Por que esta semana pode selar o futurovbet ptBiden:vbet pt

Joe Biden com bandeira dos EUA ao fundo

Crédito, Scott Olson/Getty Images

Esta semana pode selar o futurovbet ptJoe Biden.

Doze dias depois da performance vacilante no último debate, que pode ser lembrada como uma das mais desastrosas da história americana moderna, o presidente democrata luta pela sobrevivência política sob intenso escrutínio interno e internacional.

A reuniãovbet ptcúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) desta semanavbet ptWashington DC pode oferecer uma trégua temporária — ou ser a última batalha deste presidente.

Nos últimos dias, Biden atacou seus críticos, reivindicou o mandato dos eleitores democratas nas primárias e desafiou os oponentes a seguirvbet ptfrente e tentar derrubá-lo.

Ele prometeu repetidamente que está avançando comvbet ptcampanha e que a temporadavbet ptdúvidas e lamentações acabou. Esse passo à frente vai ser dado na reunião da Otan.

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Biden recebe os líderes da aliança militar para três diasvbet ptreuniões e eventos públicos, culminandovbet ptuma coletivavbet ptimprensa individual na tardevbet ptquinta-feira (11/7).

É um palco no qual Biden, um homem versadovbet ptrelações exteriores, deveria se sentir confortável. Mas também aumenta os riscos, que já são elevados, paravbet ptpresidência, dado que um desempenho fraco vai ter repercussões internas e internacionais.

Um deslize pode dar início a uma debandada política entre os democratas, que acabaria comvbet ptesperançavbet ptchegar às eleições geraisvbet ptnovembro, quanto maisvbet ptvencê-las.

Poderia também aumentar as preocupações dos aliados europeus que temem a possibilidade cada vez maiorvbet ptum novo governovbet ptDonald Trump, e as mudanças drásticas na política externa que viriam junto.

"Biden está começando esta semana enfraquecido", diz Kristine Berzina, diretora do Geostrategy North, do think tank americanovbet ptpolíticas públicas German Marshall Fund.

"Não sabemos como ele vai sair dela."

O discursovbet ptBiden na Otan

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Nesta terça-feira (9/7), Biden discursou durante a cúpula da Otanvbet ptWashington sob forte expectativa.

Especialistas políticos – e os líderes globais – observam atentamente o comportamento do presidente americano durante este encontrovbet ptbuscavbet ptquaisquer sinaisvbet ptque ele esteja reconsiderandovbet ptcampanha à reeleição. Biden insiste que não desistirá.

O discursovbet ptBiden aos líderes da organização foi enérgico e claramente proferido –vbet ptcontraste com seu desempenho hesitante e desarticulado no debate recente, que lançou incerteza sobre seu futuro político.

Lendo num teleprompter no auditóriovbet ptWashington, as palavrasvbet ptBiden foram fortes e firmes ao falar sobre a necessidadevbet pta aliança global continuar, 75 anos depoisvbet ptter sido fundada.

"Este momento da história exige nossa força coletiva", disse ele.

Embora este seja um evento comemorativo, a performancevbet ptBiden foi sóbria, condizente com um homemvbet ptmeio a alguns dos desafios mais formidáveis ​​davbet ptcarreira política.

"O discurso do presidente provavelmente forneceu pouco material para seus críticos usarem contra ele e destacou o trabalho que tem feito para fortalecer e expandir a Otan, o que é uma das realizações mais notáveis ​​dos seus quase quatro anos no cargo", avalia Anthony Zurcher, correspondentevbet ptAmérica do Norte da BBC News.

Líderes estrangeiros preocupados

É sabido que muitos líderes europeus estão preocupados com Trump evbet ptestratégiavbet ptpolítica externa. O ex-presidente menosprezou as alianças internacionais multilaterais.

Mas Kristine Berzina, do Geostrategy North, afirma que, nas últimas duas semanas, esses líderes vivenciaram algo novo — a ansiedadevbet ptrelação a Biden.

Após seu desempenho hesitante no debate, observa ela, os aliados dos americanos começaram a duvidar se o presidente está à altura da missão.

Leaders at G7 look to the skies

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A reunião da Otan vai ser um reencontro para alguns dos líderes que participaram da reuniãovbet ptcúpula do G7, no mês passado, na Itália

"É preocupante ter um aliado próximo, seu aliado mais significativo, vacilante", explica Berzina.

"Por isso, acho que existe uma forte esperançavbet ptque Biden passe no teste. Mas se ele não for capazvbet ptfazer isso, vai gerar mais questionamentos sobre a credibilidade dos EUA."

As atenções estão voltadas para o presidente dos EUA enquanto ele comparece a sessões da cúpula, recebe líderes estrangeiros na Casa Branca e participavbet ptreuniões bilaterais com líderes importantes, incluindo o recém-eleito primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

Mesmo que as reuniões da Otan sejam realizadas a portas fechadas, informações sobre o desempenhovbet ptBiden — seja bom ou ruim — vão certamente vazar.

Um ataquevbet ptpânico do Partido Democrata

Biden enfrenta uma tarefa ainda mais difícil esta semana internamente.

O presidente indicou o reforço e a expansão da Otan face à agressão russa como uma das suas principais realizações.

Isso é algo que diferenciavbet ptliderança davbet ptTrump — assim como avbet ptqualquer democrata que possa potencialmente substituí-lo nas eleições —, e a reuniãovbet ptcúpula da Otan é a oportunidade que ele temvbet ptmostrar isso ao povo americano.

"Quem será capazvbet ptmanter a Otan unida como eu?", disse o presidentevbet pt entrevista ao apresentador George Stephanopoulos, da rede americana ABC, na última sexta-feira (05/7).

Ele acrescentou que a reunião da Otan será uma boa maneiravbet ptavaliarvbet ptcapacidade.

Mas simplesmente compensar as baixas expectativas na reuniãovbet ptcúpula da Otan e na coletivavbet ptimprensavbet ptquinta-feira pode não ser suficiente para muitos dos políticos, especialistas e ativistas do partido que já pedemvbet ptsaída da disputa.

"Ter simplesmente algumas boas participações não vai impedir os questionamentos", avalia Bill Scher, analista liberal e editor do Washington Monthly, que recentemente escreveu uma coluna fazendo um apelo para que Biden fosse substituído pela vice-presidente, Kamala Harris.

"O tempo era realmente essencial para acabar com toda a especulação pela raiz, e eles perderam uma semana. Não há uma maneira claravbet ptsair desta situação."

Scher, um apoiadorvbet ptlonga datavbet ptBiden, diz que as tentativas do presidentevbet ptreagir agora com entrevistas na imprensa, cartas e ligações para políticos democratas se deram depois que a opinião pública se consolidou contra ele.

E assim que esse sentimento estiver totalmente consolidado nas pesquisasvbet ptintençãovbet ptvoto — o que pode levar várias semanas —, vai ser provavelmente tarde demais para substituí-lo tranquilamente.

"Entendo como deve ser difícil quando você está chegando ao fim davbet ptvida, e não está tendo um desempenho tão bom como antes", afirma Scher.

"Ter que se conformar com issovbet ptpúblico deve ser excruciante."

Mas os dados que mostram Biden perdendo apoio e enfrentando uma derrotavbet ptnovembro estão se tornando cada vez mais claros.

As pesquisas indicam que quase três quartos dos americanos — e até mesmo a maioria dos democratas — acreditam que o presidente deveria desistir.

Meia dúziavbet ptmembros democratas do Congresso pediram que ele retirasse a candidatura, enquanto muitos outros ofereceram apenas um apoio ambíguo.

Mas o presidente continua dizendo que vai seguir adiante comvbet ptcampanha, e ele conta com os delegados da convenção nacional democrata para garantir que seja o candidato do partido.

A decisão está nas mãos dele, e se ele conseguir passar a semana sem cometer nenhum grande deslize, pode,vbet ptfato, sobreviver à tempestade iminente.

A história desta semana, no entanto, já foi definida. Não se trata da Otan celebrando seu 75º anovbet ptexistênciavbet ptolho nos desafios que vêm pela frente.

Em vez disso, é uma narrativa que pode decidir se Biden é capazvbet ptsobreviver politicamente para lutar mais um dia.

Com reportagemvbet ptAnthony Zurcher, repórtervbet ptAmérica do Norte da BBC News