Como indianas usam até alfinetes para se defenderesports novibetassédio sexual :esports novibet

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E mulheresesports novibettodo o mundo também o usam para revidar contra seus agressores.
Poucos meses atrás, diversas mulheres da Índia foram ao Twitter dizer que sempre carregam um alfinete na bolsa ou junto ao corpo – e que esta é a arma que elas escolheram para lutar contra os assediadoresesports novibetespaços cheiosesports novibetgente.
Uma delas, Deepika Shergill, escreveu sobre um incidente no qual ela usou o objeto. Ela contou à BBC que aconteceuesports novibetum ônibus que ela sempre pegava para ir ao escritório. O episódio ocorreu décadas atrás, mas ela ainda relembra os mínimos detalhes.

Crédito, Deepika Shergill
Shergill tinha cercaesports novibet20 anosesports novibetidade e o abusador estava na casa dos 40 anos. Ela sempre usava um safári cinza (uma roupa indianaesports novibetduas peças que costuma ser usada pelas funcionárias públicas), sandálias abertas e uma bolsaesports novibetcouro retangular.
"Ele sempre vinha e ficava pertoesports novibetmim", ela conta. "Ele se inclinava, esfregava a virilha nas minhas costas e caíaesports novibetcimaesports novibetmim sempre que o motorista freava."
Shergill conta que, naquela época, era "muito tímida e não queria chamar a atenção para mim". Por isso, ela sofreuesports novibetsilêncio por meses.
Mas, uma noite, quando "ele começou a se masturbar e ejaculou no meu ombro", ela decidiu que bastava.
"Eu me senti suja", relembra ela. "Quando chegueiesports novibetcasa, eu tomei um banho muito longo. Não contei nem à minha mãe o que havia acontecido comigo."
"Naquela noite, não consegui dormir e até penseiesports novibetsair do emprego, até que comecei a pensaresports novibetvingança. Eu queria feri-lo, machucá-lo, fazer com que ele nunca mais fizesse aquilo comigo", ela conta.
No dia seguinte, Shergill trocou as sandálias baixas por sapatosesports novibetsalto alto e embarcou no ônibus armada com um alfineteesports novibetsegurança.
"Assim que ele chegou e ficou pertoesports novibetmim, levantei do meu assento e amassei os dedos dos pés dele com os saltos. Eu o ouvi ofegante e fiquei muito alegre", afirma ela. "Então usei o alfinete para furar seu antebraço e rapidamente saí do ônibus."
Shergill continuou pegando aquele ônibus por mais um ano, mas aquela foi a última vez que o encontrou.
É uma história impressionante, mas não é algo raroesports novibetacontecer.
Uma colegaesports novibetShergill, na casa dos 30 anos, narra um incidenteesports novibetque um homem tentou apalpá-la várias vezesesports novibetum ônibus noturno, entre as cidadesesports novibetCochin e Bangalore, no sul da Índia.
"No início, eu me livrava dele, achando que fosse acidental", ela conta.
Mas, quando ele continuou, ela percebeu que era deliberado – e o alfineteesports novibetsegurança que ela usava para manter o cachecol no lugar "salvou o dia".
"Eu o espetei e ele se afastou, mas continuou tentando mais e mais vezes e eu continuei espetandoesports novibetvolta. Por fim, ele foi embora", ela conta. "Ainda bem que eu tinha o alfinete, embora eu me sinta uma boba por não ter me virado e lhe dado um tapa."
"Mas, quando eu era mais jovem, eu tinha medo que as pessoas não me apoiassem se eu desse o alarme", afirma ela.

Crédito, Getty Images
Problema global
Ativistas afirmam que o medo e a vergonha da maioria das mulheres incentiva os abusadores e dissemina ainda mais o problema.
Em uma pesquisa onlineesports novibet140 cidades indianasesports novibet2021, 56% das mulheres contaram que já sofreram abuso sexual no transporte público, mas apenas 2% foram à polícia.
A ampla maioria afirma que tomou iniciativas próprias ou preferiu ignorar a situação, muitas vezes se mudandoesports novibetlugar para não criar uma cena ou preocupadas para não agravar o contexto.
Maisesports novibet52% das mulheres entrevistadas contaram que já desistiramesports novibetoportunidadesesports novibeteducação e emprego, devido à "sensaçãoesports novibetinsegurança".
"O medo da violência sexual afeta a mobilidade e o lado psicológico das mulheres, mais do que a violênciaesports novibetsi", afirma Kalpana Viswanath, uma das fundadoras da organização social Safetipin, que trabalha para tornar os espaços públicos seguros e inclusivos para as mulheres.
"As mulheres começam a impor restrições a si próprias, o que as impedeesports novibetterem cidadania igual à dos homens", explica ela. "O impacto sobre a vida das mulheres é muito mais profundo que o fatoesports novibetserem molestadas."
Viswanath indica que o abuso das mulheres não é apenas um problema indiano. A questão é mundial.
Uma pesquisa com mil mulheres realizada pela Fundação Thomson Reutersesports novibetLondres, Nova York (EUA), Cidade do México, Tóquio (Japão) e no Cairo (Egito) concluiu que "as redesesports novibettransporte são ímãs para os predadores sexuais, que usam as aglomerações dos horáriosesports novibetrush para esconder seu comportamento e como desculpa se forem pegos."
Viswanath afirma que mulheres da África e da América Latina contaram a ela que também carregam alfinetesesports novibetsegurança. E, segundo a Smithsonian Magazine, as mulheres já usavam alfinetesesports novibetchapéu nos anos 1900 nos Estados Unidos, para ferir os homens que chegassem perto demais delas.
Mas, mesmo ocupando os primeiros lugaresesports novibetdiversas pesquisas globais sobre a escalaesports novibetabusos públicos, a Índia não parece reconhecer que este seja um grande problema.
Viswanath afirma que isso ocorre,esports novibetparte, porque a ausênciaesports novibetqueixas faz com que o abuso não seja incluído nas estatísticas criminais. E a influência do cinema popular nos ensina que o abuso é apenas uma formaesports novibetcortejar as mulheres.
Mas Viswanath afirma que, nos últimos anos, a situação melhorouesports novibetvárias cidades.
Na capital indiana, Nova Déli, os ônibus têm botõesesports novibetpânico e câmerasesports novibetcircuito fechado. Foram contratadas mais mulheres motoristas e foram elaboradas sessõesesports novibettreinamento para sensibilizar os motoristas e cobradores para que atendam melhor as mulheres passageiras.
Policiais também foram destacados para os ônibus. A polícia lançou ainda aplicativos e númerosesports novibettelefoneesports novibetemergência que as mulheres podem usar para ter ajuda.
Mas Viswanath afirma que nem sempre é questãoesports novibetpoliciamento.
"Acho que a solução mais importante é que precisamos falar mais sobre o assunto. É preciso ter uma campanha estruturada nos meiosesports novibetcomunicação, que coloque na cabeça das pessoas o que é comportamento aceitável e o que não é", segundo ela.
Até que isso aconteça, Shergill, minha colega e milhõesesports novibetmulheres indianas precisarão manter seus alfinetes ao alcance da mão.
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