O que escolhaperak777 slotnovo líder do Hamas significa para Gaza e Israel:perak777 slot

Felicitações e preocupações

O Hamas recebeu cumprimentosperak777 slotgrupos palestinos por ter escolhido Yahya Sinwar como seu líder, incluindo o Fatah, com quem tem um históricoperak777 slotdesavenças.

Jibril Rajoub, secretário do Comitê Central do Fatah, disse que a decisão foi "uma resposta lógica e esperada ao assassinato do mártir Ismail Haniyeh".

Já o Ministro das Relações Exterioresperak777 slotIsrael, Israel Katz, escreveu no X (antigo Twitter) que a nomeaçãoperak777 slotSinwar era "outro bom motivo para eliminá-lo rapidamente".

O tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das forçasperak777 slotIsrael, disse que "mudar o statusperak777 slotSinwar não nos impedeperak777 slotcontinuar a tentar encontrá-lo e atacá-lo".

Palestinos cansados ​​da guerra manifestaram, porperak777 slotvez, preocupação e pessimismo após a nomeaçãoperak777 slotSinwar.

"Ele é um combatente. Como as negociações vão acontecer?", questionou Mohammed al-Sharif, que atualmente reside no centroperak777 slotDeir al-Balah após ter sido desalojado da Cidadeperak777 slotGaza, à agênciaperak777 slotnotícias AFP.

Os israelenses também receberam a notícia da nomeaçãoperak777 slotSinwar com desânimo. Um gerente corporativo chamado Hanan, que preferiu não revelar seu sobrenome, disse à AFP que "a escolha fala por si. Significa que eles escolheram Sinwar, e não acharam necessário procurar alguém menos radical, alguém com uma abordagem menos sangrenta".

Três mensagens do Hamas para Israel

Ao escolher Sinwar, o Hamas envia uma sérieperak777 slotmensagens para Israel e a comunidade internacional.

Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, afirmou à BBC Arabic, serviçoperak777 slotnotíciasperak777 slotárabe da BBC, que havia três mensagens por trás da escolhaperak777 slotSinwar.

A primeira é que o Hamas ainda é capazperak777 slottomar "decisões apropriadas" mesmoperak777 slotcircunstâncias difíceis, e que o movimento "permanece unido" — Hamdan disse que Sinwar foi escolhido por unanimidade.

A segunda é que "o movimento vai seguirperak777 slotfrente, e há líderes capazesperak777 slotcontinuar a marcha", e a terceira é que as "pressões não podem dissuadir o Hamasperak777 slotseus princípios firmes e constantes".

O escritor Bashir Abdel Fattah, pesquisador do Centro Al-Ahramperak777 slotEstudos Políticos e Estratégicos, acredita que a nomeaçãoperak777 slotSinwar é uma "mensagemperak777 slotescalada" do conflito.

"Escolher um líder militar conhecido porperak777 slotproximidade com o Irã eperak777 slotresistênciaperak777 slotrelação a Israel, sejaperak777 slotnível político ou militar, significa que o Hamas está insistindo na luta armada, e não vai recuar diante da pressão e dos golpes que recebeu", afirmou o especialista à BBC Arabic.

Liderandoperak777 slotdentroperak777 slotGaza

Esta não é a primeira vez que um líder do Hamas que vive dentro da Faixaperak777 slotGaza é eleito.

Ismail Haniyeh passou quase dois anosperak777 slotseu mandato dentro da Faixaperak777 slotGaza antesperak777 slotpartir para o Catar.

Osama Hamdan comentou que a gestão do Hamas "não vacilaperak777 slotnenhum momento, quer seu líder resida dentro ou fora da Faixaperak777 slotGaza".

Mas Sinwar é diferenteperak777 slotIsmail Haniyeh.

Israel ameaçou "encontrar [Sinwar]", responsabilizando-o pelos ataquesperak777 slot7perak777 slotoutubro, e o Exército israelense ofereceu uma recompensaperak777 slotUS$ 400 mil por informações que levassem àperak777 slotcaptura.

"Sinwar foi escolhido por questões pragmáticas", avalia Hassan Ayoub, professorperak777 slotciência política na Universidade Nacional An-Najah,perak777 slotNablus, na Cisjordânia.

"Assim como Israel mirouperak777 slotHaniyeh, poderia ter como alvo qualquer líder que morasse fora da Faixaperak777 slotGaza. Sinwar estáperak777 slotGaza, e Israel está tentando eliminá-lo há muito tempo."

Sinwar não é vistoperak777 slotpúblico desde 7perak777 slotoutubro.

Uma escolha inesperada

Após o assassinatoperak777 slotIsmail Haniyeh, alguns analistas argumentaram que Sinwar teria um papel importante na escolha do novo líder do Hamas, já que seu nome não estava entre os possíveis candidatos que circulavam na imprensa.

Mas a escolhaperak777 slotSinwar levantou questionamentos sobre se o Hamas tomou uma decisão precipitada. Alguns analistas sugeriram queperak777 slotgestão seria "temporária", e que alguém o substituiria após o fim da guerraperak777 slotGaza.

Osama Hamdan, representante do Hamas, refutou estas alegações, dizendo que um "estudo aprofundado levou todos a jurar lealdade a [Sinwar]".

Para Abdel Fattah, o Hamas "queria dar um sinalperak777 slotque é capazperak777 slotpreencher o vácuoperak777 slotliderança o mais rápido possível".

Hassan Ayoub acrescenta que a nomeaçãoperak777 slotSinwar também tem implicações na Cisjordânia ocupada.

"Ele é capazperak777 slotse comunicar com todas as facções palestinas, e tem procurado retomar as relações entre a Autoridade Palestina, liderada pelo Fatah, e o Hamas", observa.

Especialistas acreditam que durante seu mandato como chefe do Hamas na Faixaperak777 slotGaza, Sinwar seguiu uma políticaperak777 slot"diferenças zero" a nível interno e regional, uma vez que conseguiu a reconciliação com o regime egípcio, encerrou anosperak777 slotdistanciamento entre o movimento e o regime sírio, e tentou promover a reaproximação do Hamas com a Arábia Saudita.

O cargoperak777 slotchefe do gabinete político do Hamas é considerado o posto mais alto dentro da hierarquia do movimento.

O grupo realiza eleições gerais a cada quatro anos, durante as quais elege o Conselho Shura, que inclui os membros do gabinete político, que porperak777 slotvez elegem o chefe e o subchefe do gabinete.

Encontro amargo

Israel descreve Sinwar como "o mais complicado e radical", enquanto o ex-funcionário da agênciaperak777 slotsegurança israelense Micha Kobi, que interrogou Sinwar por maisperak777 slot150 horas enquanto ele era prisioneiro, diz que ele é "durão" e insensível, mas "não é um psicopata",perak777 slotacordo com o jornal americano Washington Post.

Com o assassinato do "moderado" Ismail Haniyeh, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estaria dianteperak777 slotum "confronto entre pares" com Sinwar, que entende a mentalidade israelense,perak777 slotacordo com o escritor Ihab Jabarin, especializadoperak777 slotassuntos israelenses.

"A mídiaperak777 slotoposição israelense propaga há muito tempo que Sinwar e Netanyahu foram a causa desta guerra, e agora esta profecia foi cumprida", afirmou Jabarin à BBC.

A emissoraperak777 slottelevisão pública israelense noticiou que a nomeaçãoperak777 slotSinwar é "surpreendente, e uma mensagem para Israelperak777 slotque ele está vivo, eperak777 slotque a liderança do Hamasperak777 slotGaza é forte e vai permanecer (forte)".

Jabarin cita algumas das conversasperak777 slotcírculos israelenses que "culpam Netanyahu primeiro pela libertaçãoperak777 slotSinwarperak777 slot2011, depois pelo ataqueperak777 slot7perak777 slotoutubro e, na sequência, pelo assassinatoperak777 slotHaniyeh, o que levou Sinwar à liderança do movimento".

Para as famílias dos reféns israelenses na Faixaperak777 slotGaza, a nomeaçãoperak777 slotSinwar é um "golpe fatal", na opiniãoperak777 slotJabarin.

Segundo a AFP,perak777 slot7perak777 slotoutubro, combatentes do Hamas fizeram 251 reféns israelenses, 111 dos quais ainda estãoperak777 slotGaza, incluindo 39 que o Exército israelense diz estarem mortos.

Israel respondeu com uma violenta campanha militar que matou pelo menos 39 mil pessoas, sendo a maioria mulheres e crianças,perak777 slotacordo com o Ministério da Saúdeperak777 slotGaza.

O que vai acontecer com as negociaçõesperak777 slotcessar-fogo?

O ex-chefe do Hamas Ismail Haniyeh desempenhou um papel fundamental como negociador durante mesesperak777 slotconversas por intermédioperak777 slotmediadores para alcançar um cessar-fogoperak777 slotGaza.

Yahya Sinwar, porperak777 slotvez, "não estava distante destas negociações, ele estava presente nos detalhes", afirmou Osama Hamdan à BBC.

Ele acrescenta que "as negociações vão continuar, e que a hesitação e a procrastinação das negociações são por parte do lado israelense".

Jabarin diz que, à medida que o primeiro aniversárioperak777 slot7perak777 slotoutubro se aproxima, e os reféns israelenses continuamperak777 slotGaza, Netanyahu "vai voltar à mesaperak777 slotnegociações mais cedo ou mais tarde, e vai enfrentar Sinwar".

Ele acredita que os EUA vão exercer pressão diplomática sobre o líderperak777 slotIsrael.

Já Israel insiste que não vai pararperak777 slotlutar até que todos os seus objetivosperak777 slotguerra sejam alcançados, incluindo a destruição militar e política do Hamas, e o retorno dos reféns tomadosperak777 slot7perak777 slotoutubro.

A Casa Branca afirmou na semana passada que Israel e o Hamas ainda estavam pertoperak777 slotchegar a um acordoperak777 slotcessar-fogo, apesar dos crescentes temoresperak777 slotuma guerra regional após o assassinatoperak777 slotIsmail Haniyeh,perak777 slotTeerã.

Os esforçosperak777 slotmediação foram bem-sucedidosperak777 slotnovembroperak777 slot2023, quando os dois lados concordaram com uma trégua humanitária temporáriaperak777 slotquatro dias que foi estendida por mais dois dias, permitindo a libertaçãoperak777 slot50 mulheres e pessoas menoresperak777 slot19 anos mantidas reféns pelo Hamas,perak777 slottroca da libertaçãoperak777 slot150 mulheres e menores palestinos detidosperak777 slotprisões israelenses.