A perigosa mudança que pode transformar Antártidaaviator betano link'geladeira'aviator betano link'aquecedor' do planeta:aviator betano link

Crédito, Arquivo pessoal/Robbie Mallet
Alguns cientistas temem que a Antártida não esteja mais protegida dos efeitos do aquecimento global
Com a redução desse blocoaviator betano linkgelo, a Antártida pode se transformaraviator betano link"geladeira da Terra"aviator betano link"aquecedor" do planeta.
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O gelo que flutua na superfície do Oceano Antártico hoje mede menosaviator betano link17 milhõesaviator betano linkquilômetros quadrados. Isso é 1,5 milhão a menosaviator betano linkgelo marítimo do que a média histórica do mêsaviator betano linksetembro, e bem inferior aos níveis mais baixos mensurados no períodoaviator betano linkinverno na região.
Meier não está otimistaaviator betano linkque essa perda será recuperada significativamente.
Cientistas ainda tentam identificar todos os fatores que levam às baixas recordes, mas estudar tendências na Antártida sempre foi um desafio.
Em um anoaviator betano linkque vários recordesaviator betano linkaltaaviator betano linktemperatura terrestre e oceânica foram quebrados, cientistas insistemaviator betano linkque é preciso prestar atenção ao que acontece no Polo Sul do planeta.
"Vemos o quanto é (uma região) vulnerável", diz Robbie Mallet, da Universidadeaviator betano linkManitoba e que está atualmente baseado na península antártica.
Ele diz que o gelo marítimo fino observado neste ano dificultou ainda mais os trabalhosaviator betano linkcampo. "Há o riscoaviator betano linkque (o gelo) se rompa e flutue pelo mar conosco por cima", Mallet explica.

Crédito, Arquivo pessoal/Robbie Mallet
Gelo marítimo encolheu e está mais fino, o que faz com que água absorva -aviator betano linkvezaviator betano linkrefletir - calor, potencialmente ajudando a aquecer planeta ainda mais
O gelo marítimo se forma durante o inverno antártico (de março a outubro), antesaviator betano linkderreteraviator betano linkgrande parte durante o verão, e pertence a um sistema interconectado que também engloba icebergs, gelo terrestre e enormes plataformasaviator betano linkgelo - que são extensões flutuantes próximas à costa.
O gelo marítimo age como uma camada protetora que previne o aquecimento excessivo do oceano.
Caroline Holmes, do projeto British Antarctic Survey, explica que o impacto do encolhimento dessa camada pode se tornar evidente na transição para o verão -quando pode potencialmente ocorrer um derretimento ininterrupto.
O motivo é que, à medida que mais gelo marítimo desaparece, áreas escuras do oceano serão expostas, absorvendo calor do solaviator betano linkvezaviator betano linkrefeti-lo. Isso fará com que mais calor seja incorporado à água, o que poraviator betano linkvez provocará mais derretimentoaviator betano linkgelo.
É esse ciclo que pode adicionar ainda mais calor ao planeta, interrompendo o papel típico da Antártidaaviator betano linkreguladoraaviator betano linktemperaturas globais.
"Será que estamos acordando o gigante da Antártida?", questiona o professor Martin Siegert, especialista glacial da Universidadeaviator betano linkExeter (Reino Unido). Seria, segundo ele, "um desastre absoluto" para o mundo.
Desde os anos 1990, a perdaaviator betano linkgelo terrestre na Antártida já contribuiu para um aumentoaviator betano link7,2 mm nos níveis dos mares. E mesmo pequenos incrementos produzem enormes tempestades que podem varrer comunidades costeiras. Ou seja, o derretimento do gelo marítimo pode,aviator betano linktese, ser catastrófico para milhõesaviator betano linkpessoas ao redor do mundo.
Por ser um continente cercadoaviator betano linkágua, a Antártida tem um clima e sistema próprios. Até 2016, o gelo da região estava, na verdade, aumentando durante os mesesaviator betano linkinverno.
No entanto, uma ondaaviator betano linkcalor extremo atingiu o continenteaviator betano linkmarçoaviator betano link2022, deixando as temperaturas na casaaviator betano link-10°C quando elas deveriam estar por voltaaviator betano link-50°C.
Nos últimos sete anos, o gelo marítimo baixou a níveis mínimos recordes, incluindoaviator betano linkfevereiroaviator betano link2023.
Alguns cientistas acham que isso sinaliza uma mudança fundamental no continente - inclusive nas características que mantinham essa região isolada.

Crédito, Arquivo pessoal/Robbie Mallet
Pesquisadores ainda tentam traçar um panorama mais amploaviator betano linko que acontece com o clima antártico
Ao mesmo tempo, esse isolamento também faz com que haja poucas informações históricas sobre a Antártida, chamada por Malletaviator betano link"o Velho-Oeste" da ciência.
Por exemplo, os cientistas conhecem a extensão do gelo marítimo, mas nãoaviator betano linkgrossura. Desvendar esse tipoaviator betano linkinformação poderá ser crucial para preparar modelos climáticos da região.
Na base científicaaviator betano linkRothera, Mallet está usando instrumentosaviator betano linkradar para estudar a grossura do gelo e compreender melhor as razões por trás do encolhimento dessa camada. E o calor recorde registrado neste ano provavelmente é um dos fatores, já que dificulta que a água congele por ali.
Pode ter havido também mudançasaviator betano linkcorrentes oceânicas e nos ventos que moldam a temperatura na Antártida.
Além disso, o fenômeno natural El Niño é outro possível fator envolvido.
De qualquer modo, Mallet diz que existem "muitas, muitas razões para se preocupar".
"É potencialmente um sinal muito alarmanteaviator betano linkmudanças no clima da Antártida que não ocorreram nos últimos 40 anos. E que só estão emergindo agora."







