Como meio ambiente virou apostamrjack bet aLula para aumentar influência global do Brasil:mrjack bet a
O objetivo, segundo especialistas e diplomatas, é fazer com que o Brasil atue como uma espéciemrjack bet arepresentante informal dos países ricosmrjack bet aflorestas tropicais do mundomrjack bet afóruns internacionais e, assim, ampliarmrjack bet ainfluência global.
gerais brasileiras mrjack bet a 2026 e a posse mrjack bet a seu sucessor Luis Incio Lula da Silva, uma
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A Cúpula da Amazônia vai reunir presidentesmrjack bet apelo menos seis presidentes da região Amazônica e políticos da República Democrática do Congo, da República do Congo, Indonésia, Alemanha, Noruega, França e São Vicente e Granadinas. O foco da reunião deverá ser obter uma posição coordenada desses paísesmrjack bet afóruns e negociações internacionais relacionadas à questão ambiental.
Cientistas alertam que, para impedir os efeitos mais drásticos das mudanças climáticas, é fundamental parar ou diminuir o desmatamento das florestas tropicais como a Amazônica. As florestas são consideradas importantes para a manutenção do clima no planeta e, ao serem desmatadas, liberam toneladasmrjack bet aCO2 na atmosfera, agravando ainda mais o processomrjack bet amudança climática.
As primeiras indicaçõesmrjack bet aque Lula apostaria alto na pauta ambiental como parte damrjack bet adiplomacia presidencial, no entanto, começaram antes mesmomrjack bet aele assumir o comando do país pela terceira vez.
Em novembromrjack bet a2022, pouco maismrjack bet aduas semanas depoismrjack bet avencer as eleições, ele discursou para uma plateiamrjack bet acientistas e lideranças políticas durante a 27ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP27),mrjack bet aSharm-el-Sheik, no Egito. O evento discutia medidas para combater os efeitos das mudanças climáticas.
"Estou hoje aqui para dizer que o Brasil está pronto para se juntar novamente aos esforços para a construçãomrjack bet aum planeta mais saudável [...] Por esse motivo, quero aproveitar esta Conferência para anunciar que o combate à mudança climática terá o mais alto perfil na estrutura do meu governo", disse Lula.
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O discurso agradou parte da comunidade científica internacional porque indicava uma mudança na política ambiental adotada durante o governomrjack bet aseu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que ficou conhecida pelo aumento nas taxasmrjack bet adesmatamento na Amazônia.
Dias depois,mrjack bet adezembro, Lula fez mais um movimento: confirmou Marina Silva (Rede Sustentabilidade) como ministra do Meio Ambientemrjack bet aseu governo, reeditando uma parceria que existiu durante os dois primeiros mandatosmrjack bet aLula.
As apostas continuarammrjack bet ajaneiro deste ano, já como presidente empossado. Lula lançou a candidaturamrjack bet aBelém como sede da COP30, que será realizadamrjack bet a2025. A ONU, organizadora da conferência, ainda não anunciou se aceitou o pedido feito pelo Brasil.
"É importante que os chefesmrjack bet aEstado e as pessoas quemrjack bet afato valorizam o meio ambiente venham para falar da Amazônia conhecendo a Amazônia”, disse Lulamrjack bet aum discursomrjack bet ajunho, durante a Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo governo francês,mrjack bet aParis.
Além desses movimentos, Lula incorporou o tema ambientalmrjack bet aseus discursos durante a maior partemrjack bet asuas agendas internacionais.
Em diversas oportunidades, ele defendeu que países ricos devem repassar recursos para paísesmrjack bet adesenvolvimento como formamrjack bet afinanciar iniciativas para impedir o desmatamento e lidar com as consequências das mudanças climáticas.
"Iremos fazer a COP30mrjack bet aum estado da Amazônia, para que todos vocês tenham a oportunidademrjack bet aconheceremmrjack bet aperto o ecossistema da Amazônia [...] e responsabilizar os países ricos para financiar os paísesmrjack bet adesenvolvimento que têm reservas florestais — porque não foi o povo africano que poluiu o mundo; não é o povo latino-americano que poluiu o mundo", disse Lulamrjack bet aoutro eventomrjack bet aParis,mrjack bet ajunho deste ano.
Ao mesmo tempomrjack bet aque se movimentavamrjack bet atorno do assunto, parte da comunidade internacional passou a prometer mais recursos.
Alemanha e Noruega, principais doadores do Fundo Amazônia, anunciaram que fariam novos aportes. Em abril, foi a vez dos Estados Unidos prometerem uma doaçãomrjack bet aUS$ 500 milhões ao fundo, o equivalente a aproximadamente R$ 2,5 bilhões. União Europeia e Reino Unido também se comprometeram a fazer doações para o combate ao desmatamento da Amazônia que totalizammrjack bet atornomrjack bet amais R$ 607 milhões.
'Falar mais alto'
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que a apostamrjack bet aLula na pauta ambiental como formamrjack bet aalavancar a influência do país no mundo e se tornar um porta-vozmrjack bet apaíses ricosmrjack bet aflorestas tropicais é resultado tantomrjack bet auma espéciemrjack bet a"cálculo" quantomrjack bet aoportunidade.
"Existe uma posição natural guardada para o Brasil neste cenário, pois temos 65% da Amazônia. A novidade deste novo governo Lula é que houve um entendimentomrjack bet aque a pauta ambiental é aquela na qual o Brasil consegue falar mais alto", afirmou o secretário-executivo da organização não-governamental Observatório do Clima, Márcio Astrini.
"Apesarmrjack bet ao governo ter interessesmrjack bet avárias agendas, como a intençãomrjack bet ater um assento permanente no Conselhomrjack bet aSegurança da ONU e, mais recentemente, uma tentativamrjack bet ainterlocução na guerra da Ucrânia, o presidente Lula sabe que a questão do meio ambiente e clima é a pauta que realmente o alavanca no cenário internacional", complementou Astrini.
Historicamente, Lula defende uma expansão no númeromrjack bet aassentos permanentes no Conselhomrjack bet aSegurança da ONU. Hoje os assentos permanentes são ocupados pelos Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China. O petista defende que mais países possam fazer parte do grupo, inclusive o Brasil. A proposta, no entanto, encontra resistência e nunca foi adotada.
Outra área na qual a política externa brasileira vem acumulando críticas é a posiçãomrjack bet aLulamrjack bet arelação à Guerra na Ucrânia. Apesarmrjack bet ao Brasil condenar oficialmente a invasão russa ao país europeu, Lula já deu declarações dizendo que tanto o presidente russo Vladimir Putin quanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski seriam responsáveis pelo conflito.
Lula também defende a criaçãomrjack bet auma espéciemrjack bet a"clube da paz" formado por países não envolvidos no conflito para mediar conversas sobre o fim da guerra. A proposta não foi bem recebida por países como os Estados Unidos, principal fornecedormrjack bet aarmas aos ucranianos.
A diretora-executiva da Plataforma Cipó, Maiara Folly, avalia que a apostamrjack bet aLula na pauta ambiental é resultadomrjack bet auma espéciemrjack bet a"vocação" do Brasil nesta área.
"A liderança brasileira nessa área é natural porque o Brasil é o país mais biodiverso do mundo. Isso só não nos dá o cacife necessário para liderar. A nova política externa está fazendo um grande esforço para colocar o país como líder nessa área", afirmou.
A diretora do Departamentomrjack bet aMeio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Maria Angélica Ikeda, afirmou que a cúpula desta semana é um exemplomrjack bet acomo o Brasil pretende atuar na área ambiental.
"Só o fatomrjack bet ao presidente (Lula) ter convocado a Cúpula da Amazônia antes mesmomrjack bet ater tomado posse demonstra a importância que ele atribui à conservação e uso da biodiversidade. Isso tudo mostra que o Brasil está interessadomrjack bet ase engajar com os demais países nos fóruns que tratam desses assuntos. A cúpula é a melhor mostra disso", afirmou a diplomata à BBC News Brasil.
Maiara Folly diz que uma das estratégias do novo mandatomrjack bet aLula para colocar o país como líder nessa área é a tentativamrjack bet a"unificar" as posiçõesmrjack bet apaíses ricosmrjack bet abiodiversidade não apenas da América do Sul, mas da África e da Ásia.
Isso explicaria, segundo Folly, o convite feito pelo Brasil à República Democrática do Congo, República do Congo e Indonésia à cúpulamrjack bet aBelém.
"Há um reconhecimentomrjack bet aque esse é um problema não só da região Amazônica, mas global", disse Folly.
Sem se colocar oficialmente como "porta-voz" dos países ricosmrjack bet aflorestas tropicais, Lula disse esperar que a cúpulamrjack bet aBelém consiga unificar posiçõesmrjack bet aconjuntomrjack bet apaíses.
"Esse encontro é importante porque vai balizar a discussão que será levada à COP-28, no final do ano, nos Emirados Árabes (Unidos)”, disse Lulamrjack bet auma entrevista na semana passada.
"O que queremos é dizer ao mundo o que vamos fazer com as nossas florestas e o que o mundo tem que fazer para nos ajudar, porque prometeram US$ 100 bilhõesmrjack bet a2009 e até hoje não saiu", criticou o presidente, referindo-se ao compromisso assumido (e até agora não cumprido) por países desenvolvidosmrjack bet afinanciar mecanismos para diminuir o desmatamento e mitigar efeitos das mudanças climáticasmrjack bet apaísesmrjack bet adesenvolvimento.
Lastro e limites da aposta
Para Márcio Astrini, um dos principais lastros da aposta que Lula faz na pauta ambiental internacionalmente pode ser, ao mesmo tempo, o seu limite: os resultados do Brasil no combate ao desmatamento na Amazônia e outros biomas como o Cerrado.
"O principal fator se chama resultado. Não adianta o presidente fazer discurso sobre preservação do meio ambiente e o desmatamento no Brasil aumentar ou o Congresso Nacional aprovar leis que são claramente contra a preservação ambiental", disse.
Pelo menosmrjack bet arelação à Amazônia, o governo tem comemorado uma redução nas taxasmrjack bet adesmatamento. Em julho, o Instituto Nacionalmrjack bet aPesquisas Espaciais (Inpe) divulgou uma reduçãomrjack bet a34% nos alertasmrjack bet adesmatamento na Amazônia no primeiro semestre deste ano na comparação com o primeiro semestremrjack bet a2022.
O governo divulgou que houve uma quedamrjack bet a7,4% nos alertasmrjack bet adesmatamento na Amazônia no período que vaimrjack bet aagostomrjack bet a2022 a julhomrjack bet a2023. A áreamrjack bet afloresta derrubada no período que engloba o último semestre do governo Bolsonaro e o primeiromrjack bet aLula foimrjack bet a7,9 mil quilômetros quadrados, a menor desde o intervalo entre 2018 e 2019.
No Cerrado, porém, houve aumentomrjack bet a16,5% nos alertasmrjack bet adesmatamento do bioma entre agostomrjack bet a2022 e julhomrjack bet a2023.
Astrini diz que os resultados domésticos do Brasil e a possibilidademrjack bet aunificar os países ricosmrjack bet abiodiversidade poderão aumentar o cacife do país nas negociações internacionais pelos recursos que os países ricos prometeram às naçõesmrjack bet adesenvolvimento.
"Uma coisa é você cobrar dinheiro sem dizer o que vai fazer com ele. Outra coisa é cobrar e dizer que sabe o que fazer e como vai usá-lo", afirmou o secretário-executivo do Observatório do Clima.
Maiara Folly aponta outra possível limitação da estratégia brasileira: a manutenção da aposta do Brasilmrjack bet acombustíveis fósseis. Essa fontemrjack bet aenergia é vista como uma das principais responsáveis pelas emissõesmrjack bet agases do efeito estufa que causam as mudanças climáticas.
A Petrobras, estatal controlada pelo governo, tem planos para explorar uma nova fronteira exploratóriamrjack bet apetróleo na área conhecida como Margem Equatorial, que vai do litoral do Amapá à costa do Rio Grande do Norte. A área é classificada por membros do governo como o "novo pré-sal".
Em maio, o Instituto Brasileiromrjack bet aMeio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou um pedidomrjack bet alicenciamento ambiental feito pela empresa para perfurar um poço na costa do Amapá, na bacia sedimentar da Foz do Rio Amazonas. O órgão alegou falhas no projeto enviado e faltamrjack bet agarantiasmrjack bet asegurançamrjack bet acasomrjack bet avazamentomrjack bet aóleo. A Petrobras defende que o projeto era adequado e recorreu da decisão.
A exploraçãomrjack bet anovas fontesmrjack bet apetróleo pelos países da região ganhou destaquemrjack bet ajaneiro, quando o governo da Colômbia anunciou que não daria mais autorizações para exploraçãomrjack bet anovas frentesmrjack bet apetróleo.
Em julho, durante uma reunião na cidade colombianamrjack bet aLetícia, Petro discursou, ao ladomrjack bet aLula, e indagou se os países da região iriam continuar explorando petróleo na Amazônia. O Brasil não sinaliza disposiçãomrjack bet aimpedir a exploraçãomrjack bet acombustíveis fósseis na região.
"Vamos permitir a exploraçãomrjack bet apetróleo na Amazônia? Vamos entregar blocos para exploração? Isso é gerar riqueza?", indagou Petro ao ladomrjack bet aLula, que não respondeu.
Na Cúpula da Amazônia, há a expectativamrjack bet aque o assunto volte a ser debatido pelos presidentes e ministros envolvidos.
Mayara Folly diz não acreditar que haverá consenso sobre o temamrjack bet aBelém.
"Não chegaremos a um consensomrjack bet aBelém, mas temos que começar a dar passos nessa direção porque o planeta exige que a gente faça isso", afirmou.