Como corrida entre EUA e China por volta à Lua gera boomslots real downloadinvestimentosslots real downloadtecnologia:slots real download

Nelson diz que essas companhias privadas são cruciais para a operação da Nasa, porque permitem que a agência divida custos e aproveite "a criatividade dos empresários do setor privado".

Ele cita a SpaceX,slots real downloadElon Musk, queslots real download2021 recebeu um contratoslots real downloadUS$ 3 bilhões (cercaslots real downloadR$ 14,9 bilhões,slots real downloadvalores atuais) para construir um módulo lunar e um foguete.

Outras empresas privadas também estão sentindo os benefícios da corrida espacial.

No início deste ano, a agência assinou um acordoslots real downloadUS$ 3,4 bilhões (R$ 16,6 bilhões) com a Blue Origin,slots real downloadJeff Bezos, para a construçãoslots real downloadum móduloslots real downloadpouso na Lua.

Estas são apenas duas empresas que estão se beneficiando dos bilhõesslots real downloaddólaresslots real downloadfinanciamento governamental.

Alguns países estão investindo hojeslots real downloadtecnologia espacial.

No finalslots real downloadagosto, a Índia se tornou o quarto país a conseguir aterrissar um veículo na Lua e a primeira a alcançar a região do pólo sul lunar.

Apesar desse sucesso, o programa espacial da China é o acompanhado maisslots real downloadperto pela Nasa.

A China é o único país que tem aslots real downloadprópria estação espacial, já trouxe amostras da Lua para a Terra e tem planosslots real downloadchegar às regiões polares da superfície lunar.

"O que me preocupa é que encontremos água no pólo sul da Lua, a China chegue lá antes e diga: 'esta é a nossa área, você não pode vir aqui, é nossa'", diz Nelson.

O executivo argumenta que as ações da China para construir ilhas artificiais no Mar da China Meridional, com o objetivoslots real downloadreivindicar a soberania sobre partes do local, sustentam aslots real downloadpreocupação.

Nelson também lembra que a China não assinou os Acordos Artemis, liderados pelos EUA, concebidos para estabelecer padrões e práticas no espaço e na Lua.

Por outro lado, a China afirma estar comprometida com a exploração pacífica do espaço e já rejeitou as preocupações dos EUA sobre o seu programa espacial como "uma campanha difamatória contra os esforços espaciais normais e razoáveis ​​da China".

Essa rivalidade está estimulando enormes investimentos da Nasa.

A agência afirma que as suas despesas representaram US$ 71,2 bilhões (R$ 372 bilhões) para a economia dos EUAslots real download2021 — um aumentoslots real download10,7%slots real downloadrelação ao ano anterior.

Embora grandes empresas como a SpaceX possam atrair as manchetes, os gastos da Nasa são bem mais amplos. "Um quarto dos nossos gastos vai para as pequenas empresas", diz Nelson.

Esse dinheiro pode acelerar o crescimento das pequenas empresas, especialmente as startups, diz Sinead O'Sullivan, antiga engenheira da Nasa e agora economista espacial na Harvard Business School.

O governo muitas vezes atua como primeiro cliente para empresas iniciantes e esses contratos podem permitir o contato com investidores privados e angariar ainda mais dinheiro, diz ela.

"Muitas vezes falamos sobre capitalslots real downloadrisco e capital privado, no entanto, os governos são até mais importantes", diz O'Sullivan.

A corrida à Lua tem grande visibilidade. Mas mais importante do que só isso, ela ajudou a estimular uma explosãoslots real downloadoutras atividades espaciais que poderiam ser muito mais lucrativas.

Em 1957, a Rússia se tornou o primeiro país a colocar um satéliteslots real downloadórbita enquanto travava a corrida espacial original com os EUA.

Agora existem pouco maisslots real download10,5 mil satélitesslots real downloadórbita da Terra,slots real downloadacordo com a Agência Espacial Europeia.

Na última década, Chad Andersen, fundador da empresaslots real downloadinvestimentos Space Capital, credita à SpaceX o estímulo à indústria. "A única razão pela qual falamos hoje sobre o espaço como uma categoriaslots real downloadinvestimento é por causa da SpaceX", diz.

"Há pouco maisslots real download10 anos, antes do primeiro voo comercial, todo o mercado era realmente dominado pelo governo."

Cercaslots real downloadmetade dos satélites atualmenteslots real downloadórbita foram lançados nos últimos três anos, segundo a empresaslots real downloadanálise BryceTech.

Isso se deve principalmente a apenas duas empresas, One Web e Starlink, tambémslots real downloadElon Musk.

"A economia espacial é muito mais ampla do que apenas foguetes e hardwareslots real downloadsatélite. É a espinha dorsal invisível que alimenta a nossa economia global", explica Anderson.

Com o número crescenteslots real downloadsatélites, ele afirma que cada vez mais empresas vão encontrar novos usos para os dados que esses equipamentos fornecem, incluindo setores agrícola,slots real downloadseguros e marítimo.

A RocketLab, com sede na Nova Zelândia, é outra grande player na economia espacial. Rival da SpaceX, ela já completou 40 lançamentos para clientes, incluindo a Nasa e outras agências governamentais dos EUA.

Seu fundador, Peter Beck, passouslots real downloadengenheiroslots real downloadmáquinasslots real downloadlavar louças a lançadorslots real downloadfoguetes ao espaço. Ele diz que esse momento da indústria é apenas o começo.

"O lançamento é uma oportunidadeslots real downloadcercaslots real downloadUS$ 10 bilhões (R$ 49,6 bilhões). Depois, há a infraestrutura, como a construçãoslots real downloadsatélites, que é uma oportunidadeslots real downloadcercaslots real downloadUS$ 30 bilhões (R$ 49 bilhões). E há as aplicações, que representam uma oportunidadeslots real downloadcercaslots real downloadUS$ 830 bilhões (cercaslots real downloadR$ 4 trilhões)", diz.

O bancoslots real downloadinvestimento norte-americano Morgan Stanley estimou que a indústria espacial global poderá crescer e valer maisslots real downloadU$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) por ano até 2040.

O que poderá acontecer a seguir para as empresas privadas que viajam pelo espaço?

Beck é cautelososlots real downloadrelação às oportunidades na Lua, especialmente na mineração.

"No momento, não é economicamente viável ir à Lua, fazer mineração e trazer algoslots real downloadvolta à Terra."

Já Bill Nelson, da Nasa, vê possibilidades na pesquisa médica. Ele aponta para pesquisas sobre o crescimentoslots real downloadcristais conduzidas na Estação Espacial Internacionalslots real download2019 pela empresa farmacêutica Merck, que ajudou a desenvolver um tratamento contra o câncer.

Ele também diz que fibra óptica pode ser fabricadaslots real downloadforma mais eficazslots real downloadgravidade zero.

"O que veremos eventualmente é muita atividade comercial na órbita baixa da Terra”, afirmou.