentio.
Então quando você percebe que a pessoa só falablazer foguetinhocomida, só pensablazer foguetinhoatividade física,blazer foguetinhogasto calórico, que grande parte da vida da pessoa é voltada para esse assunto, já tem uma coisa muito errada aí.
A menos que seja um nutricionista, que trabalha com comida o dia inteiro — e mesmo assim é importante dizer que nutricionista é um fatorblazer foguetinhorisco, muitas pessoas com transtorno alimentar procuram a faculdade para tentar entender melhor ablazer foguetinhodoença, o que é muito perigoso.
Tem um monteblazer foguetinhoprofissional que lida com corpo e emagrecimento que tem transtorno. E se essa pessoa não faz um bom trabalho interno,blazer foguetinhoautocuidado,blazer foguetinhoautorreflexão, ela vai passando esse tipoblazer foguetinhoregra para todo mundo.
As pessoas conseguem perceber que a pessoa só fala disso, são pessoas queblazer foguetinhorepente paramblazer foguetinhocomer — sempre dão um motivo para não comer, então você não vê essa pessoa se relacionando com a comida. Tem alguns perdendo pesoblazer foguetinhomaneira contínua, muitas vezes passam até a usar roupa larga para as pessoas não perceberem o quanto ela está magra.
Se você tiver proximidade com essa pessoa, é bom propor uma conversa. A magreza intensa é muito valorizada hojeblazer foguetinhodia, mas magreza não é sinônimoblazer foguetinhosaúde.
Uma perdablazer foguetinhopeso nem sempre é conseguida por meios saudáveis. E a pessoa é muito elogiada quando ela perde peso. Por isso que, na dúvida, é melhor não falar sobre o corpo do outro, porque você não sabe a história daquela pessoa.